O vazio sanitário da soja no Paraná, que iniciou no último sábado (10) segue até 10 de setembro. Saiba mais.
Corredor Leste de Paranaguá teve recorde mensal de movimentação com 2,5 milhões de toneladas
As exportações de soja (grão e farelo) pelo Corredor Leste do Porto de Paranaguá (Corex) movimentaram um total de 2.567.755 toneladas em maio de 2023, o maior volume mensal já alcançado desde a sua inauguração, em 1973. O recorde mensal anterior dos 11 terminais interligados no complexo era de 2.474.705 toneladas embarcadas em abril de 2020.
Segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, ao final do 1º trimestre a expectativa dos terminais era a de carregar cerca de 2 milhões de toneladas no período, ou seja, foram quase 568 mil toneladas a mais. “Mesmo sem qualquer volume de milho, ou seja, só com soja e farelo de soja, superamos o recorde anterior com muita produtividade e com melhoria nos tempos operacionais”, afirmou.
O tempo médio de atracação nos berços do corredor reduziu de 2,81 dias em maio de 2022 para 2,31 dias em maio deste ano. Já a produtividade média de embarque passou 850,41 toneladas/hora para 1.155,83 toneladas/hora no mesmo período. “Considerando a estiagem, alcançamos uma produtividade diária no embarque de 94.402,76 toneladas”, completou Garcia.
Portos do Paraná registra maior movimentação mensal da história em maio de 2023
As 2.567.755 toneladas também representam crescimento de 49,5% na comparação com a movimentação registrada em maio de 2022, de 1.718.048 toneladas. De todo o volume embarcado pelo Corex em maio de 2023, 1.912.307 toneladas foram de soja em grão, o equivalente a 74%. Os outros 26% foram de farelo de soja, reunindo 655.448,5 toneladas. Neste maio, não houve embarque de milho ou trigo pelo corredor leste.
No acumulado do ano, mesmo com dois dias a mais de paralisação por chuva, já são 9.014.528 toneladas carregadas pelo Corex, de janeiro a maio de 2023. Comparando às 7.693.161 toneladas registradas em 2022, no mesmo período, a alta é de quase 17,2%.
Soja
Maior também foi o mês com maior movimentação de soja (1.912.307 toneladas). Foram movimentadas, desde o começo do ano, 346.881 toneladas em janeiro, 324.670 toneladas em fevereiro, 954.833 toneladas em março e 1.409.057 toneladas em abril.
Corredor
Os embarques do Corredor Leste de Exportação do Porto de Paranaguá são realizados por três berços: 212, 213 e 214. Foram 40 navios carregados no mês passado, contra 30 de maio de 2022. O berço que mais produziu no embarque foi o 213: 16 navios e 1.054.688 toneladas de carga.
No complexo, operam interligados por correias transportadoras os silos públicos (vertical e horizontais) operados pelos integrantes da Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP); AGTL; Cargill; Cimbessul; Centrosul; Coamo; Coamo II; Cotriguaçu; Interalli; Louis Dreyfus; e Rocha.
Fonte e Foto: AEN
Nova direção toma posse na Apasem
Presidente, diretores e conselheiros fiscais assumem posto para o biênio 2023/2025. Associação é a entidade que representa o setor de sementes no Paraná. Saiba mais.
Nova direção da Apasem toma posse hoje
A cerimônia posse do novo presidente, diretores e conselheiros da Apasem, para o biênio 2023/2025, será realizada na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Saiba mais.
Plano Safra: será todo agricultura de baixo carbono
“Estamos trabalhando para que o Plano Safra possa ser apresentado em meados de junho, todo ele com uma agricultura de baixo carbono”, adiantou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que participou ontem, de forma virtual, de evento do Insper sobre economia verde.
Ela afirmou que o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, está conduzindo essa agenda com os Ministério do Meio Ambiente, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, Pasta comandada pelo ministro Paulo Teixeira. “Queremos começar um processo de transição, em que se inicia com o que é basal (…), e depois o plano inteiro será assim”.
Para o produtor conseguir acesso ao Plano Safra, exemplificou a ministra, o básico será que a propriedade rural tenha Cadastro Ambiental Rural (CAR) e que o imóvel não esteja sobre unidades de conservação. “À medida que vai se cumprindo etapas, pode-se ter redução de juros”, disse ela. “Fiz uma metáfora ao ministro Fávaro, que o Plano Safra poderia ter uma gradação, com os produtores que estão aderindo ao programa e iniciando a cumprir com a trajetória de transição, que seriam os A. Depois viriam os AA e os AAA. A partir de um determinado patamar, se começaria a ter um redutor de juros”, adiantou.
