set20594

Porto de Paranaguá é o primeiro porto público do Brasil a receber certificação ambiental global

O Porto de Paranaguá, no Paraná, se tornou o primeiro porto público brasileiro a conquistar o certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. O reconhecimento é feito pela Organização de Portos Marítimos Europeus (ESPO) e coloca o porto paranaense como referência mundial em gestão e boas práticas ambientais.

“Essa certificação é uma garantia, para investidores e clientes de que nossas operações cumprem requisitos de boas práticas ambientais. É resultado de um trabalho conjunto com toda a comunidade portuária e deve atrair ainda mais negócios e investimentos para o Estado, tornando o porto mais competitivo no mercado global”, destaca o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Para ele, o selo reforça o compromisso de desenvolver Paranaguá como um porto de classe mundial. Na semana passada, a Portos do Paraná recebeu uma comitiva da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, dentro do projeto de expansão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Estado.

“Nosso objetivo é ter um desempenho ambiental e operacional de alta performance, nos melhores padrões globais”, disse.
A conquista vem depois de uma inspeção rigorosa feita pelo Lloyd’s Register Quality Assurance, um órgão internacional independente, com sede no Reino Unido. “A auditoria é criteriosa, feita de forma neutra. A avaliação considera o perfil do porto e a interação da atividade portuária com o meio ambiente”, explica o auditor líder do processo, Rogério Duarte.

“Um dos requisitos é a existência de uma declaração de política ambiental, o cumprimento de aspectos legais, as responsabilidades e recursos, a revisão da conformidade e a existência de um relatório enviado bianualmente ambiental e exemplos de boas práticas”, completa.

O certificado é voltado especificamente para a atividade portuária, seguindo preceitos e regulamentos do ISO 14001, e com base em um sistema de revisão chamado de Port Environmental Review System (PERS).

Para conquistar o selo, foram quase três anos de trabalho. “Inicialmente passamos por uma pré-avaliação que chamamos de Self Diagnosis Method. Consolidamos procedimentos e regulamentos, promovemos a remodelação de programas e com a ajuda de operadores e empresas, partimos para emissão do certificado”, conta João Paulo Ribeiro Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.

A chancela tem validade de dois anos. No Brasil, além de Paranaguá, que é um porto público, somente o porto privado do Açu, no Rio de Janeiro, possui a certificação.

Expansão Portuária

O certificado chega em momento de expansão das atividades no Estado. De 2017 a 2022, os portos paranaenses (Paranaguá e Antonina) registraram aumento de quase 14% na movimentação de cargas, chegando ao recorde histórico de 58,3 milhões de toneladas. Neste primeiro quadrimestre, o total acumulado passa das 19 milhões de toneladas, 2% a mais que as 18,7 milhões registradas de janeiro a abril no ano passado.

Fonte e Foto: AEN

set206141

Confira como está o mercado da soja

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de quedas de até R$ 2,50/saca, com negócios lentos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A Volatilidade segue sendo a marca no mercado de soja nos últimos dias, o anúncio de que 9 membros da OPEP diminuirão a produção de petróleo permitiu a soja recuperar-se em mais de US$ 0,20 p/bu hoje no pregão, dando alguma oportunidade para que a comercialização evoluísse um pouco mais”, comenta.

“Porém, do lado do produtor, o dia foi de mau humor, haja visto que os preços de pedra caíram (R$ 3,00), refletindo o mercado de ontem. No porto, a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 141,00 sobre rodas no melhor momento, marcando manutenção. No interior, em Cruz Alta o preço passou por manutenção, seguindo a R$ 134,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 133,50, marcando baixa de R$ 0,50/saca”, completa.

Sem variação de preços em Santa Catarina, com negócios parados. “Preços seguem em terreno negativo em Santa Catarina. Embora os preços não tenham caído hoje, o fato de não terem melhorado diante de movimentações positivas do mercado é um mal sinal de que a estrutura interna do estado está indecisa sobre o que fazer. O mercado tem tido notável volatilidade e poucos negócios saem. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 136,50 para abril com entrega imediata, marcando queda de R$ 4,50/saca”, indica.

Desvalorizações na casa dos R$ 2,00/saca no Paraná, enquanto os negócios seguem lentos. “Mais um dia parado no mercado paranaense, preços se desvalorizam de forma geral mesmo diante da recuperação da soja em Chicago. Apesar dos preços em queda, a movimentação dos preços segue sem gerar mudanças significativas no cenário que já fomos capazes de observar na semana passada. Os preços brasileiros estão sendo impactados pela melhora no clima dos Estados Unidos e por consequência a expectativa de maior oferta para o fim da safra”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

set205495

Monitoramento agrícola indica que umidade do solo favoreceu o desenvolvimento das lavouras

A análise das condições da safra de verão e inverno 2022/2023 nas principais regiões produtoras revela que, no período de 1º a 21 de maio, houve um aumento no volume de precipitações nas regiões Norte e Sul do país. No caso da Região Norte, as condições climáticas favoreceram especialmente o desenvolvimento do milho segunda safra. Já na Região Sul, as chuvas que estiveram concentradas no estado do Rio Grande do Sul contribuíram para a recuperação do armazenamento hídrico no solo, sem prejudicar a colheita da soja e o preparo das áreas para a semeadura dos cultivos de inverno. Os dados constam no Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado na quinta-feira (25), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o estudo, o tempo seco no Centro-Sul reduziu a umidade no solo, mas em outras regiões produtoras as temperaturas médias foram mais amenas e contribuíram para a menor evaporação. Esse fator possibilitou a manutenção da umidade no solo em níveis satisfatórios para a semeadura, o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra e de inverno na maior parte do país. Conforme observado no mês anterior, o déficit hídrico persistiu em áreas da Bahia e de Minas Gerais.

