Dentre os testes de vigor mais difundidos, o teste de envelhecimento acelerado se destaca, devido à sua precisão e sensibilidade em detectar diferenças de qualidade entre lotes de sementes com germinação semelhante (Pereira et al., 2015), além de, ser capaz de proporcionar informações sobre a qualidade fisiológica das sementes com alto grau de precisão (Hampton; TeKrony, 1995). Esse teste foi desenvolvido por Delouche (1965), que estudou o efeito fisiológico na semente armazenada sob condições elevadas de temperatura e umidade relativa durante um curto período de tempo.
As bases fisiológicas desse teste advêm dos estudos de Crocker e Groves (1915), que observaram que a morte das sementes durante o armazenamento era causada pela coagulação de proteínas e que esse processo era acelerado pelo aquecimento da massa de sementes. Com base nisso, sugeriram que testes de germinação conduzidos após a exposição relativamente rápida de sementes a temperaturas elevadas (50 oC a 100 oC), poderiam ser úteis para estimar o seu potencial de armazenamento.
O primeiro estudo relacionado à submissão da semente ao estresse da alta temperatura associado com alta umidade relativa foi efetuado por Helmer et al. (1962) que avaliaram o desempenho fisiológico de sementes de trevo após a exposição a condições ambientais de temperaturas entre 35 oC e 40 oC e 100% de umidade relativa. Sementes de oito lotes com porcentagem de germinação semelhantes foram submetidas ao envelhecimento artificial e armazenados durante cinco meses a 20 oC e 75% de umidade relativa do ar.
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Fonte: Embrapa
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