set202910

Trigo, milho e arroz vem forte no cenário global

À medida que nos aproximamos do final de abril, os relatórios de monitoramento de safra indicam que as condições para trigo, milho e arroz são favoráveis na maior parte do mundo, enquanto a soja está passando por condições mistas.

De acordo com o último relatório de monitoramento de safra do Sistema de Informação do Mercado Agrícola (AMIS), as condições do trigo são relativamente favoráveis no hemisfério norte. No entanto, partes da Europa, Ucrânia e Estados Unidos estão passando por condições desfavoráveis. Em contraste, o milho está sendo colhido no hemisfério sul e a semeadura está ganhando velocidade no hemisfério norte.

As condições do arroz são favoráveis em toda a Ásia e a China começou a semear a safra de uma única temporada. Esta é uma excelente notícia para o maior produtor mundial de arroz, já que as condições favoráveis na China podem ajudar a estabilizar os preços do arroz globalmente.

No entanto, a soja vive condições variadas, com condições excepcionais no Brasil e condições ruins na Argentina. A soja está sendo colhida atualmente no hemisfério sul, e essas irregularidades podem afetar a oferta global de soja nos próximos meses.
Visão geral das condições das lavouras:

Trigo: No hemisfério norte, o trigo de inverno está em condições favoráveis, exceto em partes da Ucrânia, Espanha e Estados Unidos. No hemisfério sul, a semeadura está começando no leste da Austrália.

Milho: No hemisfério sul, no Brasil, a colheita da safra de primavera (menor estação) está se encerrando em condições excepcionais. Na Argentina, a colheita continua em uma safra ruim. No hemisfério norte, a semeadura está começando em condições geralmente favoráveis.

Arroz: Na China, o arroz plantado precocemente entra no estágio vegetativo, enquanto a semeadura do arroz de estação única começa.

As condições são favoráveis para a safra de Rabi na Índia no início da colheita. No sudeste da Ásia, a colheita está progredindo para o arroz da estação chuvosa na Indonésia e para o arroz da estação seca nos países do norte.

Soja: No hemisfério sul, a colheita está terminando no Brasil em condições excepcionais, enquanto na Argentina, a colheita está em andamento tanto nas culturas precoces quanto nas tardias com baixo rendimento. No hemisfério norte, a semeadura está começando nos EUA.

Boletim elaborado pela equipe Agrotempo*

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Divulgação

set202525

Segundo Imea, serão escoados 1,09 milhão de t de pluma da safra 21/22

A estimativa de mai/23 do Imea para a safra 22/23 do algodão em MT não apresentou reajuste em seus indicadores. Desse modo, a área destinada ao algodão permaneceu projetada em 1,15 milhão de hectares, 1,93% inferior ao consolidado na safra 21/22. Essa estimativa de redução é pautada pelos preços menos atrativos da fibra no estado, o que desestimulou alguns cotonicultores. No que se refere à produtividade, apesar de menos de 60% das áreas terem sido semeadas fora da janela ideal, os volumes de chuvas têm contribuído para o bom desenvolvimento das lavouras, desse modo o rendimento médio segue 12,27% maior que o do ciclo passado, previsto em 278,26@/ha. Por fim, a produção do algodão em caroço ficou em 4,81 milhões de toneladas, 10,04% superior ao consolidado da safra 21/22, devido à expectativa de maior produtividade.

Confira os destaques do Boletim:

DESVALORIZAÇÃO: refletindo a fraca demanda pela pluma no estado, o indicador Imea exibiu queda de 7,44% no comparativo semanal, cotado na média de R$ 130,13/@.

BAIXA: a combinação de aversão ao risco com a expectativa de recessão nos EUA fez com que as cotações da fibra na bolsa de NY desvalorizassem 3,69% na média semanal.

