Apasem 2 - Janeiro

Inscrições abertas para Agrotec 2024

O maior evento técnico da Cooperativa Integrada chega à sua 7ª edição com o tema: AGRO RESPONSÁVEL – Produtividade Sustentável para Resultados de Excelência.

Serão mais de 40 expositores com conteúdos relevantes sobre o agronegócio, circuito técnico, inovações e alta tecnologia em insumos, serviços e máquinas e equipamentos.

O evento contará com uma programação extensa com inovações para receber cooperados, colaboradores, parceiros, Instituições governamentais, educacionais e de pesquisa.

Quando: 31/01, 01 e 02/02/2024

Horário: 8h30

Local: UDT Londrina – Unidade de Difusão Tecnológica

PR-323, KM58 – Distrito da Warta, Londrina – PR

(Próximo à Strassberg)

Inscrições

Fonte: Agrotec

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Com nova redução, estimativa para safra de grãos 2023/24 é de 306,4 milhões de toneladas

A produção brasileira de grãos deve chegar a 306,4 milhões de toneladas. O 4º Levantamento para a safra 2023/24, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (10), traz uma nova redução na estimativa de colheita no atual ciclo. No geral, as condições climáticas instáveis, com chuvas escassas e mal distribuídas aliadas a altas temperaturas na região central do país, além de precipitações volumosas na região Sul, provocaram e ainda persistem no atraso do plantio da safra, além de influenciarem de maneira negativa no potencial produtivo das lavouras. Se confirmado, o volume representa uma queda de 13,5 milhões de toneladas ao obtido em 2022/23.

“A atual safra tem a característica de ser uma das mais complexas para a estimativa de área, produtividade e produção nos últimos tempos. As dificuldades podem ser resumidas nos problemas climáticos, que geram incertezas e prejudicam a tomada de decisão pelos produtores”, pondera o superintendente de Informações da Agropecuária da Conab, Aroldo Antonio de Oliveira Neto.

Principal cultura cultivada no país, a soja deve apresentar uma produção de 155,3 milhões de toneladas. O resultado representa uma quebra de 4,2% na expectativa, uma vez que as primeiras projeções apontavam para uma colheita de 162 milhões de toneladas. Chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas influenciaram de maneira negativa tanto no plantio como no desenvolvimento das lavouras. As condições climáticas também foram determinantes para alguns produtores migrarem para outras culturas, contribuindo para a redução da área em relação ao levantamento divulgado em dezembro.

Outro importante produto para os brasileiros, o arroz tem uma estimativa de produção de 10,8 milhões de toneladas. Se por um lado os preços do grão foram incentivos para o aumento de área em alguns estados produtores, por outro, o atraso no plantio, o volume excessivo de chuvas ou de períodos de veranicos que ocorreram em regiões diversas, além das dificuldades nos tratos culturais, são variáveis para o registro de impactos desfavoráveis na produtividade.

Para o feijão é esperada uma estabilidade na produção, quando se compara com a safra passada, chegando a uma colheita de 3,03 milhões de toneladas. Porém, a implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a conclusão e vem apresentando alterações negativas, devido à instabilidade do clima.

No caso do milho, a produção total está estimada em 117,6 milhões de toneladas, redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior. A queda é reflexo de uma menor área plantada e de uma piora na expectativa de rendimento das lavouras. A primeira safra do cereal, que representa 20,7% da produção, vem passando por situações adversas como, elevadas precipitações nos estados do Sul, baixas pluviosidades acompanhadas pelas altas temperaturas no Centro-Oeste. Segundo o boletim da Conab, para a segunda safra do grão, além de avaliar os custos, as decisões dos produtores dependem de fatores climáticos, de disponibilidade de janela para o plantio e dos preços de mercado.

Já para o algodão é esperado um crescimento na área cultivada de 6,2% sobre a safra 2022/23. Com a semeadura se aproximando de 32% no país, a área estimada em cerca de 1,77 milhão de hectares poderá variar, já que parte da área que deveria ser replantada com soja em Mato Grosso poderá ser utilizada com o plantio da fibra. Atualmente a projeção é de uma colheita de 3,1 milhões de toneladas de pluma.

Com a colheita encerrada, o trigo registra uma produção de 8,1 milhões de toneladas. Até o início da fase reprodutiva, as condições climáticas vinham beneficiando a cultura, com perspectivas de uma safra recorde semelhante à de 2022. Mas a partir de setembro, teve início o período com chuvas excessivas que persistiu até a colheita, situação que causou perdas na produtividade.

Mercado

Quanto às informações do comportamento de mercado das commodities brasileiras, a redução na estimativa da produção de soja apontada pelo Boletim da Conab, motivada por problemas climáticos nos principais estados produtores, deverá implicar também uma menor exportação da oleaginosa em grãos neste ano. Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o aumento de biodiesel ao diesel, de 12% para 14%, o que indica que haverá um incremento na demanda interna de óleo de soja.

Para o arroz, a previsão da safra brasileira de 2023/24 é de 7,2% a mais do que a safra de 2022/23, com um volume de 10,8 milhões de toneladas. Estima-se uma manutenção do consumo nacional em 10,3 milhões de toneladas. A recuperação produtiva e a menor oferta de importantes países exportadores, possivelmente, resultarão em um aumento para 2 milhões de toneladas no volume exportado pelo Brasil. Projeta-se uma manutenção do volume importado em 1,5 milhão, em razão ainda da necessidade de recomposição da oferta nacional. Os estoques devem ficar próximos da estabilidade, estimados em 1,7 milhão de toneladas.

A estimativa de menor produção de milho para a safra 2023/24, somada à maior oferta disponível no mercado internacional (em meio à boa safra norte-americana), deverá reduzir o volume de exportações brasileiras do grão em 2024, mas de acordo com o Boletim da Conab, o Brasil deve continuar a ser o maior exportador de milho do mundo. Já para o trigo, apesar de ter sido colhido um pouco mais de 8 milhões de toneladas, devido aos problemas climáticos houve perda qualitativa e será necessário importar mais trigo com PH panificável, acarretando em um ajuste no quantitativo de importações, passando de 6 milhões para 6,2 milhões de toneladas. Com as alterações, estima-se encerrar a safra 2023/24 de trigo com estoque de passagem de 393,6 mil toneladas.

O algodão teve aumento de área sinalizado em 6,2% nesta safra, porém, a redução da produtividade, devido a questões climáticas menos favoráveis, deverá torná-la ligeiramente menor do que a anterior e atingir 3,1 milhões de toneladas. A melhora que vem ocorrendo no desempenho da economia nacional tende impulsionar o consumo interno da pluma de algodão em 2024, que deve ficar em torno de 730 mil toneladas. Como as exportações apresentam um crescimento e devem atingir 2,5 milhões de toneladas, o estoque final de algodão deverá cair para 2,04 milhões de toneladas.

Os dados completos sobre o 4° Levantamento da Safra de Grãos 2023/24 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no boletim publicado no Portal da Conab.

Fonte: Conab Foto: Agência Brasil

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Projeções para safra mundial de soja em 2023/2024

O relatório mais recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou a safra mundial de soja em 2023/24 em 398,88 milhões de toneladas, uma ligeira redução em relação à previsão anterior de 400,42 milhões de toneladas. Além disso, os estoques finais foram ajustados para 114,21 milhões de toneladas, um pouco abaixo das expectativas do mercado, que estimavam 112,9 milhões de toneladas.

Nos Estados Unidos, a projeção para a safra de soja permaneceu inalterada em 112,4 milhões de toneladas. No entanto, para o Brasil, o USDA reduziu a estimativa para 161 milhões de toneladas, cortando dois milhões de toneladas em relação à estimativa anterior.

De acordo com Rafaela Debiasi, especialista em investimentos para o segmento agro há mais de dez anos, o plantio da safra 2023/24 de soja no Brasil estava em 90,9% da área estimada de 45 milhões de hectares até a última atualização. “Embora esse número represente um progresso em relação ao mês anterior, ainda está abaixo dos níveis do ciclo passado e da média histórica das últimas cinco temporadas. Alguns estados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, já concluíram o plantio”, afirma.

Segundo a especialista, o clima desempenha um papel significativo na produção de soja no Brasil. “O excesso de chuvas no Sul e a falta de umidade no centro-norte do país têm afetado a produtividade da safra. Essas condições climáticas adversas resultaram em replantio em várias áreas, contribuindo para a redução da estimativa de produção da Conab, que agora está em 160 milhões de toneladas”, explica.

