O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) destaca um cenário diversificado para o feijão-Carioca, refletindo as particularidades de cada região produtora do país. Empacotadores estão especialmente otimistas com a chegada do feijão-Carioca irrigado, previsto para chegar ao mercado nacional no final de julho. No entanto, a expectativa é de que a oferta seja suficiente apenas para suprir a demanda interna.
Em Minas Gerais, os preços do Feijão-Carioca têm mostrado variações significativas. Ontem, a referência de negócios foi de R$ 330 por saca de 60 quilos para notas 8,5/9, enquanto o Feijão comercial está cotado em torno de R$ 200 no Paraná. Apesar dos preços elevados em Minas Gerais, há relatos de que produtores com Feijões de alta qualidade estão encontrando dificuldades para vender seus estoques há mais de dez dias, o que aponta para uma demanda potencialmente limitada na região.
Já no Paraná, a situação do mercado do Feijão-Carioca é distinta. Os preços praticados são mais baixos, refletindo uma oferta relativamente maior. As notas de Feijão comercial estão em torno de R$ 200 por saca, o que indica uma diferença substancial em relação aos preços observados em Minas Gerais.
Em contrapartida, o mercado do Feijão-Preto enfrenta um cenário de maior cautela entre os produtores paranaenses. Muitos continuam reticentes em vender sua produção, o que pode sinalizar uma expectativa de valorização futura ou uma percepção de que os preços atuais não refletem o valor real do produto. Essa resistência à venda pode impactar diretamente a dinâmica de oferta e demanda, contribuindo para um mercado potencialmente mais volátil.
Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Canva
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