“No novo Plano Safra, vamos começar com o que é basal, e depois o plano inteiro será assim” — Marina Silva
Todo proprietário rural que incorporar tecnologias de baixo carbono, em uma escala que ainda está sendo analisada, terá vantagens na taxa de juro. Isso também seria um estímulo para a adoção de boas práticas.
Hoje, o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) é apenas uma fração do Plano Safra, que se esgota rapidamente. “A ideia é que toda a agropecuária brasileira será estimulada para ser de baixo carbono, em escala ascendente. Essa é a mensagem que queremos dar de forma clara e forte”, disse ao Valor João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
“Não vai haver mais aquela dicotomia que era absurda, do Plano Safra com R$ 300 bilhões e o Plano ABC, que é a Agricultura de Baixo Carbono, com R$ 5 bilhões. Uma coisa ínfima”, disse Capobianco no evento. “Era uma loucura, porque quando se abria o crédito do Plano Safra, em poucos dias acabava o crédito da agricultura de baixo carbono, que era muito pouco. Agora, será anunciado nas próximas semanas o Plano Safra que será todo ele Plano ABC. Com uma escala, e juros diminuindo, ele vai se tornar mais atrativo. O proprietário rural vai ter estímulo para ir incorporando as tecnologias de baixo carbono”, afirmou.
“De algo mais basal, como disse a ministra, que é o CAR a algo mais avançado, que é a agricultura carbono-neutro”, acrescentou. “Já temos vários setores da agropecuária que são carbono neutro no Brasil. Esses terão que ter melhores vantagens na hora do crédito rural, do que aquelas que insistem no modelo predatório de 0,5 cabeça de gado por hectare, sem nenhuma técnica de agricultura de baixo carbono”, disse o secretário-executivo do MMA.
“Estamos prevendo um salto de estímulo na agricultura de baixo carbono nos próximos anos”, concluiu Capobianco. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vai anunciar o novo Plano Safra no mês que vem.
Fonte: Portal do Agronegócio via Agência UDOP de Notícias Foto: Divulgação
BR-376/PR sentido Santa Catarina tem faixa bloqueada até quarta-feira (7) para reinstalação de sensores de pesagem
A BR-376/PR está com uma das faixas bloqueada no km 639 em Tijucas do Sul, sentido Santa Catarina, para reinstalação de sensores de pesagem em movimento. A previsão da Arteris Litoral Sul, responsável pela reconstrução do pavimento, é que as atividades acabem até quarta-feira (7), se as condições climáticas estiverem favoráveis. O tráfego flui com lentidão no trecho, com 3 km de fila.
De acordo com a concessionária, a reinstalação dos sensores está sendo feita pela necessidade de aumentar a capacidade estrutural do trecho, além de os equipamentos ajudarem na fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), alertando quando surgir excesso de peso e de velocidade.
Fonte e Foto: CBN
Mercado reduz previsão de inflação pela 3ª semana e eleva projeção para o PIB
Pela terceira semana consecutiva, agentes do mercado financeiro projetam uma queda na inflação deste ano em 5,69 de acordo com dados do Relatório Focus divulgados nesta segunda (5). Há uma semana, a expectativa era de 5,71%, e de 6,02% há quatro semanas.
A previsão ocorre após a divulgação do bom resultado do PIB (Produto Interno Bruto) divulgado na semana passada melhor do que o esperado pelo mercado, de 1,9% no primeiro trimestre. A expectativa era de 1,2% e foi o melhor resultado para um início de ano desde 2010, quando a economia brasileira cresceu 2,2%.
O Relatório Focus deste começo de semana também aponta uma alta no apanhado do PIB para o ano todo, terminando em 1,68% ao final de 2023. Os agentes do mercado financeiro também projetam uma queda na cotação do dólar pela terceira semana seguida, de R$ 5,10 para o ano.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo
Preços do milho enfraquecidos
As vendas de milho estão pontuais no mercado interno, e os preços, enfraquecidos. Conforme dados do boletim informativo do Cepea, consumidores realizam compras apenas quando necessário, aguardando possíveis desvalorizações mais intensas do milho, fundamentados no avanço da colheita da segunda safra, que deve ser recorde.
Veja as cotações do milho AQUI.
Vendedores, por sua vez, demonstram preocupação com os recentes patamares de preços, mas alguns estão mais flexíveis nos valores e/ou prazos de pagamento.
Fonte: Agrolink Foto: Divulgação
Agronegócio e serviços deram impulso ao PIB no primeiro trimestre
O bom desempenho do agronegócio, a resiliência do setor de serviços e a boa performance dos segmentos mais expostos à transferência de renda por parte do governo contribuíram para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Os dados oficiais serão divulgados nesta quinta-feira (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estimativas apontam para uma expansão de mais de 1% em relação ao último trimestre de 2022.
O banco Itaú e a corretora XP Investimentos projetam avanço de 1,4%. O Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), enquanto isso, estimou crescimento de 1,6% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2023, comparativamente aos últimos três meses de 2022.
“O expressivo desempenho da agropecuária é o principal responsável pelo crescimento. Além disso, destaca-se também o desempenho positivo dos serviços, com crescimento em praticamente todas as suas atividades, o que sinaliza certa resiliência deste setor no início de 2023”, diz a coordenadora da pesquisa da FGV, Juliana Trece.
Ela aponta, entretanto, que é importante destacar que o crescimento da agropecuária foi bastante concentrado e não deve manter o mesmo ritmo ao longo do ano. “A forte contribuição da produção de soja e sua elevada participação no valor adicionado da agricultura foram cruciais para o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, complementa.
Números do BC também sinalizam para um bom desempenho da economia brasileira no início do ano. No primeiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) variou 2,4% sobre o último trimestre de 2022.
O governo federal conta com um avanço do PIB de 1,2% no primeiro trimestre, segundo projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O número é mais baixo que o projetado por algumas instituições privadas. Por outro lado, a SPE recentemente elevou sua estimativa para o PIB do ano todo de 1,6% para 1,9%, nesse caso bem acima das expectativas do mercado financeiro, que sinalizam para uma alta de 1,26%, segundo o boletim Focus, do BC.
“O aumento do crescimento esperado para este ano reflete a divulgação de indicadores econômicos com resultados melhores do que os projetados para o primeiro trimestre e para o início do segundo”, informa a secretaria.
Campo é o principal motor da expansão do PIB no 1º trimestre
O principal motor da expansão da economia no primeiro trimestre deve ser o campo. A safra de grãos de verão foi estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 302,6 milhões de toneladas, 16,4% a mais do que no ciclo anterior.
Para este ano, o banco holandês Rabobank aponta que commodities ligadas à exportação deverão ter ganhos expressivos de produção. É o caso da soja, cuja estimativa é de um crescimento de 18,6%; milho, 9,6%; algodão, 9%; cana, 7,1% e café, 4%. A instituição financeira projeta um incremento de 1,2% no PIB anual.
As exportações de commodities ligadas ao campo também vão bem. Se as vendas externas de soja permaneceram estáveis no primeiro
trimestre, as de milho tiveram um crescimento de 3,2 vezes no comparativo entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, atingindo US$ 2,8 bilhões.
“Os dados de abates também vêm surpreendendo, refletindo o aumento das exportações de proteína animal”, apontam analistas do Bradesco. Os negócios com a carne suína se expandiram 30,2%, totalizando US$ 602 milhões nos três primeiros meses do ano.
Impulsos ao PIB em outros setores
O Rabobank também aponta que segmentos mais sensíveis à renda vêm se beneficiando de estímulos fiscais. É o caso dos supermercados, que segundo o IBGE tiveram um crescimento de 3,2% no volume de vendas no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado.
O setor de serviços também permanece forte, especialmente os ramos de transporte e armazenagem, beneficiados pela safra recorde. O volume de serviços prestados cresceu 5,8% nos três primeiros meses do ano em relação à mesma época de 2022.
Outro ramo que vem mostrando um desempenho vigoroso, segundo avaliação do Bradesco, é a indústria extrativa. O segmento registrou uma expansão de 3,4% entre os primeiros trimestres de 2022 e de 2023.
A instituição financeira considera que as perspectivas favoráveis para a produção de petróleo e de minério de ferro devem impedir uma desaceleração mais intensa da indústria.
Atividade econômica perdeu força, mas menos que o esperado
Os estrategistas Maurício Une e Renan Alves, do Rabobank, apontam que indicadores de alta frequência mostram que o ritmo da atividade econômica vem perdendo força. Porém, a desaceleração é mais suave que a esperada até pouco tempo atrás.
Para os próximos trimestres, espera-se uma perda de tração. Segundo Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos, as razões são o aperto do crédito, a dissipação do impulso pós-Covid e o enfraquecimento do mercado de trabalho, que sinalizou para uma taxa de desemprego de 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril. Na virada do ano, ele estava em 7,9%.
Mas, mesmo com este cenário, o ponto médio (mediana) das projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2023 vem aumentando nas últimas quatro semanas, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Elas passaram de 1% para 1,26%.
Porém, esta expansão maior neste ano pode se traduzir em uma perda de ritmo do crescimento em 2024. A sinalização para o crescimento da atividade econômica no próximo ano caiu de 1,41%, há quatro semanas, para 1,3%, agora.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo
Monitoramento agrícola indica que umidade do solo favoreceu o desenvolvimento das lavouras
A análise das condições da safra de verão e inverno 2022/2023 nas principais regiões produtoras revela que, no período de 1º a 21 de maio, houve um aumento no volume de precipitações nas regiões Norte e Sul do país. Saiba mais.