O acompanhamento do Índice de Vegetação dos principais estados produtores de milho segunda safra estão refletindo a normalidade no desenvolvimento das lavouras. Apesar do atraso na semeadura, o índice está evoluindo acima da safra anterior e da média histórica em praticamente todas as regiões.

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração da Conab com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de outros agentes que contribuem com os dados pesquisados em campo. Clique aqui e acesse a íntegra do estudo, disponível no site da Companhia.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

set205767

Mercado da soja volta a crescer

Com a valorização do dólar frente ao Real, a liquidez no mercado interno de soja voltou a crescer, à medida que atraiu importadores ao Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, vendedores também foram estimulados a negociar, neste caso, diante da elevação dos prêmios de exportação.

Segundo dados do boletim informativo do Cepea, as altas nos prêmios e nos preços domésticos foram limitadas pelos estoques elevados no País, uma vez que a colheita da safra 2022/23 segue para a reta final. Ressalta-se que, embora o ritmo de negócios tenha se aquecido nos últimos dias, a comercialização desta temporada está inferior ao de safras passadas.

Veja as cotações da soja AQUI.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set205690

BNDES anuncia R$ 3,6 bilhões em recursos para safrinha

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou nesta quinta-feira (25) que R$ 3,6 bilhões em recursos serão destinados para a colheita da safrinha, nome dado ao cultivo plantado no verão e logo após a safra e colhido entre o outono e o inverno.

A verba será repassada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), informou a Agência Brasil. “Vamos começar a abrir o cadastro, nos próximos dias”, disse Mercadante, em entrevista concedida após participar do evento Dia da Indústria, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set205554

16% dos agricultores que produzem sem agrotóxico são paranaenses

No estado do Paraná, há aproximadamente 4 mil produtores que adotam práticas orgânicas, o maior número em todo o país. Segundo informações fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esses produtores representam 16% do total de agricultores certificados no Brasil que não utilizam agrotóxicos em sua produção.

A redução do uso desses produtos pode ser tratada com técnicas agroecológicas de cultivo. É o que explica o engenheiro agrônomo do IDR-PR Edivan José Possamai.

Segundo ele a produção agroecológica substitui técnicas nocivas de uso de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças por técnicas de manejo.

Apesar do Paraná ser reconhecido nacionalmente pelo destaque na agricultura orgânica, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) registrou um aumento significativo de 7 vezes nas apreensões de agrotóxicos em comparação com o ano de 2021. Conforme informações fornecidas pela corporação, a maioria dos produtos confiscados são classificados como proibidos para uso no país.

Fonte: Band News/Izabella Machado, com supervisão de Lorena Pelanda Foto: Jaelson Lucas/AEN

set205185

Aberta submissão de trabalhos científicos para Reunião de Pesquisa de Soja

A comissão organizadora da 38ª edição Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), a ser realizada nos dias 23 e 24 de agosto de 2023, em Londrina (PR), está recebendo a submissão de trabalhos técnicos, na forma de resumos expandidos, até 23 de junho. Os procedimentos para elaboração dos documentos que serão publicados na versão online dos Resumos Expandidos da 38ª Reunião de Pesquisa de Soja podem ser consultados aqui: https://reuniaodesoja.com.br//trabalhos

Os resumos podem ser elaborados, a partir de diferentes linhas temáticas descritas a seguir: Genética e Melhoramento, Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, Entomologia, Plantas Daninhas, Fitopatologia, Tecnologia de Sementes, Transferência de Tecnologia e Socioeconomia e Pós-Colheita e Segurança Alimentar.

O pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Henning, presidente da RPS, ressalta que a Reunião de Pesquisa de Soja é o principal fórum de pesquisa do complexo agropecuário da soja e tem caráter estritamente técnico. A programação técnica do evento irá apresentar os principais avanços da pesquisa, debater os desafios da safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão.

Uma das novidades da RPS será o espaço dedicado a expositores que possam contribuir com o aprimoramento das discussões e inovações que estão surgindo no campo e no mercado. A expectativa com a exposição é promover uma vitrine tecnológica de produtos, tecnologias e

Inscrições e informações: reuniaodesoja.com.br.
Fonte e imagem – Embrapa Soja

set205266

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277 nos setores do transporte e do agronegócio do Paraná
A Esalq/LOG elaborou um estudo técnico apontando o impacto causado nos setores agropecuário e de transporte pelos incidentes registrados na BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e que afetaram o escoamento da safra. A avaliação leva em conta diferentes cenários e circunstância.

Veja detalhes no link abaixo

https://www.sistemafaep.org.br/avaliacao-dos-potenciais-impactos-da-paralisacao-da-br-277-nos-setores-do-transporte-e-do-agronegocio-do-parana/

Fonte e foto – Sistema Faep

set205328

Governo ajusta distribuição de limites equalizáveis do Plano Safra 2022/2023

O Ministério da Fazenda publicou nessa quarta-feira (24/05) a Portaria Nº 446, para ajustar a distribuição de Limites Equalizáveis no Plano Safra 2022/2023. O ato altera a Portaria Nº 6.454, de 19 de julho 2022, que autorizou o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais concedidos no âmbito do Plano Safra 2022/2023, que se encerra em 30 de junho deste ano.

Bancos contemplados – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa foram os bancos contemplados pelo ajuste dos limites definidos nessa quarta-feira.

Reforço – O governo federal destinou mais R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor. Segundo a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento publicada no dia 11 de maio, serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.

Equalização – Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 7,429 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio no âmbito do Pronamp. (Mapa).

Fonte e foto – Sistema Ocepar