Nesta semana acontece mais uma edição do Show Rural Coopavel. E a Apasem, mais uma vez está presente neste importante evento do Agronegócio Brasileiro. Na tarde de terça-feira (06), o diretor institucional da Associação, Jonas Farias Pinto, ministrou palestra no espaço da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel, em parceria com o CREA-PR e Mutua, onde foi discorrido sobre o tema ‘Legislação de Sementes’ e ‘Divulgação da Campanha Contra Pirataria de Sementes’
Um paranaense em defesa do agronegócio brasileiro
Por Everson Mizga
No começo de 2023, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (bancada ruralista), posto o qual deve permanecer até 2025. Filho e neto de família com tradição na política Estadual e Federal, o parlamentar tem a missão de defender as necessidades do segmento agropecuário de todo o pais. “Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram esse trabalho antes de mim”, declarou Lupion nesta entrevista exclusiva concedida a Revista Apasem, frisando ainda que a condução nestes primeiros meses tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. “Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro, nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.
Porém o parlamentar, que somente neste ano já apresentou 147 propostas legislativas de sua autoria e 113 votações nominais em plenário, tem jogo de cintura e é conhecido por ter pulso firme nas decisões que afetam o setor. A experiência na vida política e seu trabalho em defesa do agro o credenciaram como o nome mais preparado para tal função. Em sua trajetória política, foi eleito deputado estadual pelo Paraná em 2010 e 2104. Em 2018 a população o escolheu como representante Federal. Ainda na Assembleia Legislativa do Paraná atuou como presidente da Comissão da Agricultura e vice-presidente das Comissões de Segurança Pública e Meio Ambiente, além de ter sido membro da Comissão de Constituição e Justiça.
Antes de alçar voos na política, seguindo os passos de seu pai e avós, porém, Pedro Lupion buscou base na formação para poder contribuir com a sociedade por meio do legislativo. É graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade, sendo mestre em Ciências Políticas nas universidades Francisco de Vittoria e Rey Juan Carlos, na Espanha. É especialista em Comunicação Política e Campanhas Eleitorais, com pós-graduação pela Georgetown University, instituição católica do Distrito de Columbia, nos Estados Unidos. Também se especializou em Administração Pública e Governança com pós-graduação pela George Washington University (EUA). Abaixo, confira na integra a entrevista que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion, Concedeu a Revista Apasem.
Revista Apasem – Qual é papel da Frente Parlamentar do Agronegócio no Congresso Nacional? Como o senhor vem conduzindo esse grupo e qual legado pretende deixar para o setor neste período em que representa um segmento essencial para a economia brasileira?
Deputa Federal – Pedro Lupion – A Frente Parlamentar da Agropecuária reúne cerca de 350 deputados e senadores unicamente para fazer a defesa dos produtores rurais brasileiros e de suas necessidades. Presidir essa frente, a bancada ruralista, é uma honra e uma responsabilidade muito grande, por causa dos parlamentares de valor que o fizeram antes de mim: Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás, a ex-ministra e hoje senadora Tereza Cristina, o meu pai Abelardo Lupion e tantos outros que estiveram nessa posição. Nossa condução tem sido a de resolver os problemas dos produtores rurais de maneira técnica, com dados, sem deixar a ideologia influenciar. Isso é difícil, já que a imensa maioria da frente é de oposição ao atual governo, assim como eu. Mas na hora de tratarmos dos problemas do agro, nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo.
R.A – Antes do sr. Assumir o cargo de presidente, já tinha uma atuação muito forte junto a bancada do Agronegócio e da própria Frente. Quais as conquistas para o setor que a FPA pode comemorar? Quais os resultados colhidos hoje, por exemplo, com a aprovação do novo Marco Temporal, Regulação de uso de Defensivos e ou a modernização da lei de Biossegurança?
