set206141

Confira como está o mercado da soja

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de quedas de até R$ 2,50/saca, com negócios lentos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A Volatilidade segue sendo a marca no mercado de soja nos últimos dias, o anúncio de que 9 membros da OPEP diminuirão a produção de petróleo permitiu a soja recuperar-se em mais de US$ 0,20 p/bu hoje no pregão, dando alguma oportunidade para que a comercialização evoluísse um pouco mais”, comenta.

“Porém, do lado do produtor, o dia foi de mau humor, haja visto que os preços de pedra caíram (R$ 3,00), refletindo o mercado de ontem. No porto, a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 141,00 sobre rodas no melhor momento, marcando manutenção. No interior, em Cruz Alta o preço passou por manutenção, seguindo a R$ 134,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 133,50, marcando baixa de R$ 0,50/saca”, completa.

Sem variação de preços em Santa Catarina, com negócios parados. “Preços seguem em terreno negativo em Santa Catarina. Embora os preços não tenham caído hoje, o fato de não terem melhorado diante de movimentações positivas do mercado é um mal sinal de que a estrutura interna do estado está indecisa sobre o que fazer. O mercado tem tido notável volatilidade e poucos negócios saem. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 136,50 para abril com entrega imediata, marcando queda de R$ 4,50/saca”, indica.

Desvalorizações na casa dos R$ 2,00/saca no Paraná, enquanto os negócios seguem lentos. “Mais um dia parado no mercado paranaense, preços se desvalorizam de forma geral mesmo diante da recuperação da soja em Chicago. Apesar dos preços em queda, a movimentação dos preços segue sem gerar mudanças significativas no cenário que já fomos capazes de observar na semana passada. Os preços brasileiros estão sendo impactados pela melhora no clima dos Estados Unidos e por consequência a expectativa de maior oferta para o fim da safra”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

set206076

Agronegócio e serviços deram impulso ao PIB no primeiro trimestre

O bom desempenho do agronegócio, a resiliência do setor de serviços e a boa performance dos segmentos mais expostos à transferência de renda por parte do governo contribuíram para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Os dados oficiais serão divulgados nesta quinta-feira (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estimativas apontam para uma expansão de mais de 1% em relação ao último trimestre de 2022.

O banco Itaú e a corretora XP Investimentos projetam avanço de 1,4%. O Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), enquanto isso, estimou crescimento de 1,6% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2023, comparativamente aos últimos três meses de 2022.

“O expressivo desempenho da agropecuária é o principal responsável pelo crescimento. Além disso, destaca-se também o desempenho positivo dos serviços, com crescimento em praticamente todas as suas atividades, o que sinaliza certa resiliência deste setor no início de 2023”, diz a coordenadora da pesquisa da FGV, Juliana Trece.

Ela aponta, entretanto, que é importante destacar que o crescimento da agropecuária foi bastante concentrado e não deve manter o mesmo ritmo ao longo do ano. “A forte contribuição da produção de soja e sua elevada participação no valor adicionado da agricultura foram cruciais para o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, complementa.

Números do BC também sinalizam para um bom desempenho da economia brasileira no início do ano. No primeiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) variou 2,4% sobre o último trimestre de 2022.

O governo federal conta com um avanço do PIB de 1,2% no primeiro trimestre, segundo projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O número é mais baixo que o projetado por algumas instituições privadas. Por outro lado, a SPE recentemente elevou sua estimativa para o PIB do ano todo de 1,6% para 1,9%, nesse caso bem acima das expectativas do mercado financeiro, que sinalizam para uma alta de 1,26%, segundo o boletim Focus, do BC.

“O aumento do crescimento esperado para este ano reflete a divulgação de indicadores econômicos com resultados melhores do que os projetados para o primeiro trimestre e para o início do segundo”, informa a secretaria.

Campo é o principal motor da expansão do PIB no 1º trimestre

O principal motor da expansão da economia no primeiro trimestre deve ser o campo. A safra de grãos de verão foi estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 302,6 milhões de toneladas, 16,4% a mais do que no ciclo anterior.

