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Trigo importado pressiona mercado interno

Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no Sul do Brasil segue pressionado pelo aumento do dólar, que eleva o custo do trigo importado, especialmente no Rio Grande do Sul. Os preços do cereal argentino subiram para US$ 250/t em maio, enquanto o trigo uruguaio se destaca como o mais competitivo. No mercado interno gaúcho, os vendedores pedem entre R$ 1.500,00 e R$ 1.550,00 a tonelada, enquanto os compradores falam em R$ 1.450,00. Foram reportados negócios a R$ 1.465,00 no interior. Os preços da pedra em Panambi seguem estáveis em R$ 74,00 a saca.

Para a próxima safra, os moinhos já iniciaram a disputa, oferecendo R$ 1.330,00 no interior. Por outro lado, exportadores anunciaram pagamentos de R$ 1.400,00 FAS no porto, o que equivale a US$ 238/t FOB. Historicamente, em dezembro — mês de menor preço anual —, o mercado costuma reagir com elevação dos valores, o que sinaliza possíveis altas nos próximos meses.

Em Santa Catarina, os moinhos voltaram a buscar trigo local, apesar da oferta ainda restrita. As pedidas estão ao redor de R$ 1.700,00, alinhadas aos preços paranaenses, mas sem atratividade para os compradores. Os preços pagos aos produtores mantiveram-se elevados: R$ 76,00/saca em Canoinhas, R$ 71,00 em Chapecó, R$ 79,00 em Joaçaba, R$ 80,00 em Rio do Sul, R$ 78,00 em São Miguel do Oeste (alta de R$ 1,50) e R$ 80,00 em Xanxerê.

No Paraná, o mercado está travado, com pouca oferta e pedidas altas. A média CEPEA mostra alta acumulada de 10,54% em 2025, sendo 0,84% no mês e 0,54% na semana. Os vendedores pedem R$ 1.700,00 FOB, enquanto moinhos sinalizam intenção de compra nesse valor CIF para entrega em junho. Dois navios de trigo argentino estão chegando ao estado, e o trigo paraguaio tem sido ofertado a US$ 280/t na região Oeste. No RS, a pedida média continua em R$ 1.500,00 por tonelada.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

24/02/2021 - Cascavel, colheita de Soja

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.
“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

Estados Unidos

A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

Rota do Café - Fazenda Palmeira - Distrito de Santa Mariana - Londrina/PR. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Exportações do Paraná somam US$ 14, 2 bilhões para 176 países em 2024; China lidera mercado

As exportações dos Paraná somaram US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior.

Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões).

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões).

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

Produção em alta

Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: AEN Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

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Soja: produtores do Paraná iniciam planejamento da safra 2025/26

Com a colheita da safra 2024/25 de soja praticamente encerrada no Paraná, os produtores do estado já voltam suas atenções para o planejamento da próxima safra. Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o plantio da safra 2025/26 terá início em setembro.

O documento aponta um cenário com perspectivas comerciais consideradas positivas para o próximo ciclo. De acordo com estimativas do Banco Central, a cotação do dólar deverá permanecer acima de R$ 5,90 até dezembro de 2025. Ao mesmo tempo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta uma redução de 4,1% na área plantada com soja naquele país, o segundo maior produtor mundial da oleaginosa.

“O Brasil, líder na produção global de soja, deve colher mais de 167 milhões de toneladas nesta safra, o que mantém o país em posição estratégica no mercado internacional”, informa o boletim do Deral.

Apesar da queda nas cotações internacionais, os preços da soja no mercado doméstico superam os registrados no ano anterior. A valorização do dólar tem sido apontada como o principal fator para essa sustentação de preços no Brasil.

O boletim ainda destaca que, com o fim da colheita, a oferta de soja no mercado começa a diminuir, o que tem impulsionado os prêmios pagos nos portos. “Esse movimento pode manter os preços nos níveis atuais ou até mesmo pressioná-los para cima”, afirmam os analistas do Deral.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: USDA

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Área plantada com trigo pode cair 20% no Paraná

O plantio de trigo foi oficialmente liberado no Paraná a partir de 1º de abril, conforme as indicações do Zoneamento Agrícola. No entanto, a expectativa para a safra de 2025 aponta uma retração significativa na área destinada à cultura. A estimativa inicial prevê redução de 20% na área plantada, caindo de 1,14 milhão para 910 mil hectares.

