O vazio sanitário da soja no Paraná, que iniciou no último sábado (10) segue até 10 de setembro. Saiba mais.
Nova direção toma posse na Apasem
A cerimônia de posse da nova direção da Apasem ganhou destaque em vários veículos de comunicação especializados e também da imprensa geral. Confira matéria publicada no Jornal Indústria e Comércios de Curitiba.
Nova direção toma posse na Apasem
Presidente, diretores e conselheiros fiscais assumem posto para o biênio 2023/2025. Associação é a entidade que representa o setor de sementes no Paraná. Saiba mais.
Plano Safra: será todo agricultura de baixo carbono
“Estamos trabalhando para que o Plano Safra possa ser apresentado em meados de junho, todo ele com uma agricultura de baixo carbono”, adiantou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que participou ontem, de forma virtual, de evento do Insper sobre economia verde.
Ela afirmou que o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, está conduzindo essa agenda com os Ministério do Meio Ambiente, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, Pasta comandada pelo ministro Paulo Teixeira. “Queremos começar um processo de transição, em que se inicia com o que é basal (…), e depois o plano inteiro será assim”.
Para o produtor conseguir acesso ao Plano Safra, exemplificou a ministra, o básico será que a propriedade rural tenha Cadastro Ambiental Rural (CAR) e que o imóvel não esteja sobre unidades de conservação. “À medida que vai se cumprindo etapas, pode-se ter redução de juros”, disse ela. “Fiz uma metáfora ao ministro Fávaro, que o Plano Safra poderia ter uma gradação, com os produtores que estão aderindo ao programa e iniciando a cumprir com a trajetória de transição, que seriam os A. Depois viriam os AA e os AAA. A partir de um determinado patamar, se começaria a ter um redutor de juros”, adiantou.
“No novo Plano Safra, vamos começar com o que é basal, e depois o plano inteiro será assim” — Marina Silva
Todo proprietário rural que incorporar tecnologias de baixo carbono, em uma escala que ainda está sendo analisada, terá vantagens na taxa de juro. Isso também seria um estímulo para a adoção de boas práticas.
Hoje, o Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) é apenas uma fração do Plano Safra, que se esgota rapidamente. “A ideia é que toda a agropecuária brasileira será estimulada para ser de baixo carbono, em escala ascendente. Essa é a mensagem que queremos dar de forma clara e forte”, disse ao Valor João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
“Não vai haver mais aquela dicotomia que era absurda, do Plano Safra com R$ 300 bilhões e o Plano ABC, que é a Agricultura de Baixo Carbono, com R$ 5 bilhões. Uma coisa ínfima”, disse Capobianco no evento. “Era uma loucura, porque quando se abria o crédito do Plano Safra, em poucos dias acabava o crédito da agricultura de baixo carbono, que era muito pouco. Agora, será anunciado nas próximas semanas o Plano Safra que será todo ele Plano ABC. Com uma escala, e juros diminuindo, ele vai se tornar mais atrativo. O proprietário rural vai ter estímulo para ir incorporando as tecnologias de baixo carbono”, afirmou.
“De algo mais basal, como disse a ministra, que é o CAR a algo mais avançado, que é a agricultura carbono-neutro”, acrescentou. “Já temos vários setores da agropecuária que são carbono neutro no Brasil. Esses terão que ter melhores vantagens na hora do crédito rural, do que aquelas que insistem no modelo predatório de 0,5 cabeça de gado por hectare, sem nenhuma técnica de agricultura de baixo carbono”, disse o secretário-executivo do MMA.
“Estamos prevendo um salto de estímulo na agricultura de baixo carbono nos próximos anos”, concluiu Capobianco. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vai anunciar o novo Plano Safra no mês que vem.
Fonte: Portal do Agronegócio via Agência UDOP de Notícias Foto: Divulgação
Preços do milho enfraquecidos
As vendas de milho estão pontuais no mercado interno, e os preços, enfraquecidos. Conforme dados do boletim informativo do Cepea, consumidores realizam compras apenas quando necessário, aguardando possíveis desvalorizações mais intensas do milho, fundamentados no avanço da colheita da segunda safra, que deve ser recorde.
Veja as cotações do milho AQUI.
Vendedores, por sua vez, demonstram preocupação com os recentes patamares de preços, mas alguns estão mais flexíveis nos valores e/ou prazos de pagamento.
