Uma das esteiras aéreas para o transporte de grãos aos navios no Porto de Paranaguá foi interditada nesta quarta-feira (3) por auditores fiscais do Ministério do Trabalho. Segundo o órgão, a medida foi necessária devido à problemas de manutenção no equipamento, com acúmulo exagerado de poeira, o que ocasionaria risco de explosão. A empresa responsável pela estrutura já foi notificada e deve tomar todas as medidas exigidas por parte da fiscalização para que a esteira volte a operar normalmente.
A interdição não deve interromper as operações do porto.
De acordo com o auditor-fiscal Diego Alfaro, que também atua na coordenação da operação, também foram identificados problemas devido à quantidade de poeira acima do normal.
Ainda segundo ele, não havia registro ou certificação dos materiais, dos equipamentos, luminárias ou maquinários que fossem adequados para essa área classificada de risco.
O auditor explica que, como as áreas estão todas interligadas, um acidente desse tipo poderia alastrar rapidamente o fogo para outros locais.
Alfaro ressaltou que, caso sejam constatadas novas irregularidades nas demais áreas, outras interdições podem ocorrer.
A CBN Curitiba procurou a Portos do Paraná, que administra o Porto de Paranaguá. A empresa se posicionou por meio de nota: “A Portos do Paraná informa que o berço 214 segue operando normalmente e a interdição de uma das esteiras não afeta a movimentação de cargas. O particulado encontrado no local é inerente à atividade do porto, ou seja, a movimentação de cargas a granel. Constantemente as associações responsáveis pelos locais promovem a limpeza, o que já aconteceu com o local apontado na fiscalização”.
Ainda de acordo com a Portos do Paraná, já houve a limpeza do espaço citado pelo Ministério do Trabalho.
Fonte: CBN Foto: Divulgação
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