Para este ano, o banco holandês Rabobank aponta que commodities ligadas à exportação deverão ter ganhos expressivos de produção. É o caso da soja, cuja estimativa é de um crescimento de 18,6%; milho, 9,6%; algodão, 9%; cana, 7,1% e café, 4%. A instituição financeira projeta um incremento de 1,2% no PIB anual.
As exportações de commodities ligadas ao campo também vão bem. Se as vendas externas de soja permaneceram estáveis no primeiro

trimestre, as de milho tiveram um crescimento de 3,2 vezes no comparativo entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, atingindo US$ 2,8 bilhões.

“Os dados de abates também vêm surpreendendo, refletindo o aumento das exportações de proteína animal”, apontam analistas do Bradesco. Os negócios com a carne suína se expandiram 30,2%, totalizando US$ 602 milhões nos três primeiros meses do ano.

Impulsos ao PIB em outros setores

O Rabobank também aponta que segmentos mais sensíveis à renda vêm se beneficiando de estímulos fiscais. É o caso dos supermercados, que segundo o IBGE tiveram um crescimento de 3,2% no volume de vendas no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado.

O setor de serviços também permanece forte, especialmente os ramos de transporte e armazenagem, beneficiados pela safra recorde. O volume de serviços prestados cresceu 5,8% nos três primeiros meses do ano em relação à mesma época de 2022.

Outro ramo que vem mostrando um desempenho vigoroso, segundo avaliação do Bradesco, é a indústria extrativa. O segmento registrou uma expansão de 3,4% entre os primeiros trimestres de 2022 e de 2023.

A instituição financeira considera que as perspectivas favoráveis para a produção de petróleo e de minério de ferro devem impedir uma desaceleração mais intensa da indústria.

Atividade econômica perdeu força, mas menos que o esperado

Os estrategistas Maurício Une e Renan Alves, do Rabobank, apontam que indicadores de alta frequência mostram que o ritmo da atividade econômica vem perdendo força. Porém, a desaceleração é mais suave que a esperada até pouco tempo atrás.

Para os próximos trimestres, espera-se uma perda de tração. Segundo Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos, as razões são o aperto do crédito, a dissipação do impulso pós-Covid e o enfraquecimento do mercado de trabalho, que sinalizou para uma taxa de desemprego de 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril. Na virada do ano, ele estava em 7,9%.

Mas, mesmo com este cenário, o ponto médio (mediana) das projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2023 vem aumentando nas últimas quatro semanas, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Elas passaram de 1% para 1,26%.

Porém, esta expansão maior neste ano pode se traduzir em uma perda de ritmo do crescimento em 2024. A sinalização para o crescimento da atividade econômica no próximo ano caiu de 1,41%, há quatro semanas, para 1,3%, agora.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo

set205495

Monitoramento agrícola indica que umidade do solo favoreceu o desenvolvimento das lavouras

A análise das condições da safra de verão e inverno 2022/2023 nas principais regiões produtoras revela que, no período de 1º a 21 de maio, houve um aumento no volume de precipitações nas regiões Norte e Sul do país. No caso da Região Norte, as condições climáticas favoreceram especialmente o desenvolvimento do milho segunda safra. Já na Região Sul, as chuvas que estiveram concentradas no estado do Rio Grande do Sul contribuíram para a recuperação do armazenamento hídrico no solo, sem prejudicar a colheita da soja e o preparo das áreas para a semeadura dos cultivos de inverno. Os dados constam no Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado na quinta-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o estudo, o tempo seco no Centro-Sul reduziu a umidade no solo, mas em outras regiões produtoras as temperaturas médias foram mais amenas e contribuíram para a menor evaporação. Esse fator possibilitou a manutenção da umidade no solo em níveis satisfatórios para a semeadura, o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra e de inverno na maior parte do país. Conforme observado no mês anterior, o déficit hídrico persistiu em áreas da Bahia e de Minas Gerais.

O acompanhamento do Índice de Vegetação dos principais estados produtores de milho segunda safra estão refletindo a normalidade no desenvolvimento das lavouras. Apesar do atraso na semeadura, o índice está evoluindo acima da safra anterior e da média histórica em praticamente todas as regiões.

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração da Conab com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de outros agentes que contribuem com os dados pesquisados em campo. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo, disponível no site da Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

set205767

Mercado da soja volta a crescer

Com a valorização do dólar frente ao Real, a liquidez no mercado interno de soja voltou a crescer, à medida que atraiu importadores ao Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores também foram estimulados a negociar, neste caso, diante da elevação dos prêmios de exportação.

Segundo dados do boletim informativo do Cepea, as altas nos prêmios e nos preços domésticos foram limitadas pelos estoques elevados no País, uma vez que a colheita da safra 2022/23 segue para a reta final. Ressalta-se que, embora o ritmo de negócios tenha se aquecido nos últimos dias, a comercialização desta temporada está inferior ao de safras passadas.

Veja as cotações da soja AQUI.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set205554

16% dos agricultores que produzem sem agrotóxico são paranaenses

No estado do Paraná, há aproximadamente 4 mil produtores que adotam práticas orgânicas, o maior número em todo o país. Segundo informações fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esses produtores representam 16% do total de agricultores certificados no Brasil que não utilizam agrotóxicos em sua produção.

A redução do uso desses produtos pode ser tratada com técnicas agroecológicas de cultivo. É o que explica o engenheiro agrônomo do IDR-PR Edivan José Possamai.

Segundo ele a produção agroecológica substitui técnicas nocivas de uso de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças por técnicas de manejo.

Apesar do Paraná ser reconhecido nacionalmente pelo destaque na agricultura orgânica, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) registrou um aumento significativo de 7 vezes nas apreensões de agrotóxicos em comparação com o ano de 2021. Conforme informações fornecidas pela corporação, a maioria dos produtos confiscados são classificados como proibidos para uso no país.

Fonte: Band News/Izabella Machado, com supervisão de Lorena Pelanda Foto: Jaelson Lucas/AEN

set205690

BNDES anuncia R$ 3,6 bilhões em recursos para safrinha

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou nesta quinta-feira (25) que R$ 3,6 bilhões em recursos serão destinados para a colheita da safrinha, nome dado ao cultivo plantado no verão e logo após a safra e colhido entre o outono e o inverno.

A verba será repassada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), informou a Agência Brasil. “Vamos começar a abrir o cadastro, nos próximos dias”, disse Mercadante, em entrevista concedida após participar do evento Dia da Indústria, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

not47463

Setor produtivo do Paraná alerta para problemas com escoamento da próxima safra

Os problemas constantes na principal rodovia que leva ao litoral do Paraná, a BR-277, preocupam o setor produtivo. No início do ano, o escoamento da safra de verão foi comprometido. Grande parte, que iria via Porto de Paranaguá, foi enviada para Santa Catarina e São Paulo. Agora a questão é: Como será com a Safra 2023/2024. Saiba mais.

set205266

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277 nos setores do transporte e do agronegócio do Paraná
A Esalq/LOG elaborou um estudo técnico apontando o impacto causado nos setores agropecuário e de transporte pelos incidentes registrados na BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e que afetaram o escoamento da safra. A avaliação leva em conta diferentes cenários e circunstância.

Veja detalhes no link abaixo

https://www.sistemafaep.org.br/avaliacao-dos-potenciais-impactos-da-paralisacao-da-br-277-nos-setores-do-transporte-e-do-agronegocio-do-parana/

Fonte e foto – Sistema Faep

set205328

Governo ajusta distribuição de limites equalizáveis do Plano Safra 2022/2023

O Ministério da Fazenda publicou nessa quarta-feira (24/05) a Portaria Nº 446, para ajustar a distribuição de Limites Equalizáveis no Plano Safra 2022/2023. O ato altera a Portaria Nº 6.454, de 19 de julho 2022, que autorizou o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais concedidos no âmbito do Plano Safra 2022/2023, que se encerra em 30 de junho deste ano.

Bancos contemplados – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa foram os bancos contemplados pelo ajuste dos limites definidos nessa quarta-feira.

Reforço – O governo federal destinou mais R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor. Segundo a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento publicada no dia 11 de maio, serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.

Equalização – Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 7,429 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio no âmbito do Pronamp. (Mapa).

Fonte e foto – Sistema Ocepar