Outro ponto importante mencionado por Rafaela é que a China, um dos maiores importadores de soja do mundo, deverá importar 102 milhões de toneladas em 2023/24. “É um aumento em relação às 100 milhões de toneladas estimadas anteriormente. Isso indica uma demanda crescente por soja no mercado chinês”, finaliza.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

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Paraná inicia plantio da 2ª safra de milho com expectativa de recorde

Os produtores da região Sul do Paraná iniciaram o plantio da 2ª safra de milho de 2023/24.

A expectativa é que sejam plantados 2,4 milhões de hectares, o que deve resultar em uma produção de 14,4 milhões de toneladas.

A região Sul do estado é a primeira a iniciar o plantio por apresentar temperaturas médias mais baixas durante o inverno, o que possibilita uma colheita antecipada e menor incidência de riscos.

Até o momento foram plantados pouco mais de 1,6 mil hectares.

Com a previsão de início de colheita da soja nesta primeira quinzena de janeiro, o plantio do milho deve se intensificar em todo o estado, visto que ocupa parte da mesma área.

O término de semeadura dessa que é a principal cultura do período deve se encerrar no final de março.

Os produtores paranaenses plantaram 309 mil hectares durante o ciclo, o que representa a menor área da história para o período.

A expectativa é que sejam colhidas 3 milhões de toneladas, segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Fonte: Canal Rural Foto: Gilson Abreu/AEN

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Conab tranquiliza mercado externo do milho

O relatório divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) transmitiu mais tranquilidade ao mercado exportador de milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram em $ 63 em julho/24, em $ 60 em agosto/24, em $ 60 em setembro/24 e recuaram para $ 60 para outubro/24, no porto de Santos”, comenta.

“O anúncio de estoques menores pela Conab, nesta quarta-feira, trouxe mais tranquilidade às indústrias locais, embora não muita, porque, se os dados de janeiro são maiores do que os de dezembro e maiores até do que os do ano passado. Com isto poderá haver uma queda nos preços domésticos a tal ponto que se tornem interessantes para a exportação que, por sua vez, pode reativá-los”, completa.

Na China a cotação de março do milho continua caindo, tendo recuado -26 CNY/t; a do amido de milho março recuou -15 CNT/t; a dos ovos subiu 17 CNY/500 ml unidades e o suíno recuou 135 CNY/t. Na Argentina o preço final desta quarta-feira recuou para US$ 177,50, contra US$ 179,90 do dia anterior e US$ 180,90 fixados na Bolsa de Chicago.

No Paraguai o mercado interno segue não sendo a melhor opção. “Embora o mercado interno hoje não seja a melhor opção, as indústrias indicaram preços de US$ 172 no entorno de Assunção. Foram reportados indicações de milho safrinha no mercado local chegando a US$ 170, porém não vimos nenhum negócio de milho. O Brasil indicou níveis de US$ 165 nos silos dos vendedores, próximos à fronteira”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 210 para janeiro, U$ 212 para fevereiro e US$ 201 para março. Os preços flat do milho subiram para US$ 205 FOB nos EUA, subiram para US$ 212 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 228 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 223 FOB na França, estão em US$ 230 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 200 na Ucrânia”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

Apasem - Janeiro

C.Vale investe em estrutura para dia de campo

O novo campo experimental da C.Vale recebeu melhorias para sediar, pelo segundo ano, o maior evento técnico da cooperativa, de 16 a 18 de janeiro de 2024. A área de 25 hectares fica próxima à esmagadora de soja e passou a contar com estacionamento para dois mil veículos em frente ao portão principal. Parte das ruas internas foi asfaltada, foram construídos banheiros definitivos e uma cozinha para o preparo das refeições aos visitantes, expositores e funcionários.

A edição 2024 do Dia de Campo de Verão vai abordar a importância da regulagem de semeadoras, relação entre oxigênio e arraçoamento na piscicultura e os principais pilares para o bom desempenho da avicultura. A dinâmica de máquinas será realizada às 10h30, para evitar os momentos de pico de calor durante as tardes. Logo em seguida haverá uma apresentação gastronômica com produtos C.Vale, no pavilhão institucional da cooperativa.

Na área de grãos serão tratados, também, temas como biotecnologia e novas opções de controle de plantas daninhas resistentes e novas moléculas para uso contra pragas. Três instituições de pesquisas vão participar do evento: Embrapa, Fundação Meridional e UFPR.

Fonte: C.Vale Cooperativa

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Começa montagem de estandes do Show Rural 2024

Os trabalhos não param. Os caminhões chegaram logo cedo com os materiais para a montagem dos estandes que começou no início da semana e segue até o dia 31 de janeiro. Funcionários estão deixando tudo pronto para a edição 2024 do show rural. São mais de 600 expositores dos mais diversos ramos do agronegócio. E quem chega por lá para trabalhar é recepcionado e orientado pelos organizadores do evento.

A feira além de movimentar o agronegocio brasileiro gera muitos empregos. São mais de seiscentas vagas abertas para trabalhar diretamente no evento.

O Show Rural 2024 será realizado de 5 a 9 de fevereiro. A feira acontece há 36 anos e é o evento que abre o calendário nacional das grandes mostras de tecnologia para o campo.

Segundo a direção do evento, essa será a maior edição da feira e a expectativa é grande. E nesse ano muitas novidades estarão disponíveis.

A entrada do parque é totalmente gratuita e a liberação da duplicação da BR-277 vai facilitar ainda mais o acesso dos visitantes e expositores.

Fonte: Tarobá News Foto: Assessoria

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Soja ajuda e Paraná registra volume recorde de exportações no ano de 2023

Dados da balança comercial do Paraná do ano de 2023, divulgados nesta semana pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostram que o estado registrou um crescimento expressivo na receita provocada pela alta nas exportações. Com mais de US$ 25,1 bilhões recebidos de compradores internacionais, o total de exportações foi 13,7% maior do que as cifras registradas em 2022 – valor tratado pelo Governo do Estado como um recorde. Descontadas as importações, o saldo da balança comercial paranaense foi positivo em US$ 7 bilhões em 2023.

No mesmo período, a receita nacional de exportações em 2023 cresceu apenas 1,7%. Entre os estados do Sul e do Sudeste, o Paraná foi o que registrou maior aumento neste quesito, seguido pelo Espírito Santo (4,2% de aumento), São Paulo (2%) e Rio de Janeiro (0,8%). Os paulistas, porém, seguem na liderança quando a análise leva em conta o valor total de exportações, com US$71 bilhões negociados em 2023.

Apesar de a agroindústria ter ajudado na distribuição do Produto Interno Bruto (PIB) para outras regiões do estado além de Curitiba e sua Região Metropolitana, ainda são poucos os produtos com maior valor agregado entre aqueles mais comercializados externamente pelo Estado. Além da soja em grão, que representa um a cada quatro dólares recebidos pelo Paraná (US$ 5,9 bilhões, um aumento de 96,7% em relação a 2022), aparecem com destaque entre os produtos mais exportados a carne de frango in natura (US$ 3,6 bilhões) e cereais em geral (US$1,2 bilhão, 55% a mais do que em 2022).

A exceção são os automóveis, que registraram um valor total de exportações 3,6% maior em 2023 do que no ano anterior. Em números absolutos, a venda de veículos made in Paraná para outros países somou US$ 545 milhões em 2023, contra US$ 526 milhões em 2022.

China segue como maior parceiro comercial do Paraná

O maior parceiro comercial do Paraná segue sendo a China. O estado praticamente dobrou o volume de negócios fechados com os asiáticos, com um total de exportações de US$ 7 bilhões em 2023 contra pouco mais de US$ 3,6 bilhões em 2022. Mexicanos (US$ 1 bilhão, aumento de 30,7% em comparação com 2022) e japoneses (US$ 694 milhões, 27,3% a mais do que em 2022) completam o pódio dos países que aumentaram suas compras feitas no Paraná.

Por outro lado, o estado diminuiu o volume de exportações para a Holanda (US$ 600 milhões, -16,7%), Índia (US$ 641, -14,6$) e Estados Unidos (US$ 1,5 bilhão, -14,4%).

Importação de veículos foi 77% maior do que em 2022, mostra balança comercial

Do outro lado da balança comercial, o total de importações registrado em 2023 foi 18,8% menor do que no ano anterior. Enquanto em 2022 o Paraná comprou o equivalente a US$ 22,4 bilhões de outros países, no ano passado esse volume foi de US$18,2 bilhões. Contribuíram para essa queda a redução na importação de produtos químicos, mais especificamente adubos e fertilizantes (-40,1%), produtos químicos diversos (-36,1%) e produtos químicos orgânicos (-29,4%).

Entre os produtos que não seguiram a tendência geral e seguem com importação em alta no estado estão as máquinas e produtos diversos (12,2%) e os produtos farmacêuticos (15,6%). Mas foram os automóveis, e em parte os veículos elétricos – que agora não estão mais isentos de IPVA – que mantiveram as importações paranaenses em alta. Enquanto em 2022 o total de veículos importados somou US$ 395 milhões, no ano passado essa quantia saltou para US$ 701 milhões.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Jaelson Lucas/AEN

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Exportações do Paraná cresceram 13,7% em 2023

Com uma receita de US$ 25,2 bilhões oriundas de vendas para outros países em 2023, o Paraná estabeleceu um novo recorde anual de exportações. O valor é 13,7% superior ao resultado obtido pelo Estado em 2022, quando a receita foi de US$ 22,1 bilhões, e também representa um crescimento acima do nacional, que foi de apenas 1,7% no mesmo período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira (8).

O incremento registrado pelo Estado no último ano foi o maior do Sul e Sudeste do País. Depois do Paraná, estão o Espírito Santo, com elevação de 4,2% das vendas externas, São Paulo (2%) e Rio de Janeiro (0,8%). Por outro lado, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina registraram queda das exportações, com variações de -0,5%, -1,3% e -3,3% respectivamente.

O bom desempenho recente no comércio exterior fez com que o Paraná passasse de sexto para quinto maior exportador do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que no último ano obteve US$ 22,3 bilhões em vendas para outros países. O ranking é liderado por São Paulo, com US$ 71 bilhões em exportações.

A soja foi o principal item exportado pelo Paraná, respondendo por 23,5% do total vendido pelo Estado ao Exterior em 2023. Na sequência, aparecem a carne de frango in natura (com participação de 14,5%), o farelo de soja (7,7%), os cereais (5%) e o açúcar bruto (4,5%). Nos últimos cinco anos, o Paraná acumula consecutivas altas nas exportações anuais de alimentos, passando de US$ 9,7 bilhões em 2019 para US$ 15,8 bilhões em 2023.

Além do agronegócio, os bens manufaturados de alta tecnologia também tiveram participação nas exportações do Paraná, demonstrando o dinamismo da economia estadual. É o caso da venda de automóveis, que teve alta de 3,6%, passando de US$ 526 milhões para US$ 545 milhões entre 2022 e 2023.

No total, as mercadorias produzidas no Estado desembarcaram em 215 destinos. Os maiores compradores foram a China (US$ 7,1 bilhões), a Argentina (US$ 1,5 bilhão) e os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), responsáveis por 28%, 6,3% e 5,8%, respectivamente, do total comercializado pelo Paraná em 2023. O México aparece em quarto, fechando a “lista do bilhão”, com US$ 1.021 bilhão.

No caso da China, que já era a maior compradora dos produtos paranaenses em 2022, o volume de exportações quase dobrou no último ano. O valor passou de US$ 3,6 bilhões para cerca de US$ 7,1 bilhões, correspondendo por boa parte do superávit anual.

Fonte: CBN com informações da AEN Foto: Claudio Neves

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Após recorde, Paraná se torna o quinto maior exportador nacional

As exportações do Paraná, em 2023, bateram o recorde de receitas geradas. A movimentação representou uma receita de cerca de 25 bilhões de dólares (US$ 25,2 bilhões) para o Estado.

Até agora, a melhor marca pertencia ao ano de 2022, com aproximadamente 22 bilhões de dólares. Com o crescimento de três bilhões nos valores arrecadados, o Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e se tornou o quinto maior exportador do Brasil.

Com 71 bilhões de dólares, São Paulo segue na liderança do ranking. Entre os estados que mais registraram aumento das arrecadações de 2022 para 2023, o Paraná apresentou o melhor resultado.

Com elevação de 13,7% das vendas externas, o estado ficou à frente do Espírito Santo (4,2%) e de São Paulo (2%). O presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, cita que os setores alimentício e tecnológico fizeram negócios com 215 países.

Entre os três maiores compradores estão China (US$ 7,1 bilhões), Argentina (US$ 1,5 bilhão) e Estados Unidos (1,4. Em relação aos principais produtos exportados, aparecem a soja, carne de frango in natura, farelo de soja, cereais e o açúcar bruto.

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Fonte: Band News Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná