Os produtores rurais interessados em participar da 22ª edição do Concurso Café Qualidade Paraná têm até 30 de setembro para se inscrever nas unidades municipais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) ou nos sindicatos rurais. O evento é promovido pela Câmara Setorial do Café do Paraná, que é formada pelo Sistema FAEP, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), IDR-Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina. Pela primeira vez, a cerimônia de encerramento será realizada em Curitiba, no dia 12 de novembro.
Com a realização da premiação na capital paranaense, o concurso busca dar mais visibilidade aos produtos entre os consumidores. Além disso, os cafeicultores terão a oportunidade de conhecer e estar em contato direto com o mercado consumidor, com possibilidade de venda para cafeterias.
“Os produtores rurais aprovados na prova de peneira terão o deslocamento até Curitiba custeado pelo Sistema FAEP, incluindo hospedagem e alimentação. Além disso, em comparação ao ano passado, houve um aumento no aporte do valor da premiação para esta edição. Essas ações reforçam o compromisso da entidade em valorizar a produção dos cafés especiais do Paraná”, destaca Bruno Vizioli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP.
Nos últimos anos, o IDR-Paraná também investiu na formação de técnicos e extensionistas para a avaliação dos cafés. Atualmente, o concurso conta com a participação de oito Q-graders de nível internacional e dez juízes do IDR-Paraná, profissionais altamente qualificados na análise de cafés especiais.
O Concurso Café Qualidade Paraná é o terceiro maior prêmio do gênero no Brasil, ficando atrás apenas de iniciativas realizadas em Minas Gerais e Espírito Santo, os maiores produtores nacionais de café.
Regulamento
O concurso é dividido nas categorias de café natural e café cereja descascado ou despolpado. Podem participar proprietários rurais, meeiros, arrendatários e/ou parceiros, com comprovação de atividade cafeeira no Paraná. Os lotes deverão ser compostos por 100% de café arábica produzido na propriedade inscrita.
O processo de avaliação inclui etapas de coleta das amostras, quantificação, classificação física e a prova sensorial, também chamada de “prova de xícara”. Nessa fase, os cafés serão avaliados por jurados com base na metodologia de avaliação sensorial estabelecida pela Associação de Cafés Especiais (Specialty Coffee Association – SCA, em inglês).
Fonte: Faep
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