download

Trigo/Cepea: Preço no PR opera no menor patamar nominal desde out/20

Os preços do trigo continuam em queda no mercado brasileiro. No Paraná, o trigo vem sendo negociado na casa dos R$ 1.200/tonelada, o menor patamar nominal desde outubro de 2020.

Segundo levantamento do Cepea, além da desvalorização externa do cereal, a pressão sobre os preços domésticos vem da maior disponibilidade de trigo no país, diante do avanço da colheita e da demanda pontual.

No mercado internacional, os valores do trigo foram influenciados por indicações de maior volume exportado pela Rússia.

Fonte: Cepea Foto: Divulgação

cultivo-soja-parana-1280x720

Estado vice-líder na produção de soja pode perder 650 mil hectares

Sob a justificativa de adotar nova estratégias de manejo da ferrugem asiática na produção de soja, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no mês passado, a Portaria 840 que adota um novo período limitado de 100 dias corridos para a semeadura em todos os estados produtores de soja.

No Paraná, segundo maior produtor do grão do Brasil com 22,5 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2022/2023 (cerca de 14,5% da produção nacional que foi de 154,6 milhões de toneladas), o calendário não foi bem recebido e segue repleto de críticas. O Ministério justifica que seguiu uma recomendação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), “com o propósito de se evitar epidemias severas da doença durante a safra”.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, afirmou à Gazeta do Povo que tanto o poder público estadual, por meio da secretaria, quanto representantes do setor produtivo estão reivindicando ao Mapa para que o calendário antigo, de 140, seja retomado na produção de soja.

“Se esse prazo publicado agora não mudar, uma parcela importante do Estado, pegando toda a região sudoeste e parte do sul, não poderá plantar soja, porque a Portaria prevê 40 dias a menos no ciclo de semeadura. Nessas regiões, tradicionalmente, se planta mais tarde”, critica.

Na prática, o Paraná perderia a janela de cultivo para 650 mil hectares de onde saem uma produção de soja regional de 2,7 milhões de toneladas. “Plantar até pode, mas vai ficar fora do zoneamento, sem custeio, sem cobertura de seguro, um risco a mais ao produtor. No Paraná já adotamos o vazio sanitário como medida preventiva à ferrugem que vai de 15 de julho a 15 de setembro. Nós já estamos fazendo nossa parte para a prevenção”, completa o secretário.

O vazio sanitário não é adotado por todos os estados produtores, mas no Paraná, Ortigara estipula 90 dias em que os sojicultores não podem plantar ou manter plantas voluntárias em nenhuma das áreas, sob risco de punições que vão desde multas até a interdição de áreas para o cultivo.

Fonte: Gazeta do Povo/Juliet Manfrin Foto: Gilson Abreu

download (1)

Estratégias para minimizar efeitos da anomalia da soja

A ocorrência de apodrecimento de grãos e vagens durante a fase de enchimento, em lavouras de soja, problema popularmente conhecido como anomalia de vagens da soja, tem trazido muita preocupação para os produtores de Mato Grosso. De acordo com o melhorista de soja da Bayer, Miller Lehner, considerando a área potencial afetada pelo problema, assim como a média de grãos podres obtida em ensaios de pesquisa, estima-se um prejuízo em torno de R$ 1,5 bilhão ao setor produtivo nas últimas três safras.

Para tentar entender o desafio e trazer soluções, a Bayer se uniu a uma rede composta por instituições de pesquisa, empresas de melhoramento genético, consultorias e sementeiras, para conduzir de forma integrada experimentos para identificar a causa e os manejos adequados para minimizar as perdas. Evidências oriundas dessas pesquisas indicam que a causa do problema é biótica, provavelmente trata-se de uma doença. Além disso, já é possível indicar que algumas cultivares são mais suscetíveis a podridão de vagens e grãos (anomalia de vagens) do que outras.

“Conseguimos notar, nas duas últimas safras, que a reação à anomalia de vagens é fortemente afetada pelo germoplasma. Algumas cultivares de soja tem apresentado alta proporção de vagens e grãos podres, mas outras, baixa proporção. Felizmente, as variedades de soja da Bayer têm apresentado baixa proporção de vagens podres, associado a excelente qualidade de grãos e estabilidade produtiva. Nós temos resultados robustos, de ensaios internos e externos, indicando que algumas das variedades da Bayer têm excelente performance contra à anomalia de vagens”, comenta Lehner, que é especializado na área de melhoramento de plantas e fitopatologia.

A Bayer conta com uma estação de pesquisa localizada em Sorriso (MT), onde uma equipe trabalha para o desenvolvimento de estratégias de curto e longo prazo para controle da doença. Isso porque a principal região afetada pela doença é a médio norte de Mato Grosso, próxima a rodovia BR-163, passando por Nova Maringá, Tapurá, Ipiranga do Norte, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. “Mas o problema não se restringe a esta região, há também relatos em Rondônia, Vale do Guaporé, Vale do Araguaia e até no sul de Mato Grosso”, afirma o melhorista.

Medidas de manejo

A primeira medida é a identificação correta da doença O sintoma inicial por vezes é imperceptível, pois os grãos começam a apodrecer dentro das vagens ainda verdes, sem sintomas externos. Depois, há o surgimento de manchas de coloração castanha-amarelada que evoluem para o apodrecimento da vagem e o desprendimento precoce da semente de soja do tegumento da vagem (conhecida como desmame).

Segundo o especialista da Bayer, muitas vezes o problema é confundido com outra doença da soja, a antracnose, por ambas afetarem a vagem, mas é possível diferenciar pelo tom mais escuro que esta última deixa na vagem. “Claro que uma complicação pode levar a outra, afinal, quando a vagem começa a apodrecer, abrem-se caminhos para fungos oportunistas se juntarem”, comenta.

Lehner também ressalta que a utilização de sementes sadias, a escolha de cultivares tolerantes/resistentes e o manejo com fungicidas são as principais medidas para diminuir os riscos de perda econômica devido a podridão de vagens e grãos.

“Nossos estudos indicam que o manejo com fungicidas e a escolha de variedades tolerantes, como a M8220I2X, são determinantes para redução dos riscos. Essa cultivar tem ciclo médio (108 a 110 dias), excelente qualidade de grãos e estabilidade produtiva. Temos recebido relatos de descontos financeiros de até 30% em algumas variedades de soja devido as altas proporções de grãos avariados muito influenciadas pela podridão de grãos. Ressalto a necessidade de o produtor fazer a conta; alta produtividade as vezes está associada a alta proporção de grãos avariados e consequente desconto financeiro. Nesse cenário, a utilização de uma variedade com estabilidade produtiva e excelente qualidade de grãos como a M8220I2X traz mais segurança ao produtor de soja de Mato Grosso”, diz o especialista.

Estudos da Fundação MT apontam que a utilização de fungicidas pode reduzir a incidência da podridão das vagens de 24% para até 4%. A indicação para o uso de fungicidas é que a primeira aplicação deve ser realizada até 35 dias após a emergência da soja. Nessa aplicação, a indicação é utilizar um produto mais robusto, pois ele será o responsável por reduzir a curva de progressão da doença. Para essa aplicação, a Bayer recomenda o Fox® Xpro, mistura tripla contendo carboxamida, triazol e estrubirulina. A segunda aplicação deve conter ativos com efeito curativo, como do Fox® Supra, com o intuito de minimizar o processo infeccioso.

Fonte: Agrolink com informações da assessoria Foto: Divulgação

download

Avança Café 5.0 será lançado no aniversário da Embrapa Café

Estão abertas as inscrições para a 5ª edição do Avança Café, programa que incentiva a criação de startups para operar na cafeicultura brasileira. O Programa, promovido pela Embrapa Café e Consórcio Pesquisa Café, será oficialmente lançado por ocasião do aniversário da Embrapa Café, no dia 30 de agosto, em Brasília.

Executado nos parques tecnológicos das universidades federais de Viçosa (UFV) e de lavras (UFLA), o Avança Café incentiva jovens universitários a criar empresas no modelo startup para trabalhar em soluções inovadoras para todo o ciclo de produção do café, da lavoura à xicara.

Com 10.386 pessoas impactadas, 900 horas de capacitação nas edições anteriores, a iniciativa já é apontada como um sucesso na cafeicultura nacional, tendo sensibilizado mais de nove mil pessoas e acelerado 65 projetos de novas startups. Doze novas empresas aceleradas no Programa já estão operando no mercado brasileiro.

O Avança Café é um programa de aceleração de startups executado no âmbito das estruturas do TecnoPARQ da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do LavrasTec, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Nesta quinta edição o programa busca impulsionar novas soluções para a cafeicultura brasileira, reunindo o conhecimento técnico e prático para sensibilizar e captar ideias inovadoras para a cadeia produtiva, do campo à xícara. Neste ano, o programa terá duração de 12 semanas, com mentorias e qualificações no processo de desenvolvimento das startups, além do suporte acadêmico oferecido aos participantes.