Fonte: Agrolink Foto: Divulgação
BR-376/PR sentido Santa Catarina tem faixa bloqueada até quarta-feira (7) para reinstalação de sensores de pesagem
A BR-376/PR está com uma das faixas bloqueada no km 639 em Tijucas do Sul, sentido Santa Catarina, para reinstalação de sensores de pesagem em movimento. A previsão da Arteris Litoral Sul, responsável pela reconstrução do pavimento, é que as atividades acabem até quarta-feira (7), se as condições climáticas estiverem favoráveis. O tráfego flui com lentidão no trecho, com 3 km de fila.
De acordo com a concessionária, a reinstalação dos sensores está sendo feita pela necessidade de aumentar a capacidade estrutural do trecho, além de os equipamentos ajudarem na fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), alertando quando surgir excesso de peso e de velocidade.
Fonte e Foto: CBN
Mercado reduz previsão de inflação pela 3ª semana e eleva projeção para o PIB
Pela terceira semana consecutiva, agentes do mercado financeiro projetam uma queda na inflação deste ano em 5,69 de acordo com dados do Relatório Focus divulgados nesta segunda (5). Há uma semana, a expectativa era de 5,71%, e de 6,02% há quatro semanas.
A previsão ocorre após a divulgação do bom resultado do PIB (Produto Interno Bruto) divulgado na semana passada melhor do que o esperado pelo mercado, de 1,9% no primeiro trimestre. A expectativa era de 1,2% e foi o melhor resultado para um início de ano desde 2010, quando a economia brasileira cresceu 2,2%.
O Relatório Focus deste começo de semana também aponta uma alta no apanhado do PIB para o ano todo, terminando em 1,68% ao final de 2023. Os agentes do mercado financeiro também projetam uma queda na cotação do dólar pela terceira semana seguida, de R$ 5,10 para o ano.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Marcelo Andrade/Arquivo Gazeta do Povo
Nova direção da Apasem toma posse hoje
A cerimônia posse do novo presidente, diretores e conselheiros da Apasem, para o biênio 2023/2025, será realizada na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Saiba mais.
Agronegócio e serviços deram impulso ao PIB no primeiro trimestre
O bom desempenho do agronegócio, a resiliência do setor de serviços e a boa performance dos segmentos mais expostos à transferência de renda por parte do governo contribuíram para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. Os dados oficiais serão divulgados nesta quinta-feira (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e estimativas apontam para uma expansão de mais de 1% em relação ao último trimestre de 2022.
O banco Itaú e a corretora XP Investimentos projetam avanço de 1,4%. O Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), enquanto isso, estimou crescimento de 1,6% na atividade econômica no primeiro trimestre de 2023, comparativamente aos últimos três meses de 2022.
“O expressivo desempenho da agropecuária é o principal responsável pelo crescimento. Além disso, destaca-se também o desempenho positivo dos serviços, com crescimento em praticamente todas as suas atividades, o que sinaliza certa resiliência deste setor no início de 2023”, diz a coordenadora da pesquisa da FGV, Juliana Trece.
Ela aponta, entretanto, que é importante destacar que o crescimento da agropecuária foi bastante concentrado e não deve manter o mesmo ritmo ao longo do ano. “A forte contribuição da produção de soja e sua elevada participação no valor adicionado da agricultura foram cruciais para o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, complementa.
Números do BC também sinalizam para um bom desempenho da economia brasileira no início do ano. No primeiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) variou 2,4% sobre o último trimestre de 2022.
O governo federal conta com um avanço do PIB de 1,2% no primeiro trimestre, segundo projeção da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda. O número é mais baixo que o projetado por algumas instituições privadas. Por outro lado, a SPE recentemente elevou sua estimativa para o PIB do ano todo de 1,6% para 1,9%, nesse caso bem acima das expectativas do mercado financeiro, que sinalizam para uma alta de 1,26%, segundo o boletim Focus, do BC.
“O aumento do crescimento esperado para este ano reflete a divulgação de indicadores econômicos com resultados melhores do que os projetados para o primeiro trimestre e para o início do segundo”, informa a secretaria.
Campo é o principal motor da expansão do PIB no 1º trimestre
O principal motor da expansão da economia no primeiro trimestre deve ser o campo. A safra de grãos de verão foi estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 302,6 milhões de toneladas, 16,4% a mais do que no ciclo anterior.
Para este ano, o banco holandês Rabobank aponta que commodities ligadas à exportação deverão ter ganhos expressivos de produção. É o caso da soja, cuja estimativa é de um crescimento de 18,6%; milho, 9,6%; algodão, 9%; cana, 7,1% e café, 4%. A instituição financeira projeta um incremento de 1,2% no PIB anual.
As exportações de commodities ligadas ao campo também vão bem. Se as vendas externas de soja permaneceram estáveis no primeiro
trimestre, as de milho tiveram um crescimento de 3,2 vezes no comparativo entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, atingindo US$ 2,8 bilhões.
“Os dados de abates também vêm surpreendendo, refletindo o aumento das exportações de proteína animal”, apontam analistas do Bradesco. Os negócios com a carne suína se expandiram 30,2%, totalizando US$ 602 milhões nos três primeiros meses do ano.
Impulsos ao PIB em outros setores
O Rabobank também aponta que segmentos mais sensíveis à renda vêm se beneficiando de estímulos fiscais. É o caso dos supermercados, que segundo o IBGE tiveram um crescimento de 3,2% no volume de vendas no primeiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado.
O setor de serviços também permanece forte, especialmente os ramos de transporte e armazenagem, beneficiados pela safra recorde. O volume de serviços prestados cresceu 5,8% nos três primeiros meses do ano em relação à mesma época de 2022.
Outro ramo que vem mostrando um desempenho vigoroso, segundo avaliação do Bradesco, é a indústria extrativa. O segmento registrou uma expansão de 3,4% entre os primeiros trimestres de 2022 e de 2023.
A instituição financeira considera que as perspectivas favoráveis para a produção de petróleo e de minério de ferro devem impedir uma desaceleração mais intensa da indústria.
Atividade econômica perdeu força, mas menos que o esperado
Os estrategistas Maurício Une e Renan Alves, do Rabobank, apontam que indicadores de alta frequência mostram que o ritmo da atividade econômica vem perdendo força. Porém, a desaceleração é mais suave que a esperada até pouco tempo atrás.
Para os próximos trimestres, espera-se uma perda de tração. Segundo Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos, as razões são o aperto do crédito, a dissipação do impulso pós-Covid e o enfraquecimento do mercado de trabalho, que sinalizou para uma taxa de desemprego de 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril. Na virada do ano, ele estava em 7,9%.
Mas, mesmo com este cenário, o ponto médio (mediana) das projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2023 vem aumentando nas últimas quatro semanas, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Elas passaram de 1% para 1,26%.
Porém, esta expansão maior neste ano pode se traduzir em uma perda de ritmo do crescimento em 2024. A sinalização para o crescimento da atividade econômica no próximo ano caiu de 1,41%, há quatro semanas, para 1,3%, agora.
Fonte: Gazeta do Povo Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo
Confira como está o mercado da soja
O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve dia de quedas de até R$ 2,50/saca, com negócios lentos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A Volatilidade segue sendo a marca no mercado de soja nos últimos dias, o anúncio de que 9 membros da OPEP diminuirão a produção de petróleo permitiu a soja recuperar-se em mais de US$ 0,20 p/bu hoje no pregão, dando alguma oportunidade para que a comercialização evoluísse um pouco mais”, comenta.
“Porém, do lado do produtor, o dia foi de mau humor, haja visto que os preços de pedra caíram (R$ 3,00), refletindo o mercado de ontem. No porto, a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 141,00 sobre rodas no melhor momento, marcando manutenção. No interior, em Cruz Alta o preço passou por manutenção, seguindo a R$ 134,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 133,50, marcando baixa de R$ 0,50/saca”, completa.
Sem variação de preços em Santa Catarina, com negócios parados. “Preços seguem em terreno negativo em Santa Catarina. Embora os preços não tenham caído hoje, o fato de não terem melhorado diante de movimentações positivas do mercado é um mal sinal de que a estrutura interna do estado está indecisa sobre o que fazer. O mercado tem tido notável volatilidade e poucos negócios saem. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 136,50 para abril com entrega imediata, marcando queda de R$ 4,50/saca”, indica.
Desvalorizações na casa dos R$ 2,00/saca no Paraná, enquanto os negócios seguem lentos. “Mais um dia parado no mercado paranaense, preços se desvalorizam de forma geral mesmo diante da recuperação da soja em Chicago. Apesar dos preços em queda, a movimentação dos preços segue sem gerar mudanças significativas no cenário que já fomos capazes de observar na semana passada. Os preços brasileiros estão sendo impactados pela melhora no clima dos Estados Unidos e por consequência a expectativa de maior oferta para o fim da safra”, conclui.
Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação









