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Ciclone extratropical provoca estragos no Rio Grande do Sul e mantém alerta para o Sul e Sudeste

A formação de um novo ciclone extratropical nesta segunda-feira (8) causou estragos em diversas regiões do Rio Grande do Sul. O fenômeno, que já havia sido previsto e explicado pela meteorologista Desirée Brandt em entrevista ao Notícias Agrícolas, segue em deslocamento pelo Sul do país, e o alerta para novos prejuízos permanece válido tanto para os estados sulinos quanto para parte da região Sudeste.

Nas próximas 24 horas, os maiores volumes de chuva são esperados para a região central do Rio Grande do Sul, onde os acumulados podem chegar a 90 milímetros. A faixa de divisa entre Paraná e São Paulo também preocupa, com previsão de chuvas entre 60 mm e 90 mm. Além das precipitações intensas, há risco de ventos fortes, alagamentos pontuais e transtornos em áreas urbanas e rurais, exigindo atenção redobrada de produtores e moradores das regiões afetadas.

A Tempo OK divulgou mais detalhes sobre o fenômeno: As rajadas de vento podem ultrapassar 80 km/h em alguns locais, com risco de quedas de galhos, pequenos danos em estruturas mais frágeis e dificuldade no deslocamento, especialmente em áreas abertas. Também há possibilidade de trovoadas, o que pode tornar o tempo ainda mais instável.

Uma das cidades impactadas foi Flores da Cunha, localizada na Serra Gaúcha.

Devido às instabilidades previstas, o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), publicou alertas para as seguintes localidades:

Região Sudeste: São Paulo

Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrências de enxurradas urbanas e extravasamento de córregos, com drenagem deficiente, nas Regiões Geográficas Intermediárias de São Paulo, Sorocaba e Campinas (SP) (em amarelo, na Figura 1), devido à previsão de pancadas de chuva isoladas, que podem ocorrer com intensidade moderada a forte.

Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná

Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrências de inundações pontuais, extravasamento de córregos, alagamentos urbanos em áreas rebaixadas com drenagem deficiente, nas Regiões Geográficas Intermediárias de Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul (RS); Florianópolis, Joinville e Blumenau (SC) (em amarelo, na Figura 1), devido à previsão de chuva ao longo do dia, que podem ocorrer na forma de pancadas com intensidade moderada a forte, podendo atingir altos acumulados de precipitação. Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrências de enxurradas urbanas e extravasamento de córregos, com drenagem deficiente, nas Regiões Geográficas Intermediárias de Pelotas, Santa Cruz do Sul, Porto Alegre (RS), além de Curitiba (PR) (em laranja, na Figura 1), devido à previsão de chuva ao longo do dia, que podem ocorrer na forma de pancadas com intensidade moderada a forte, podendo atingir altos acumulados de precipitação.

Fonte: Notícias Agrícolas

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