Esta edição terá premiação de quase 40 mil reais, tradicionalmente oferecida pelo Sistema Siscoop/OCB, os quais serão distribuídos entre os três primeiros colocados. A ideia é que a premiação seja investida no desenvolvimento da startup,  para ajudar na aceleração dos negócios da nova empresa. Os requisitos para participar do programa constam no edital e o formulário de inscrições pode ser acessado aqui.

Fonte: Embrapa Café/Antonio Heberlê (MTb/RS 6.160)

images (1)

VPB de 2023 é atualizado em R$ 1,135 trilhão

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) deste ano, com base nas informações de julho, é de R$ 1,135 trilhão, alta de 1,9% em relação ao ano de 2022. As lavouras cresceram 4% e a pecuária reduziu seu crescimento em 2,9%. O faturamento das lavouras é de R$ 801,9 bilhões e o da pecuária foi de R$ 333,6 bilhões.

Os produtos que apresentam melhor desempenho neste ano são mandioca (42,9%), laranja (27,2%), banana (16,8%), tomate (15,9%), cacau (13,8%), cana-de-açúcar (11,6%), amendoim (10,6%), feijão (10,4%), arroz (9,3%), uva (7,5%), soja (2,5%) e milho (1,4%).

Esse grupo de produtos beneficia-se de preços favoráveis e, em vários casos, quantidades produzidas mais elevadas.

No levantamento da Conab, a projeção é de safra recorde de 320 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/2023 que sustenta essa posição. O resultado se deve ao aumento da produtividade de 11,8% e à expansão de área da ordem de 5% em relação ao ano passado. Esse crescimento de área de grãos passou de 74,6 milhões de hectares de área plantada, em 2022, para 78,2 milhões de hectares, em 2023.

Na pecuária, os aumentos do VBP ocorrem na carne suína, leite e ovos.

O efeito de preços mais baixos tem repercutido no decréscimo do VBP de alguns produtos, como algodão, café, mamona e trigo.

Os cinco produtos classificados com o maior VBP são soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, que respondem por 81,6% do VBP das lavouras.

Ao longo destes últimos 18 meses, observou-se que o VBP tem crescido a taxas relativamente menores. Pode-se atribuir esse decréscimo do crescimento real do VBP aos preços de milho e soja que têm apresentado tendência de redução.

Fonte: Mapa Foto: Divulgação

5c88911a-3b77-447b-bc23-2bf28de609cd

Brasil deve ter produção recorde de milho

O avanço da colheita da segunda safra brasileira de milho, novas estimativas oficiais indicando produção recorde no País e a melhora do clima nos Estados Unidos mantiveram compradores afastados do mercado spot nacional ao longo da semana passada.

Segundo informações divulgadas pelo Cepea, nesse cenário, os negócios estiveram em ritmo lento, e os preços, em queda. Vale lembrar que o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) opera nos menores patamares nominais desde agosto de 2020. No campo, em relatório divulgado nesta semana, a Conab reajustou positivamente a estimativa de produção para o milho segunda safra para 100,18 milhões de toneladas – um novo recorde. Com isso, a produção nacional de milho da safra 2022/23 é estimada em 129,96 milhões de toneladas, também recorde.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Luciano Ribeiro

download

Trator acessível para pessoas com deficiência será produzido no Paraná

O primeiro trator agrícola acessível para pessoas com deficiência deve ser produzido por montadora no Paraná. O objetivo é que pessoas com mobilidade reduzida nos membros inferiores e cadeirantes consigam utilizar os tratores sem o uso das pernas. O Estado tem 8,9% da população com algum tipo de deficiência, índice similar à média nacional.

O lançamento da nova tecnologia aconteceu nesta segunda-feira (14), em Curitiba.

O diretor de Marketing de Produto da New Holland Agriculture para a América Latina, Flavio Mazetto, explica o funcionamento do trator desenvolvimento pela empresa. A ideia é que, por meio de uma plataforma integrada, a pessoa consiga subir até a cabine e operar o trator sem a ajuda externa.

Ele ainda disse que a tecnologia surgiu com a demanda de parte do público.

Além disso, os comandos da máquina foram transferidos para um joystick, que substitui as funções dos pedais do trator. A venda será sob demanda. Os pedidos serão recebidos a partir de outubro.

O agronegócio é um dos principais setores que movimentam a economia do estado. O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná somou R$ 191,2 bilhões em 2022, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Fonte e Foto: CBN/Vinicius Bonato

images

Nutrição da soja movimentou US$ 16,2 bilhões na safra 2022-23

A consultoria Kynetec apurou que o mercado de produtos para nutrição da soja cresceu da ordem de US$ 7,8 bilhões, na safra 2019-20, para perto de US$ 16,2 bilhões no ciclo 2022-23 (+110%). O levantamento faz parte do estudo FarmTrak, exclusivo da empresa e analisou os segmentos de corretivos e condicionadores de solo, adubação de base, adubação de cobertura, inoculantes, bioestimulantes e fertilizantes via semente e foliares.

Na comparação à safra 2021-22, quando as transações envolvendo esses produtos passaram de US$ 12 bilhões, a alta foi de 30%. “Aumentaram os investimentos e também as áreas-alvo de tratamentos”, resume Giovanni Coser, especialista em nutrição de plantas da Kynetec.

“Atento às novas tecnologias, sempre em busca de produtividade, o sojicultor adere a novos produtos e a outras ferramentas nutricionais inovadoras”, continua ele. De acordo com Coser, na safra 2019-20, a primeira da série histórica do FarmTrak Nutrição, o agricultor realizava em média 6,7 tratamentos, número que subiu para 7,6 tratamentos no estudo recém-divulgado.

Conforme o especialista da Kynetec, os fertilizantes de solo, empregados no plantio ou em cobertura, mantêm histórica dianteira no mercado de nutrição da soja: mais de 80% de participação ou aproximadamente US$ 12,9 bilhões. O desempenho da categoria de produtos, frisa ele, avançou mais de 100% ante a safra 2019-20 (US$ 6,392 bilhões).

Giovanni Coser esclarece ainda que, somados, os corretivos e condicionadores de solo, e a adubação via semente e foliar, inclusive bioestimulantes, além de inoculantes, responderam por 19% do resultado do mercado de insumos para nutrição da oleaginosa no ciclo 2022-23, em torno de US$ 3 bilhões.

Por categoria de produtos, o segmento formado pelos fertilizantes foliares e via tratamento de sementes atingiu US$ 1,07 bilhão, uma elevação de 35% sobre 2021-22 (US$ 695 milhões). As vendas para nutrição foliar foram de US$ 730 milhões (+34%); para tratamento de sementes, de US$ 115 milhões (+27%). Os bioestimulantes, por sua vez, movimentaram US$ 222 milhões (+43%).

Recortes de dados em solo, bioestimulantes e inoculantes

Desdobramentos do FarmTrak Nutrição 2022-23 trouxeram à luz uma elevação representativa, especificamente, no desempenho dos fertilizantes de solo MAP (fosfato monoamônico) e superfosfato simples, empregados na fase de plantio. Somados, ressalta a Kynetec, tais produtos giraram cerca de R$ 3,1 bilhões, um acréscimo de 12% ante a pesquisa anterior, e totalizaram 30% do volume de insumos para nutrição da soja aplicados no plantio.

“Com adoção média de 24%, a fórmula MAP apresentou avanços em adoção principalmente nas regiões Centro, de 31% e Centro-Norte, de 41%. Nestas, houve ao menos uma aplicação de MAP”, salienta Coser.

No tocante aos bioestimulantes, outro recorte importante da Kynetec apontou crescimento de 38% frente a safra 2019/20 (28%). “Constatamos que hoje em dia 39% da área total de soja utilizaram alguma tecnologia voltada à bioestimulação da cultura”, resume Coser.

O estudo da Kynetec revelou ainda cenário evolutivo relevante para os inoculantes na série histórica. Estes produtos têm como principal organismo ativo o Bradyrhizobium, um gênero de bactérias do solo, e obtiveram 83% de adoção em área, conforme observa Coser. “Cresceu também a inoculação associada à bactéria Azospirillum, com 40% de adoção em área e salto de 70%, na comparação aos 23% registrados na safra 2019-20”, conclui.

De acordo com o diretor executivo da Kynetec para a América Latina, André Dias, a elaboração do FarmTrak Nutrição Soja 2022-23 está ancorada em 2,4 mil entrevistas pessoais com sojicultores, captadas em quase 670 cidades da fronteira agrícola da oleaginosa. Conforme Dias, a empresa já deu a partida no desenvolvimento do mesmo estudo ao longo da safra 2023-24.

Fonte: Assessoria de Imprensa Kynetec Foto: Divulgação

download

Explosão de silo no Paraná acende alerta para prevenção de acidentes em armazéns de grãos

A explosão do silo que matou nove pessoas no Paraná, na semana passada, acendeu o alerta para a prevenção de acidentes na armazenagem de grãos. Em Mato Grosso, o Globo Rural mostra como isso pode ser feito.

O acidente mais comum nesses locais é quando o trabalhador cai e é soterrado pelos grãos.

Confira a reportagem completa.

Fonte: Globo Rural Foto: G1

soja-descarga-21-8

Agricultores do Paraná apostam no preparo do solo com sulfato de cálcio granulado

Fase crucial no ciclo de produção agrícola, o período da entressafra é a época ideal para a preparação do solo. É o momento em que os agricultores buscam os recursos necessários para a próxima safra, visando alcançar melhores resultados e maximizar a produtividade das culturas. Nesse cenário, a preparação do solo entra como uma etapa fundamental para garantir boas condições para a implantação da próxima lavoura e a obtenção de rendimentos satisfatórios ao final do ciclo.

A prática, ao longo do tempo, vem comprovando que o uso de fertilizantes minerais, em lavouras de inverno, por exemplo, garante solos com melhor desempenho ao longo dos próximos ciclos. “O segredo da alta produtividade é fazer o básico bem feito, no inverno para alcançar máxima eficiência no verão, conforme o conceito de Adubação de Sistema”, afirma Caio Kolling, supervisor técnico da MaxiSolo – empresa catarinense referência em fertilizantes sólidos especiais.

Na propriedade do agricultor Miguel Abrão, em Rolândia/PR, foi utilizado o fertilizante mineral SulfaCal nas culturas da soja, no trigo, milho e na cana. Os resultados foram muito satisfatórios, segundo o agricultor. “Somente na soja, o aumento foi de 10% na produtividade. Na cana de sexto corte, o resultado foi de 190 toneladas por alqueire. Isso traz resultado importante no custo da lavoura”, destaca Abrão.

O agricultor também se surpreendeu com a facilidade de manejo do produto. “Outra coisa que gostei foi a facilidade de aplicação, por ser um produto granulado e mais concentrado, consegue trabalhar mais facilmente com aplicação a lanço, inclusive no trigo aplicamos na fase inicial. É fácil de regular, fácil de aplicar e o resultado é fantástico”, complementa o produtor.

Desenvolvido com tecnologia inovadora e 100% nacional, o fertilizante mineral SulfaCal possui alta concentração de cálcio e enxofre solúveis, sendo indicado para todas as culturas. “É um produto com granulometria entre 2 e 4 mm, que permite uma excelente uniformidade na aplicação (a lanço ou na linha), apresenta baixa umidade e aumento significativo nas concentrações de cálcio e enxofre, sendo capaz de explorar um volume maior de solo em busca de água e nutrientes, melhorando a produtividade e a resistência das plantas”, explica Caio Kolling.

Também no Paraná, no município de Guaíra, o produtor Otávio Bertoletti Neto, utilizou o SulfaCal nas safras 22/23 e agora planeja adubação de boro com SulfaBor para safra 23/24 nas lavouras de soja e milho, em Eldorado e Itaquirai (MS). O SulfaBor é um fertilizante mineral misto, composto por uma fonte de liberação rápida de boro e outra de liberação gradual.

“O grande diferencial da tecnologia é um mecanismo composto por duas dinâmicas de liberação – uma mais rápida e outra gradual -, fornecendo o boro no início, no meio e no fim da cultura, podendo até mesmo deixar um efeito residual para o próximo ciclo”, explica Kolling. O especialista em solo completa: “Além disso, SulfaBor promove um condicionamento do solo e, consequentemente, a planta exerce um melhor enraizamento permitindo que sua raiz atinja camadas mais profundas no solo”.

Além de ser essencial ao desenvolvimento das plantas, o boro é demandado ao longo de todo o desenvolvimento das culturas. No entanto, esse nutriente se perde muito facilmente no solo e, sabendo disso, os pesquisadores desenvolveram uma combinação de aditivos que faz com que esses boros de SulfaBor sejam protegidos, oferecendo maior eficiência e menores perdas para o produtor.

Fonte: Mais Soja via Assessoria de Imprensa MaxiSolo / SulGesso Foto: Divulgação