QUEDA: com poucos negócios fechados devido à procura muito enfraquecida, o preço do óleo de algodão disponível reduziu 6,78% na semana, cotado na média de R$ 4.587,31/t.
A estimativa de mai/23 de O&D da pluma de MT teve como principal destaque o ajuste negativo na projeção das exportações das safras 21/22 e 22/23

Desse modo, é estimado que serão escoados 1,09 milhão de t da pluma da safra 21/22, queda de 14,53% ante o último relatório. Esse cenário é reflexo das incertezas quanto à economia mundial, somadas ao terremoto que atingiu a Turquia (grande consumidora global da fibra), o que enfraqueceu a demanda internacional pela fibra e comprometeu os embarques oriundos de MT. Diante disso e com a rolagem de alguns contratos da safra 21/22 para a 22/23, os estoques finais do ciclo ficaram em 201,24 mil t de pluma. Em relação à safra 22/23, a projeção de exportação recuou 11,19% ante a abr/23. No entanto, com a expectativa de uma melhora na economia mundial e a maior produção no ciclo, o volume é 22,61% superior ao da safra 21/22, totalizando 1,34 milhão de t da fibra. Assim, devido ao maior volume dos estoques de passagem da safra 21/22, os estoques finais da temporada 22/23 ficaram em 326,62 mil t de pluma.

Fonte: Boletim semanal n° 672 – Algodão – IMEA Foto: Divulgação

set202677

Soja fechou em alta com FED e trigo

O contrato de soja para maio23 fechou em alta de 0,59% ou $ 8,50 cents/bushel a $ 1448,00. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,39%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1272,25. A cotação de maio24 fechou em alta de 0,56% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1292,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,47% ou $ -2,0 ton curta a $ 427,8 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de -1,91% ou $ -0,98/libra-peso a $ 52,37.

Causas

A soja foi o cereal que menos sofreu interferência da forte alta do trigo nessa quarta. De fato, a alta do grão foi de menos de 1%, o farelo fechou em queda e o óleo de soja teve o melhor resultado do complexo. O movimento do FED de subir os juros americanos dentro da expectava do mercado e indicar que não aumentará a taxa por um período maior, foi o ponto de virada para o cereal que operava em baixa durante a sessão. O que pode melhorar um demanda interna pelo cereal. A alta no entanto foi limitada pelos fatores já apontados antes como; o bom avanço do plantio nos EUA, a baixa demanda do grão americano e alta oferta da soja brasileira, dado confirmado pela SECEX no dia anterior.

Fonte: Mais Soja Foto: Divulgação

set202733

Soja volta a cair na CBOT nesta manhã de 5ª com movimento de realização de lucros

Os contratos futuros da soja operam com queda nesta manhã de quinta-feira (04) na Bolsa de Nova York (CBOT). Por volta de 8h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 4,2 e 7,4 pontos nos principais vencimentos, levando o julho/23 a operar em US$ 14,13 por bushel. O agosto/23 vem sendo cotado a US$ 13,56.

Depois de reação na véspera, acompanhando a alta de mais de 5% do trigo, que além da soja, também puxou derivados e milho, o mercado na CBOT volta a trabalhar no vermelho. Os preços também continuam a ser pressionados pela combinação de fundamentos e mercado financeiro, que tem tido uma semana de maior aversão ao risco.

Ontem (03), os Estados Unidos anunciaram subida de 0,25 ponto percentual na taxa de juros.

Nos fundamentos, a atenção é para o clima favorável nos Estados Unidos e às condições favoráveis para o avanço do plantio no país. De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a semeadura da soja chegou a 19% da área até o último domingo, superando o mesmo período do ano passado e a média plurianual.

Fonte: Notícias Agrícolas Foto: Divulgação

set202814

Milho recua pelos estados

No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul os preços recuaram mais R$ 2-4/saca nesta quarta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho local, segue extremamente depressivo (não diferente de outras regiões do país), com fábricas bem-posicionadas e alongadas até junho (em sua grande maioria), portanto, sem estarem pressionadas a comprar, e começando a avaliar ofertas de milho de segunda safra do Centro-Oeste”, comenta.

“Hoje as indicações foram: R$ 64,00 CIF Santa Rosa, R$ 64,00 3 Passo Fundo e Frederico Westphalen, R$ 64,00 Marau e R$ 65,00 Arroio do Meio. Vendedor local não participa do mercado. Ofertas a 68,0/70,0 interior. Preços de pedra, em Panambi, mantiveram-se em R$ 58,00 a saca”, completa.

Em Santa Catarina os preços mantiveram as quedas dos dias anteriores, mas balcão recua. “Milhos deram uma estabilizada. Andou alguma coisa a R$ 68 CIF Videira, o que significa um real a menos no spot e a R$ 60 para agosto. Preços de balcão recuaram para R$ 58/saca em Campos Novos, recuaram para R$ 58,00 em Chapecó, para R$ 61 em Joaçaba e Concórdia e recuaram para R$ 58 em Canoinhas”, indica.
Mercado bem parado no Paraná, com compradores ausentes, apenas um negócio reportado. “Mercado bem parado; hoje até de soja estava mais parada. Foi visto apenas um lote rodar no Oeste, em Pato Branco, a R$ 65,00 FOB, em 2 mil toneladas, cerealista para indústria. Ademais indicações de compradores a R$ 62 e vendedores ainda pedindo R$ 67 a R$ 68”, completa.

“Os indicativos de preço de hoje continuam os seguintes, nesta ordem – Praça/Vendedor/Comprador: Londrina 65,00/-; Maringá 65,00/ -; Cascavel – /-; Ponta Grossa -/-; Guarapuava 68,00/ -; Sudoeste/PR -/ -; Ferrovia Norte – Ago -/56,00; Paranaguá – Jul -/63,50; Paranaguá – Ago -/63,00; Santos – Jul -/63,50; Rio Grande -/-; Chapecó/SC -/65,00; Joaçaba/SC -/65,00”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set20211

Mercado brasileiro de algodão não consegue sustentar ganhos e recua em abril

O cenário é de que deve aparecer mais algodão no mercado norte-americano e influenciar negativamente a curva de preços da pluma. Também foi observado o baixo volume de venda antecipada no Brasil, tanto que as vendas do Mato Grosso, principal estado produtor responsável por 70% da safra brasileira, seguiram bastante lentas ao longo do mês.

Os dados do Imea indicam que até abril, apenas 8,68% da safra BR-23 foi vendida, ante 22,9% em igual período do ano anterior. Esses números mostram que o produtor brasileiro está mais vulnerável ao efeito sazonal da entrada da safra e com uma concorrência externa mais ativa. Na quinta-feira (27), o valor pago pela pluma em Rondonópolis ficou em torno de R$ 4,04 por libra-peso, uma desvalorização de 13,19% em relação ao mesmo período do mês de março, quando era indicada a R$ 4,65 por libra-peso.

Já a indústria segue cautelosa, tentando alongar seu estoque comprando conforme necessidade. A ideia para a fibra colocada na indústria em São Paulo chegou ao redor de R$ 4,15 por libra-peso no dia 27, uma desvalorização de 1,19% em relação a quinta-feira passada (20), quando era cotada a R$ 4,20 por libra-peso. Para o mesmo momento do mês anterior, quando trocava de mãos a R$ 4,77 a queda foi de 13%.

No FOB exportação Porto de Santos/SP, o preço pago pelo algodão subiu no dia 27 a 82,16 centavos por libra-peso, ante 80,54 centavos por libra-peso do dia anterior. Mas comparado ao mês passado, a queda foi de 10,03%. Com isso, o prêmio pago pelo algodão brasileiro recuou para +1,76 centavos por libra-peso contra ICE US. Há uma semana estava a +1,74 centavos, e há um mês era +11,60 centavos por libra-peso, demonstrando que o vendedor está mudando seu comportamento para que a fibra nacional fique mais competitiva no mercado externo.