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária produzido pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a diminuição está associada, entre outros fatores, ao crescimento da área ocupada pelo milho na segunda safra, que é frequentemente semeado após a colheita da soja. “A expansão do milho e da soja reduziu o espaço para o trigo”, afirmaram os técnicos do Deral no relatório.

Apesar de o plantio seguir permitido até junho, o cenário atual não favorece um aumento significativo na área de cultivo. Os analistas apontam como entraves a recorrência de frustrações nas últimas safras e mudanças nas regras de seguro agrícola, que visam restringir o uso recorrente do benefício.

Mesmo com os preços do trigo em alta — a média de março subiu 5% em relação a fevereiro e 24% na comparação com março de 2024 —, o interesse pelo cultivo permanece limitado. “Os preços atuais indicam rentabilidade positiva sobre os custos variáveis, o que não ocorria no mesmo período do ano passado”, aponta o boletim. Ainda assim, os números não têm sido suficientes para reverter a tendência de queda.

Caso a estimativa de plantio se confirme, esta será a menor área de trigo no Paraná desde 2012. Com condições climáticas favoráveis, a produção pode alcançar 2,93 milhões de toneladas, volume inferior à capacidade de moagem das indústrias do estado, que deverão recorrer a fornecedores da Argentina, do Paraguai e do Rio Grande do Sul, como tem ocorrido em anos de safras comprometidas.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Pixabay

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Colheitas de soja e milho ultrapassam 95% das áreas plantadas no Paraná

A colheita da soja avançou cinco pontos percentuais em uma semana no Paraná e agora está com 95% dos 5,7 milhões de hectares retirados dos campos. O dado faz parte do relatório Condições de Tempo e Cultivo divulgado nesta terça-feira (01) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

A expectativa de produção para a soja está mantida em pouco mais de 21 milhões de toneladas, com 91% do que resta a campo desenvolvendo-se de forma boa e o restante em condição média. Os produtores aguardam apenas as condições ideais de clima para terminar a colheita, enquanto isso os técnicos realizam reuniões para divulgar os números finais da safra.

O documento do Deral se refere ainda à colheita do milho de 1ª safra, que teve avanço de três pontos percentuais no prazo de uma semana, figurando agora também em 95% dos 268 mil hectares. O plantio do cereal de 2ª safra subiu os mesmos três pontos porcentuais e hoje está com 99% dos 2,6 milhões de hectares semeados.

As condições do milho a ser colhido estão boas para 96% do que resta, prometendo-se a finalização em poucos dias. A 2ª safra teve piora de condições na última semana, caindo de 70% para 66% a área em que é considerada em situação boa. As lavouras ruins foram de 9% para 12%.

Os técnicos e os produtores devem fazer um acompanhamento mais minucioso nos próximos dias para ver se as últimas chuvas foram suficientes para melhorar a germinação das sementes. Independentemente disso, observa-se alta infestação de pulgões e cigarrinhas. Aguardam-se as chuvas previstas para a próxima semana para fazer a pulverização.

O boletim do Deral informa ainda que a colheita do feijão de 2ª safra iniciou de forma tímida. Apenas 1% dos 332 mil hectares foram colhidos. A maioria das lavouras está formando as primeiras vagens. As chuvas registradas nos últimos dias beneficiaram a cultura, mas não corrigiram os problemas anteriores que prejudicaram o desenvolvimento ideal, com as plantas apresentando porte abaixo do esperado.

A colheita da batata de 2ª safra também avança, com 20% da área de 10,7 mil hectares já limpas. No entanto, os valores recebidos pelos produtores para a saca de 25 quilos não são positivos. O levantamento do Deral aponta que em março os produtores receberam em média R$ 30,22 pela saca. Em fevereiro o valor estava em R$ 31,66, e em março do ano passado foram pagos R$ 79,85.

Os dados sobre as condições das culturas a campo no Paraná mostram que várias frutas estão em fase de colheitas. São os casos de abacate, banana, goiaba e maracujá na região de Cianorte. A cana-de-açúcar está sendo beneficiada pelo clima e as perspectivas são boas para a colheita que começa em poucos dias.

O arroz irrigado na região Noroeste do Estado continua a ser colhido com boas perspectivas de produção. A frutificação do café está avançando, mas em algumas áreas já começa o período de maturação. As altas temperaturas dos últimos meses podem provocar o adiantamento do ciclo.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

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ExpoLondrina 2025

Uma das principais feiras agropecuárias do País começa nesta semana no Paraná. A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina) chega à 63ª edição a partir desta sexta-feira (4) e movimenta a cidade do Norte do Estado até o dia 13 de abril. O Governo do Paraná estará presente apresentando soluções inovadoras e tecnologias para o campo em diversos pavilhões do evento.

Além da participação do governador Carlos Massa Ratinho Junior na abertura do evento, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) estará presente em três espaços: Via Rural Smart Farm, Via Rural Eventos e Estande Smart.

A Via Rural Smart Farm contará com unidades didáticas do IDR-PR voltadas à sustentabilidade e inovação no campo. Entre os destaques estão o manejo de solo e água para baixa emissão de carbono, bioinsumos na horticultura, criação de abelhas sem ferrão e cultivo de frutas como pitaya, maracujá e morango suspenso.

Os visitantes poderão conhecer técnicas de produção de café, desde a poda do cafeeiro até a identificação da qualidade da bebida, além de inovações no setor pecuário, como manejo e conservação de forrageiras para bovinocultura de corte e leite.

Quem tiver interesse em piscicultura, desde a produção comercial de peixes até a criação de espécimes ornamentais, poderá visitar a unidade de aquicultura. Ali poderá saber como é construído um viveiro escavado ou elevado, bem como as espécies mais adequadas para a criação em aquário ou em um tanque. A criação de abelhas, com ou sem ferrão, também é destaque na Smart Farm. Serão apresentadas as diferentes espécies de abelha que podem ser criadas na propriedade rural.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) abordará temas essenciais para a sanidade agropecuária. No dia 4 de abril, no Pavilhão Smart Agro, a fiscalização sanitária na avicultura será discutida no seminário sobre o Campo de Atuação e Perspectivas do Profissional da Avicultura.

A certificação de propriedades livres de tuberculose será tema de dois seminários técnicos, reforçando a segurança na produção leiteira do estado. Já no dia 8 de abril, o combate ao greening, doença que afeta os citros, será abordado no Seminário de Citricultura.

Além disso, a Adapar marcará presença nos estandes de Manejo e Conservação de Solos e Fruticultura, em parceria com o IDR-Paraná, a Embrapa e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Turismo

A Secretaria do Turismo (SETU) terá dois espaços no evento. O primeiro vai reunir 17 expositores de artesanato e gastronomia de onze municípios paranaenses, dentro do espaço Expo Sabores. Já no pavilhão Expo Negócios e Varejo, a SETU vai estar com dez expositores de hoteis, resorts e estâncias, além de agências de turismo.

Pesquisa e Inovação

A UEL levará diversas ações de ensino, pesquisa e inovação para a Expolondrina. No espaço Smart Farm, em parceria com o IDR-Paraná, a instituição apresentará projetos voltados ao desenvolvimento sustentável e à aplicação de novas tecnologias no campo.

O Hospital Universitário da UEL estará nos dias da ExpoLondrina, entre as 10h e às 22h, no Espaço Cuidar, com serviços, orientações e apresentações de novidades na área da saúde.

No dia 11 de abril, a partir das 14h no pavilhão Smart Agro, a Fundação Araucária lança o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Space, que vai estimular projetos de pesquisa e inovação voltados para o uso de dados de satélite no Paraná. A iniciativa busca desenvolver serviços e novas oportunidades de negócios com tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT). Além disso, pretende fortalecer o Estado como referência no setor aeroespacial, incentivando a formação de profissionais e apoiando empresas e startups da área.

O projeto conta com um investimento de R$ 5,2 milhões, somando recursos do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária (R$ 3,95 milhões), da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (R$ 250 mil) e da Coamo (R$ 1 milhão).
Já o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) deve assinar R$ 77,5 milhões em contratos de crédito para unidades de armazenamento de grãos, fábricas de produção de alimentos e ração de animais.

Energia

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) apresenta aos visitantes informações sobre o investimento recorde que a Companhia fará no sistema de distribuição de energia do Estado em 2025, com a previsão de injetar R$ 2,5 bilhões na área. Além disso, quem visitar o estande da Copel, vai poder conhecer soluções inovadoras em energia renovável, além de projetos de geração distribuída e tecnologias que ajudam os produtores a reduzir custos e aumentar a sustentabilidade de suas propriedades.

Segurança

Além de reforçar a segurança do evento, a Polícia Militar terá uma exposição de viaturas do Museu da PMPR, um estande apresentando o trabalho da Polícia Rural e apresentação da Banda da PM, que foi sucesso na temporada do Verão Maior Paraná.

Expolondrina

A ExpoLondrina traz como tema para 2025 “VOCÊ VIVE O AGRO DO INÍCIO AO FIM DO DIA”, que ajuda a reforçar a missão de informar e conscientizar sobre a presença essencial do agronegócio no cotidiano das pessoas. Em sua última edição, a feira recebeu mais de 470 mil visitantes, movimentando cerca de R$ 1,26 bilhão em negócios. Aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos foram gerados durante o evento.

Algumas das atrações deste ano são shows nacionais de Luan Santana, Daniel, Simone Mendes, Luana Prado, Ana Castela, Matheus & Kauan, entre outros; o Vitinho Park, que trará mais de 35 brinquedos para todas as idades; um novo aquário; a Expo Sabores, um espaço que reflete o compromisso da Sociedade Rural do Paraná em dar visibilidade e viabilizar a produção das pequenas propriedades rurais; a Biblioteca Móvel Ambiental.

Fonte: AEN Foto: Gilson Abreu/AEN

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Safra de soja deve crescer 14% no Paraná, segundo Governo do Estado

A safra de soja 2024/2025 deve ter um aumento de 14%, chegando a 21,189 milhões de toneladas. As informações fazem parte de boletim do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Segundo o boletim, os produtores paranaenses de soja já colheram mais de 90% da área de cultivo do grão no Estado até 24 de março. Para a safra atual, o Deral avalia que a produtividade será de 3.673 quilos por hectare plantado, bem acima da média da safra 2023/2024, que foi de 3.200 quilos por hectare.

A melhora no desempenho, segundo a Seab, está ligada às boas condições climáticas durante o desenvolvimento da lavoura, mas também ao uso de técnicas de manejo aprimoradas pelos agricultores paranaenses. Nesta safra, o plantio da soja permaneceu praticamente estável em relação à passada, ocupando 5,786 milhões de hectares.

Além disso, a qualidade apresentou melhora significativa. Até a semana passada, 87% das lavouras estavam em boas condições, 12% em situação mediana e 1% com avaliação ruim, segundo o boletim. No levantamento mais recente, a proporção de lavouras bem avaliadas subiu para 90%, enquanto as de condição mediana reduziram para 10%, sem registros de lavouras classificadas como ruins.

Além da soja, o Departamento de Economia Rural também apresentou outras novidades sobre o agronegócio paranaense em seu boletim.
A 1ª safra de milho está praticamente finalizada, com 92% da área plantada já colhida, com grande variação de produtividade devido às condições climáticas. Na 2ª safra de milho, restam apenas áreas isoladas que sofreram com escassez de chuvas, que representam os 10% remanescentes a serem colhidos.

Os produtores de batata-doce e mandioquinha-salsa estão colhendo boas safras, com bons ganhos financeiros. A colheita da mandioca de dois ciclos segue dentro do esperado, enquanto as lavouras de um ciclo estão se desenvolvendo bem, favorecidas pelo clima adequado e pelos cuidados dos agricultores.

A colheita de arroz irrigado também ocorre conforme o previsto e deve se prolongar nos próximos meses, considerando as áreas replantadas nas regiões afetadas pela enchente ocorrida no Vale do Rio Ivaí. Essas áreas estão em boas condições vegetativas.

O amendoim, que sofreu com a seca em áreas onde foi plantado mais cedo, registrou uma produtividade abaixo do esperado devido às altas temperaturas. Nas plantações feitas um pouco mais tarde, porém, a produtividade está ótima, o que aumenta poder equilibrar as perdas do plantio antecipado.

Fonte: CBN Foto: Divulgação

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Produtividade da safra de soja 2024/2025 do Paraná é revista para cima

Os produtores de soja do Paraná já colheram mais de 90% da área de cultivo no Estado até o dia 24 de março. Os dados fazem parte do boletim mais recente do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que também indica um aumento na produtividade na safra 2024/2025 em relação à anterior.

Para a safra atual, o Deral avalia que a produtividade será de 3.673 quilos por hectare plantado, bem acima da média da safra 2023/2024, que foi de 3.200 quilos por hectare, com isso a safra pode passar de 21 milhões de toneladas.

A melhora no desempenho, segundo os técnicos da Seab, está ligada às boas condições climáticas durante o desenvolvimento da lavoura, mas também ao uso de técnicas de manejo aprimoradas pelos agricultores paranaenses.

Nesta safra, o plantio da soja permaneceu praticamente estável em relação à passada, ocupando 5,786 milhões de hectares. Essa manutenção, somada ao aumento da produtividade média, deve fazer com que o volume total da soja no Estado aumente em 14%, chegando a 21,189 milhões de toneladas.

Em uma semana, a colheita do grão no Paraná avançou nove pontos percentuais, partindo de 81% da área colhida no boletim anterior. Além disso, a qualidade apresentou melhora significativa. Até a semana passada, 87% das lavouras estavam em boas condições, 12% em situação mediana e 1% com avaliação ruim.

No levantamento mais recente, a proporção de lavouras bem avaliadas subiu para 90%, enquanto as de condição mediana reduziram para 10%, sem registros de lavouras classificadas como ruins.

Fonte: Bem Paraná Foto: Divulgação

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FPA solicita R$ 1 bilhão para reforço na subvenção ao Seguro Rural

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) encaminhou ao Governo Federal um pedido de urgência para a inclusão de R$ 1,05 bilhão no orçamento destinado ao Seguro Rural. O ofício, assinado pelo presidente da bancada, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), foi enviado aos ministérios da Casa Civil, Fazenda e Planejamento. Segundo a FPA, o acréscimo desses recursos é essencial para fortalecer a política de segurança da produção nacional, beneficiando produtores de todo o país.

Lupion destaca que a ampliação dos recursos é fundamental para a manutenção e evolução das políticas públicas voltadas ao setor, garantindo a sustentabilidade dos programas e linhas de financiamento do crédito rural.

“A segurança do produtor é essencial para que ele possa assumir riscos em sua atividade, garantindo produção, abastecimento e contribuindo para a manutenção de preços justos dos alimentos, assegurando o acesso à comida para a população de baixa renda”, afirmou o deputado.

Seguro Rural: desafios e necessidade de ampliação

Mesmo diante do aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como El Niño e La Niña, a cobertura do Seguro Rural tem diminuído. A ausência de uma política sólida de mitigação de riscos tem agravado a inadimplência no crédito rural, que triplicou nas operações de mercado no último ano, tornando o acesso ao financiamento ainda mais difícil para os produtores.

Além disso, programas como o Proagro, que deveriam atuar como rede de proteção, apresentam ineficiência e altos custos. Em 2023, por exemplo, o Proagro registrou uma sinistralidade de 428%, tornando-se dez vezes mais oneroso para o governo em comparação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), mas cobrindo uma área menor.

Para 2024, o setor agropecuário solicitou R$ 2,1 bilhões, porém, a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovou apenas R$ 964,5 milhões. Com os cortes orçamentários, esse valor foi reduzido para R$ 820,2 milhões – menos de 60% do montante originalmente pleiteado.

Lupion ressalta a urgência em fortalecer o Seguro Rural para impulsionar a competitividade do setor agropecuário brasileiro. “Se compararmos o modelo de seguro dos Estados Unidos com o nosso, há uma disparidade enorme em relação à cobertura, obrigatoriedade, tipo de seguro e subsídios. Estamos muito atrás e não podemos tratar como secundário algo fundamental para o desenvolvimento do agro e do Brasil”, concluiu o parlamentar.

Fonte: Portal do Agronegócio Foto: Divulgação