D.F.P.L – Todos esses projetos citados ainda estão em discussão ou tramitação no Congresso, principalmente no Senado, onde a atuação da ex-ministra Tereza Cristina e do nosso vice-presidente Zequinha Marinho, tem ajudado a melhorar o diálogo com os senadores. Essa melhor atuação no Senado ajudou a fazer o Marco Temporal já ser aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, e levaram o projeto dos defensivos agrícolas a começar a andar na Casa. Sobre as conquistas para o setor, eu citaria as duas Leis do Agro, textos de minha autoria, que aprovamos no governo Jair Bolsonaro, e que ajudaram a desburocratizar o acesso ao crédito rural pelos produtores. Também tivemos uma vitória importante na Reforma Tributária, onde conseguimos salvar o setor. Ao percebermos que o texto passaria de qualquer jeito, atuamos para evitar perdas. Conseguimos conquistas para o cooperativismo, ao colocarmos o ato cooperativo na Constituição, evitamos tributação de insumos para o agronegócio, como defensivos agrícolas, aviões e máquinas, entre outras vitórias.
R.A – Na sua visão, quais as principais necessidades que o agronegócio possui hoje no Brasil?
D.F.P.L – Essa questão do Marco Temporal é, talvez, a mais grave que tivemos nos últimos anos. Veja, se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo, podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena. Isso causaria uma insegurança jurídica tremenda no país. É ferir de morte o direito de propriedade. Por isso, nosso objetivo é aprovar o projeto do Marco Temporal no Senado, enquanto ficamos de olho em como votarão os ministros do STF nesse julgamento.
R.A – A pirataria de sementes é uma das preocupações hoje no setor sementeiro. Muitas campanhas vêm sendo realizadas, na intenção de conscientizar o setor de que, uma boa lavoura começa com semente de qualidade. Como evitar que as sementes piratas ganhem espaço no agronegócio brasileiro?
D.F.P.L – É o barato que pode sair caro. Vai comprar a semente por um preço menor, mas pode sofrer um prejuízo enorme. A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular. Além disso, elas são comercializadas de maneira informal, o que dificulta a fiscalização. Acredito que o caminho possa ser fortalecer os órgãos de controle, a defesa agropecuária principalmente, além de conscientizar os produtores rurais sobre os riscos de usar tais sementes. De como esse barato pode custar muito caro mais na frente.
Olho 01 – “Na hora de tratarmos dos problemas do agro, nossa atuação é pautada pela técnica, sempre de olho no que pode melhorar a vida de quem vive e trabalha no campo”.
Olho 02 – “A compra de uma semente pirata vai levar não só aquele produtor a perder qualidade, mas aumentar o gasto com pesticidas e até afetar a imagem de todos os produtores da região, se a informação circular” Olho 03 – “Se o Marco não for reconhecido, cidadãos de cidades como Guaíra e Terra Rôxa, no Paraná, por exemplo, podem ser desapropriados de suas casas por algum laudo que aponte que aquela área era área indígena”.
Soluções inovadoras em sementes, biológicos e proteção de cultivos serão apresentadas pela Corteva Agriscience
A Corteva Agriscience marca presença na 36ª edição do Show Rural Coopavel, que acontece de 5 a 9 de fevereiro, em Cascavel (PR), para levar aos agricultores suas principais inovações em sementes, biológicos e proteção de cultivos – da semente até a colheita -, que vem os auxiliando nos desafios diários da lavoura e elevando a produtividade e rentabilidade. Na edição de 2024, a empresa segue levando as inovações pesquisadas e desenvolvidas nos últimos anos para ajudar a maximizar a produção e a proteção dos produtores do Oeste do Paraná.
Realidade virtual para as Boas Práticas Agrícolas
A área de Boas Práticas Agrícolas da Corteva também estará presente no evento com o compromisso de promover ainda mais conhecimento sobre uma agricultura mais segura, produtiva, responsável e sustentável. Para isso, vai proporcionar uma experiência de realidade virtual e imersiva com os agricultores por meio de óculos 3D, farão uma visita às lavouras para entender o Manejo Integrado de Doenças (MID) por meio a aplicação de fungicidas e funcionamento desses produtos nas plantas e o Manejo Integrado de Pragas (MIP), abordando o funcionamento das proteínas Bt nas pragas. Após a experiência, o visitante pode responder ao quiz “Como estão seus conhecimentos em boas práticas agrícolas”. No teste, questões de MID, MIP, tecnologia da aplicação e segurança do trabalhador estarão presentes.