Subprodutos

Em Mato Grosso, as cotações do caroço disponível e do farelo exibiram um recuo de 0,32% e 0,12% no comparativo semanal, cotados na média de R$ 1.239,96/t e R$ 1.332,24/t, respectivamente. Ainda, quando comparado com o mesmo período do ano passado, a redução no preço do caroço disponível é ainda maior, de 23,49%.

Esse cenário de queda no comparativo anual é justificado pela maior oferta do subproduto no mercado, visto que a produção do caroço da safra 2021/22 foi 12,94% maior que o registrado na safra 2020/21. Além disso, os relatos de menor demanda, principalmente por parte dos pecuaristas, devido ao período das águas, têm sustentado esse declínio no estado.

Por fim, com a temporada de entressafra do algodão e o período de estiagem se aproximando, a expectativa é de que os preços apresentem uma recuperação nas próximas semanas. As informações constam no Boletim Semanal do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação

set202226

Valor médio da saca de milho acumula queda de 17,5% no Brasil em abril

Segundo a SAFRAS Consultoria, o cereal esteve pressionado ao longo de todo o mês, por conta do bom volume de oferta disponibilizado por parte dos produtores na tentativa de encontrar espaços nos armazéns para estocar a safra de soja.

Na ponta compradora, os consumidores seguiram retraídos, adquirindo apenas pequenos volumes, tentando forçar quedas adicionais nas cotações. O clima favorecendo um bom desenvolvimento da safrinha até o momento e a ausência de maiores preocupações com geadas, pelo menos nas próximas duas semanas, deixam os compradores ainda mais tranquilos, apostando em uma grande oferta de milho que entrará no mercado na metade do ano.

O valor médio da saca de milho foi cotado R$ 64,82, frente aos R$ 78,64 registrados no final de março. No mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Cascavel, Paraná, foi cotado a R$ 63,00), queda de 21,25% frente ao final do mês passado, quando era cotada a R$ 80,00, na base de venda. Em Campinas/CIF, a cotação caiu 17,54% na base de venda ao longo do mês, de R$ 85,50 para R$ 70,50 a saca. Na região Mogiana paulista, o cereal durante abril retrocedeu 20,73%, de R$ 82,00 para R$ 65,00 a saca.

Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação baixou 17,65%, de R$ 68,00 para R$ 56,00 a saca ao longo do mês. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço mensal retrocedeu 17,65%, de R$ 85,00 para R$ 70,00 a saca na venda.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda na semana retrocedeu 19,48%, de R$ 77,00 para R$ 62,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda recuou 16,44%, de R$ 73,00 para R$ 61,00 a saca.

Exportações de milho em abril

As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 128,141 milhões em abril (13 dias úteis), com média diária de US$ 9,857 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 419,979 mil toneladas, com média de 32,306 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 305,10.
Em relação a abril de 2022, houve baixa de 19,2% no valor médio diário da exportação, retração de 11,1% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 9,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Fonte: Agência SAFRAS Foto: Divulgação

set202390

Boletim de monitoramento apresenta as condições das lavouras de segunda safra nas principais regiões produtoras

Entre os dias 1 e 21 de abril, predominou no país o baixo índice de precipitação nas principais regiões produtoras, contribuindo para a colheita dos cultivos de primeira safra. A informação consta na mais recente edição do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgada nesta quinta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o BMA, a umidade do solo tem sido favorável para o desenvolvimento da segunda safra na maioria das regiões. Os maiores volumes de chuva ocorreram na região Norte e no extremo-norte da região Nordeste, prejudicando parte da colheita da soja, mas beneficiando as lavouras em enchimento de grãos.

Por outro lado, menores volumes de chuva foram registrados em partes da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, causando restrição no desenvolvimento do feijão e do milho segunda safra. No entanto, no Rio Grande do Sul, a falta de chuvas beneficiou as lavouras de soja em maturação e colheita.

Com relação ao comportamento do índice de vegetação, em Mato Grosso e Goiás, mostra-se a boa condição de desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o índice expressa o atraso na implantação do milho segunda safra e possivelmente parte das áreas que serão destinadas para os cultivos de inverno ou pousio, prática realizada para descansar o solo das atividades agrícolas para a próxima safra, visando o manejo e melhores produtividades.

Parcerias

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração entre Conab, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que disponibilizam dados pesquisados em campo.

Confira aqui a íntegra do Boletim.

Fonte: Conab Foto: Divulgação

set202448

Inflação segue em alta e previsão do PIB avança para 1,0%

A projeção de inflação para 2023 voltou a subir pela quinta semana seguida, de 6,04% para 6,05%, de acordo com dados do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta terça-feira (2). A previsão para o IPCA de 2024 foi mantida em 4,18%, enquanto as de 2025 e a de 2026 permaneceram em 4,0%.

Especificamente para os preços administrados, a projeção do IPCA para 2023 manteve a tendência de alta verificada há 22 semanas e passou de 10,71% para 10,73%. Há um mês, a projeção estava em 9,65%. A estimativa para 2024 foi mantida em 4,50% e as 2025 e 2026, continuaram em 4,0%.

A estimativa para o PIB em 2023 subiu de 0,96% para 1,0% na semana. A projeção para 2024 foi mantida em +1,41% e a de 2026 continuou em 1,80%, enquanto a estimativa para 2025 subiu de 1,70% para 1,80%

Em relação à taxa básica de juros da economia, a Selic, o mercado financeiro manteve a estimativa para 2023 em 12,5% ao ano. Para 2024, a projeção continua em 10% ao ano.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. O órgão volta se reunir nesta terça e quarta-feira (4/5), para definir se os juros sobem, caem ou se mantêm no patamar atual.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Marcelo Andrade/arquivo / Gazeta do Povo

set201720

Embrapa promoverá Reunião de Pesquisa de Soja em agosto

A 38ª edição Reunião de Pesquisa de Soja (RPS) será promovida pela Embrapa Soja nos dias 23 e 24 de agosto de 2023, em Londrina (PR). A Reunião de Soja tem por objetivo apresentar os principais avanços da pesquisa, debater as dificuldades ocorridas na safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão.

“Nossa expectativa é aproximar a pesquisa das diferentes demandas dos sistemas de produção em que a soja está inserida – debater novas tecnologias, soluções e ferramentas inovadoras para o campo – além de gerar parcerias e proporcionar a integração entre fontes de informação e usuários”, detalha o pesquisador Fernando Henning, da Embrapa Soja, presidente da RPS.

A RPS deverá reunir aproximadamente 800 profissionais envolvidos com a cadeia produtiva. A programação técnica tratará das principais linhas de pesquisa para a cultura a soja, com temas como Genética e Melhoramento, Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, Entomologia, Plantas Daninhas, Fitopatologia, Tecnologia de Sementes, Pós-Colheita e Segurança Alimentar.

“Além disso, vamos promover debates a respeito de grandes temas transversais à atividade agrícola e de pesquisa, como Soja Baixo Carbono, Agricultura Digital, Genética e novas ferramentas da Biotecnologia e Bioinsumos”, detalha Henning.

Henning explica que a Reunião de Pesquisa de Soja é o principal fórum da sojicultora nacional e que a proposta é promover debates sobre os desafios de produção até as interfaces de logística e de mercado, seja discutindo o papel e a relevância de estratégias financeiras e de negócios até nichos de mercado, como a produção de soja convencional.

“Neste sentido, estamos convidando palestrantes renomados que tragam informações qualificadas para o campo, promovam debates em temas estratégicos como os desafios futuros da sojicultora, desde a produção, pós-colheita, até mercado internacional”, defende.

Exposição de soluções de mercado

Uma das novidades da RPS será o espaço dedicado a expositores que possam contribuir com o aprimoramento das discussões e inovações que estão surgindo no campo e no mercado. A expectativa com a exposição é promover uma vitrine tecnológica de produtos, tecnologias e soluções relacionadas aos sistemas de produção de soja.

Fonte: Embrapa Soja