Biotecnologia nas lavouras
Entre as principais inovações da Corteva está o Sistema Enlist®, que traz evolução e uma nova opção de escolha ao agricultor. Em sua terceira safra, o Sistema Enlist® promove uma experiência completa ao agricultor e possui como principais benefícios: diversidade de herbicidas para a pós emergência da soja Enlist®, conveniência na aplicação e flexibilidade de uso, além do maior controle na aplicação do Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina). O Sistema Enlist® é formado pelos pilares de Sementes e Biotecnologia, Herbicidas e Genética de Alta Produtividade, aliado ao pilar de Boas Práticas Agrícolas. As sementes Enlist E3® são tolerantes aos herbicidas Enlist® Colex-D®, glifosato e glufosinato de amônio. Já as sementes Conkesta E3®, além da tolerância aos três herbicidas, trazem também duas proteínas Bt (Cry1F e Cry1Ac) que auxiliam na proteção das principais lagartas na cultura da soja. Na área de campo da Corteva, os visitantes poderão ver os diferentes tipos de manejo do Sistema Enlist® para o controle das principais plantas daninhas que dificultam a vida do agricultor e causam grandes perdas na produtividade.
A tecnologia Enlist® está disponível nas variedades de marcas licenciadas e próprias da Corteva: Cordius®, Pioneer® e Brevant® Sementes. O herbicida Enlist® Colex-D®, que integra o Sistema, oferece excelente eficácia no controle de plantas daninhas, além de redução de até 90% no potencial de deriva, ultrabaixa volatilidade e redução de odor. Ele traz muito mais flexibilidade e poder para o agricultor escolher como e quando aplicar, desde a dessecação até a pós-emergência da soja Enlist®, proporcionando um alto controle das invasoras e altas produtividades.
Para mostrar na prática os diferenciais do Sistema Enlist® no Show Rural, o time de especialistas estará no campo demonstrativo da Corteva mostrando os comparativos de manejos de plantas daninhas do sistema Soja Enlist versus sistema Soja não Enlist, tanto para áreas de pós milho safrinha quanto áreas de pós cereais de inverno, dois cenários muito típicos dos Produtores da região. Além disso, trará os resultados de produtividade das cultivares no Paraná e nas demais regiões do sul do país.
Inovações em cultivares e híbridos
Para apoiar os agricultores, a Corteva conta com três marcas de sementes, em que cada uma oferece um diferencial para ajudar a maximizar a produção na região. A Brevant®️ Sementes traz seu robusto portfólio milho, soja e sorgo. A marca apresenta no evento suas cultivares de soja com a biotecnologia Conkesta E3®, que traz como benefícios o controle das principais lagartas que atacam o cultivo, e a flexibilidade do manejo de plantas daninhas com a tecnologia Enlist Colex D. Se tratando de milho, temos o lançamento do híbrido: B2741PWU, com ampla janela de plantio e alta sanidade foliar. Outros destaques dessa cultura são os híbridos B2702VYHR, com estabilidade produtiva e excelente qualidade e peso de grãos, além do B2782PWU, que apresenta estabilidade produtiva e bom desempenho em condições de estresse hídrico, e é versátil, sendo um boa opção para silagem na alimentação animal. Em silagem, os destaques também são o B2620PWU e o B2401PWU. Ambos fornecem uma silagem de alta qualidade. Os visitantes poderão fazer um tour pela área do estande da Brevant® Sementes para conhecer os diferenciais das cultivares e híbridos da marca.
A marca da Corteva, líder em sementes de milho e sorgo, a Pioneer®, com mais de 50 anos no mercado brasileiro, também estará no Show Rural apresentando seu robusto portfólio. Em destaque, a marca apresentará aos produtores suas cultivares com a biotecnologia Conkesta E3® para o sul do país, entre elas, a 95R70CE. Além disso, será apresentado o portfólio completo em híbridos de milho para a região, com destaque para o híbrido que vence o tempo – o hiperprecoce P1972VYHR, lançamento da safra verão, e o P3322PWU, lançado para a safrinha. A Pioneer®️ também apresentará o seu portfólio superior em sorgo com os híbridos 84G05 e 50A60. Além disso, os clientes da marca também poderão adquirir e levar para casa itens de vestuário e acessórios para o dia a dia na lavoura com a loja itinerante da Pioneer®️.
A Cordius®️, que desenvolve e disponibiliza genética de alta performance para quem produz, através dos multiplicadores licenciados, também estará presente no evento. A marca apresenta a variedade C2550E, com Enlist E3® de ciclo super precoce com alto potencial produtivo e flexibilidade no manejo de plantas daninhas, permitindo a aplicação dos herbicidas Enlist® Colex-D® (novo 2,4-D sal colina), glifosato e glufosinato de amônio em pré e pós-emergência. Além do lançamento, a marca conta com as cultivares C2534E e a C2531E, com ciclo super precoce e a biotecnologia Enlist E3®️, proporcionam aos sojicultores alto potencial produtivo na lavoura, boa uniformidade de plantas e estabilidade, ampla adaptabilidade e elevado peso de grãos, que resultam em maior rentabilidade.
A Cordius®️ foi a obtentora da biotecnologia Enlist® que mais avançou no desenvolvimento de cultivares em 2023, que serão produzidas nesta safra 2023/24 e estarão disponíveis para os agricultores plantarem para na safra 2024/25 da oleaginosa. Além disso, se mantém como a marca que possui o maior portfólio de cultivares com a tecnologia Enlist® para a região Sul, garantindo cultivares de alto teto produtivo também para as áreas de refúgio. Para conhecer o potencial produtivo das cultivares, a marca convida os visitantes para participarem do game “Desafio da Colheita”. Em um jogo que simula uma colheita, o agricultor vai ter a experiência de colher uma lavoura de soja. No desafio, precisa colher o máximo de sementes possíveis em menos tempo. Com isso, poderá conferir os diferenciais das sementes da Cordius®️.
Tratamento de Sementes
Sempre investindo em pesquisa e desenvolvimento e levando cada vez mais soluções completas aos agricultores, a Corteva segue investindo na área de Tratamento de Sementes e leva ao evento o nematicida biológico Lumialza™. A inovação para soja e milho contém a bactéria Bacillus amyloliquefaciens (cepa PTA-4838), organismo natural que coloniza a região da raiz para criar uma barreira biológica para controlar as principais raças de nematoides, como os nematoides-das-galhas (como o Meloidogyne incognita), os nematoides-de-cisto (Heterodera glycines) e nematoides-das-lesões-radiculares (Pratylenchus spp), em soja e milho, ativando a produção de hormônios na planta, proporcionando maior desenvolvimento radicular e da parte aérea. Recentemente, o produto recebeu registro para controlar o nematoide-das-galhas (Meloidogyne javanica) em soja, do nematoide-das-lesões (Pratylenchus zeae) em milho e do nematoide reniforme (Rotylenchulus reniformis) em algodão.
Outro destaque nesta área é o inseticida Dermacor®, que possui foco nas culturas de soja, milho, algodão, sorgo, arroz e feijão. Âncora do portfólio, Dermacor® oferece controle das principais pragas de solo e foliares iniciais, como Elasmo e Spodoptera frugiperda, trazendo ao produtor ótima manutenção do estande e rápido estabelecimento da cultura, maximizando o potencial produtivo da semente tratada.
Para as sementes da Pioneer® e da Brevant® Sementes, a Corteva conta com a marca LumiGENTM, que engloba produtos, tecnologias e serviços voltados ao tratamento de sementes industrial nas culturas de milho, soja e sorgo. São soluções que atendem às diversas necessidades dos produtores, como fungicidas, inseticidas, bionematicidas e bioestimulantes. Todos os processos de testagem das receitas são realizados dentro do CSAT (Centro de Tecnologia para Tratamento de Sementes) da Corteva.
Todo o portfólio de tratamento de sementes da Corteva está integrado ao Seed Apply Technologies (SAT), que engloba tecnologias aplicadas que ajudam a maximizar a produtividade e a lucratividade da lavoura, com soluções que proporcionam raízes fortes e saudáveis e melhor desenvolvimento da planta, e profissionais especializados em tratamento de sementes e produtos testados com foco em desempenho, qualidade e germinação, ajudando na obtenção do máximo potencial produtivo. Todos os diferenciais das soluções de TS da Corteva, serão demonstrados pelo Time de TS da Corteva que atua no CSAT.
Texto e Fotos – Portal Show Rural
Lote de semente liberado sem análise correta pode custar muito à marca
A Doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes Fátima Zorato afirma que nos dias de hoje existe uma concorrência muito acirrada no mercado sementeiro. Para ela, se não houver responsabilidade e não se verificar de fato o que está acontecendo com o lote, e se for liberado ao comércio sem a devida análise, o produtor poderá ver sua marca ficar exposta no mercado. E isso pode custar muito caro. Não é dinheiro, diz Fátima: é a marca sendo mal vista e, às vezes, demora para resgatar a credibilidade.
A mais recente edição da “Revista Apasem” publicou uma entrevista com Fátima Zorato.
Fonte: Revista Apasem
Trabalho dos LAS precisa dar segurança a produtores
Fundamental para a tomada de decisões no mercado sementeiro, a atuação dos Laboratórios de Análises de Sementes (LAS) passa por um importante momento de harmonização no Brasil. É o que avalia a Doutora em Ciência e Tecnologia de Sementes, Fátima Zorato. Em entrevista à “Revista Apasem”, ela diz que o trabalho realizado no LAS precisa dar a segurança de que o lote analisado não trará prejuízo no momento de semeadura.
Fonte: Apasem Foto: Arquivo Apasem
7ª edição da Revista Apasem está no ar!
A nova edição da Revista Apasem está em circulação com conteúdos relevantes para o mercado de sementes, em especial o paranaense.
Acompanhando a constante evolução do setor, a publicação mostra como a região dos Campos Gerais está se tornando um polo cervejeiro no Brasil. Além disso, traz uma entrevista com o deputado federal Pedro Lupion, que defende o agronegócio do país, uma conversa sobre a importância da análise de sementes na tomada de decisão e muito mais.
Sementes: documentação e identificação
Quando se compra sementes, é fundamental que a nota fiscal esteja preenchida corretamente com as informações obrigatórias previstas em Lei – entre elas, dados como o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) e a validade das sementes. A embalagem também deve ter a etiqueta de identificação.
Ouça Momento Apasem #35
Adapar orienta produtores sobre ampliação no calendário de plantio da soja
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está orientando produtores de soja, especialmente do Sudoeste, Sul e Centro-Sul, regiões mais afetadas pelas chuvas das últimas semanas, sobre a ampliação do cronograma de plantio do ciclo 2023/2024. Agora, os sojicultores podem plantar até o dia 31 de janeiro.
Segundo o coordenador do programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, a medida considera o impacto do clima chuvoso, o que dificultou o plantio nessas regiões.
“Após análise e alinhamento entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Adapar, foi acatada a solicitação dos produtores, reconhecendo as condições adversas impostas pelas condições climáticas”, diz.
Para aderir à ampliação do calendário, os produtores precisam cadastrar suas áreas junto à Adapar por meio de um formulário online.
O documento que definiu as datas de plantio é a Portaria 886/2023, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Por essa norma, ficaram estabelecidos três calendários distintos para três regiões do Paraná: o Sul e o Centro-Sul (zona 1) poderiam semear até 18 de janeiro; o Sudoeste até 15 de janeiro (zona 3) e o restante do Estado até 20 de dezembro (zona 2).
As propriedades mais atingidas pelas chuvas estão dentro das zonas 1 e 3, que agora podem plantar até 31 de janeiro. No entanto, propriedades da zona 2, caso tenham sido afetadas, também podem aderir ao novo calendário.
Ferrugem Asiática
A orientação da Adapar é que os produtores permaneçam vigilantes no monitoramento da ferrugem asiática e adotem as medidas de controle recomendadas pelos profissionais de assistência técnica em suas respectivas regiões.
“A Adapar intensificará as ações de monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da doença nessas regiões para garantir a eficácia das medidas e preservar a produtividade da cultura da soja diante dos desafios climáticos enfrentados pelos agricultores paranaenses”, completa Araújo.
Confira as regiões e municípios que compõem a divisão.
Fonte e Foto: AEN
Exportações paranaenses até novembro já superam números de 2022
Antes mesmo de 2023 terminar o Paraná já superou o volume financeiro de exportações de todo o ano passado. De janeiro a novembro, o Estado somou US$ 23,1 bilhões de vendas ao Exterior. O montante é 4,5% maior do que os US$ 22,1 bilhões acumulados ao longo de todos os 12 meses de 2022.
Já na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Paraná somou US$ 20,6 bilhões nos 11 primeiros meses do ano, o resultado atual é 12,1% superior. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, avalia que o aumento das exportações em 2023 é resultado da elevação do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que cresceu 8,6% no primeiro semestre. “A expansão do PIB estadual no primeiro semestre conta com forte contribuição das vendas de mercadorias paranaenses ao Exterior, já que a produção interna desses itens eleva o nível de atividade econômica do Estado, causando efeitos positivos em termos de emprega e renda”, explica.
Produtos
A soja em grão segue sendo o produto paranaense mais exportado. De janeiro a novembro, o item campeão de exportação bateu a marca de US$ 5,5 bilhões comercializados. Na segunda colocação veio a carne de frango in natura, com US$ 3,3 bilhões. O terceiro produto mais exportado no período foi o farelo de soja (US$ 1,8 bilhão) e em quarto, os cereais (US$ 1,1 bilhão).
De acordo com o Ipardes, apesar da preponderância dos produtos do agronegócio na pauta de exportações do Paraná, os bens industrializados também têm importante participação na balança comercial. Como no caso dos automóveis, cujas vendas ao mercado internacional totalizaram US$ 524 milhões nos 11 primeiros meses de 2023.
Destinos
A China segue como principal destino dos produtos paranaenses no Exterior. O gigante asiático movimentou US$ 6,4 bilhões de compras do Paraná de janeiro a novembro.
Na sequência, vêm Argentina e Estados Unidos na segunda e terceira colocação, respectivamente. Enquanto o país vizinho adquiriu US$ 1,5 bilhão de itens do Paraná entre janeiro e novembro, o mercado americano comprou US$ 1,3 bilhão das empresas paranaenses no mesmo período.
Importações
As importações paranaenses de janeiro a novembro caíram, colaborando positivamente na balança comercial, que está superavitária. As compras do Exterior somaram US$ 16,7 bilhões nos 11 primeiros meses de 2023, redução de 19,3% em relação ao mesmo período de 2022, quando fechou em US$ 20,7 bilhões.
Adubos e fertilizantes lideram as importações pelo Estado, totalizando US$ 1,9 bilhão movimentado de janeiro a novembro. O volume, entretanto, é 43,5% menor do que os US$ 3,3 bilhões comprados pelo Paraná nos 11 primeiros meses de 2022.
Na segunda colocação, vêm os óleos e combustíveis, que também tiveram redução na importação. Enquanto que nos 11 primeiros meses de 2022 esses produtos movimentaram US$ 2,3 bilhões, no mesmo período de 2023 o montante caiu para US$ 1,5 bilhão – redução de 33,7%.
Outro setor cuja importação caiu é o de produtos químicos. Entre janeiro e novembro de 2023 foi importado US$ 1,1 bilhão nesse segmento, enquanto que no mesmo período de 2022 foi US$ 1,9 bilhão, representando queda de 37,5%.
Confira os dados da balança comercial aqui.
Fonte: AEN Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná
Produtor tem ‘olhar clínico’ para identificar origem da semente
A experiência do agricultor é uma importante aliada na identificação das sementes piratas.
Ouça o PodCast com a participação da Coordenadora do Programa de Fiscalização do Comércio de Fertilizantes e afins, Sementes e Mudas da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná).