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1º WorkLas ocorre em Londrina de 3 a 5 de dezembro e está com inscrições abertas

A Apasem promove de 3 a 5 de dezembro o 1º WORKLAS Apasem, evento inédito e voltado aos profissionais que atuam direta e indiretamente junto aos Laboratórios de Análises de Sementes no Brasil. O encontro ocorre na cidade de Londrina e contará com a participação de grandes nomes do setor sementeiro brasileiro.

Durante os três dias de debates serão discutidos temas como: ‘Confiabilidade da Amostragem na Análise de Sementes’, com destaque para Amostragem de Lotes, Revalidação, Reembalagem e Documentos e Embalagens. Segue ainda com o tema ‘Reflexos do Campo nos Laboratórios de Sementes’; ‘Análise de Sementes Forrageiras’; ‘Mistura de Sementes MIX’, ‘Credenciamento de Laboratório de Sementes’; ‘ISO 17.025 – Não Conformidades, Riscos e Oportunidades de Melhoria’; e ‘Novas Ferramentas para Análise de Sementes’.

Serviço:

Inscrições podem ser feitas aqui.

Associados Apasem têm 25% de desconto nas inscrições. Basta solicitar o ‘voucher de desconto’ por meio do e-mail comunicacao@apasem.com.br

O evento realizado no Aurora Shopping na cidade de Londrina de 3 a 5 de dezembro.

Alerta Ferrugem é retomado no Paraná

Pesquisadores do Paraná usam Inteligência Artificial para combate da ferrugem da soja

O Centro de Inteligência Artificial no Agro (CIA-Agro), que reúne pesquisadores de várias instituições paranaenses focadas no desenvolvimento de tecnologias para o campo, está trabalhando com a aplicação de IA na agricultura, especificamente no monitoramento e combate à ferrugem da soja, dentro do Alerta Ferrugem. A ferrugem da soja (ou asiática, seu continente de origem) é uma doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e que ataca as folhas da planta. É a principal doença da soja e já causou significativas perdas de safra no passado.

O NAPI CIA-Agro é formado por várias instituições, como Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), IDR-Paraná, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Fundação ABC, e está dentro dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação da Fundação Araucária e Governo do Estado.
Ele atua em iniciativas de monitoramento automatizado de pragas e doenças, controle de insumos e otimização do uso de água e fertilizantes. Essas tecnologias oferecem suporte ao produtor na tomada de decisões rápidas e assertivas, reduzindo desperdícios e maximizando a produtividade.
Em relação à ferrugem, as entidades estão unidas para monitorar mais de 200 coletores espalhados pelas plantações de soja. É uma área que começa em Assis (SP), passa por Londrina e Campo Mourão, chega a Cascavel, e vai para Pato Branco e Guarapuava.

Os coletores são “armadilhas” montadas sobre as plantas que, com o vento, capturam o fungo. E se antes era preciso que o pesquisador fosse na armadilha in loco para ver o resultado e depois analisar com a ajuda de um microscópio, com a IA ele pode monitorar a presença (ou não) dos esporos sem sair do laboratório, pois a tecnologia permite identificar automaticamente os esporos coletados. O IDR-PR implantou a rede de armadilhas.

De acordo com o professor Marcelo Giovanetti Canteri, do Departamento de Agronomia da UEL, a ferrugem é uma praga em seu sentido pleno. “Mesmo com todas as medidas de combate, como o vazio sanitário anual, a pesquisa em torno do controle biológico e o desenvolvimento de espécies de soja mais resistentes, ela volta todo ano e exige a aplicação de fungicidas”, diz. Em média, anualmente, é preciso usar os produtos em uma área de 40 milhões de hectares.

O coordenador estadual do projeto de Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, Edivan Possamai, destaca que o Paraná, por meio do IDR-PR, foi pioneiro na organização de uma rede de coletores de esporos da ferrugem-asiática, especialmente nos últimos oito anos. São, em média, 160 coletores anualmente instalados e auxiliando os agricultores na tomada de decisão. “Com este trabalho, é possível reduzir em 35% as aplicações de fungicidas, com menos custos para o produtor e menos impacto ambiental”, afirma.

O projeto objetiva reduzir os custos para os produtores a partir do monitoramento mais eficaz, porque outros fatores também interferem e sobre eles é possível agir. Três aspectos devem ser levados em conta: a planta, o clima e o próprio fungo. O CIA-Agro está automatizando a observação dos três fatores, antecipando a chegada de dados e assegurando decisões mais rápidas.

Os testes de monitoramento da safra 2023/2024 analisaram dois dos três aspectos: o clima e o patógeno (fungo). Para a próxima safra (24/25), entra o monitoramento do plantio. O professor Marcelo observa que, com o tempo, o fungo vem aumentando sua resistência aos fungicidas, daí a necessidade premente de desenvolver tecnologia de combate à praga. Novos fungicidas também são criados, mas o uso da IA pode indicar o melhor momento para usá-los, e até se compensa fazê-lo ou o quanto, dependendo das características de cada região.

Os dados climáticos são um componente importante da pesquisa. Antes levavam até duas semanas para serem determinados, e agora ficam disponíveis em dois dias. Isso faz funcionar melhor, por exemplo, o alerta virtualmente emitido pelo Consórcio Antiferrugem da Embrapa, que disponibiliza informações sobre a dispersão da ferrugem em todo o País.

Cada região tem seus índices pluviométricos e de umidade e é observada singularmente. Pato Branco e Guarapuava, por exemplo, são conhecidas pelo clima úmido e plantio tardio. E o tempo do plantio também conta: se for feito no tarde, o fungo chega com a planta menos desenvolvida, aumentando o risco de prejuízo, ou seja, aumentando a necessidade de aplicação de fungicida, o que significa mais gastos.

Apesar de ser um projeto de pesquisa, há ações de extensão, uma vez que envolve diretamente produtores rurais. A Embrapa e o IDR atuam neste aspecto. Fora isso, o projeto tem sido disseminado através de publicações, participações em eventos científicos e redes sociais. Já foram publicados trabalhos em periódicos da área de Agronomia e apresentados em eventos da Computação. O CIA-Agro já promoveu dois workshops sobre o uso de IA na agricultura e o terceiro será nos dias 04 e 05 de dezembro de 2024, em Londrina, PR.

Evento

Em 27 de novembro, a Adapar vai promover um fórum técnico para definição dos períodos de Vazio Sanitário e do calendário de semeadura da soja para o Paraná na safra 2025/26. Esta proposição e discussão com os setores produtivos visa estabelecer as datas a serem encaminhadas ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para que a análise seja realizada em harmonia com as demais Unidades de Federação.

“Essas medidas legislativas são importantes para o Manejo da Ferrugem Asiática da Soja, pois, uma vez adotadas, são o princípio para a redução da pressão de inóculos da doença. Além disso, a janela de semeadura mais restrita pode proporcionar uma menor aplicação de fungicidas para o controle da ferrugem, que possibilita uma menor pressão nos ativos utilizados para o manejo da doença à campo”, explica o chefe da divisão de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Araújo.

Fonte: AEN Foto: IDR-Paraná

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Impactos da Volta de Trump no Agronegócio Brasileiro

Com a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, obtendo 277 delegados no colégio eleitoral até a manhã de sua confirmação, o agronegócio brasileiro pode enfrentar novas dinâmicas no comércio global. Em sua candidatura, Trump, que tem JD Vance como vice-presidente, promete implementar políticas de corte de impostos, controle da inflação, recuperação da indústria e um endurecimento das relações comerciais com a China e nas questões de imigração. Essas propostas têm o potencial de impactar diretamente o comércio internacional, especialmente no setor agrícola, afetando as relações comerciais com a China.

Durante seu primeiro mandato, em 2018, Trump iniciou uma guerra comercial com a China, impondo tarifas sobre produtos chineses, como eletrônicos da Huawei. Em retaliação, a China aplicou tarifas sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos, incluindo soja, milho e trigo. Este cenário acabou beneficiando o Brasil, que se tornou o principal fornecedor de produtos agrícolas para a China, com um aumento expressivo nas exportações de soja, milho, carne de frango, celulose, açúcar e café. Contudo, a possível reintrodução de tarifas pelos EUA pode afetar negativamente esse comércio. De acordo com um relatório da National Corn Growers Association (NCGA) e da American Soybean Association (ASA), a volta dessas tarifas representaria prejuízos de bilhões de dólares para os produtores americanos.

Entre 2018 e 2019, as perdas nas exportações agrícolas dos EUA para a China superaram US$ 27 bilhões, com 95% desse montante devido às tarifas chinesas. Se a China voltar a aplicar tarifas sobre os produtos agrícolas dos EUA, as perdas poderão ser ainda maiores, impactando diretamente a soja e o milho, o que exigiria que o Brasil ampliasse suas exportações para atender à demanda chinesa. Isso, por sua vez, pressionaria o setor agrícola brasileiro. Em relação ao agronegócio, Trump afirmou que o setor será tratado da mesma forma que outros, sem intervenções diretas, mas com a reformulação do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), o que poderia limitar políticas agrícolas vigentes.

Na última segunda-feira, a TF Agroeconômica analisou os possíveis impactos da vitória de Trump sobre os preços da soja. A resistência técnica nos preços da soja para janeiro de 2025, que se mantém na faixa de US$ 980, pode ser alterada caso Trump reinicie a guerra comercial. Nessa hipótese, os preços em Chicago poderiam cair, enquanto no Brasil os preços da soja poderiam subir. Se não houver novas tarifas, a tendência é que os preços globais recuem.
Adicionalmente, uma possível deportação em massa de imigrantes nos EUA geraria incertezas, especialmente em estados como a Califórnia, que dependem da mão de obra estrangeira para a produção agrícola. Embora essa medida seja complexa e difícil de ser implementada rapidamente, ela pode prejudicar a produção agrícola nos Estados Unidos, afetando toda a cadeia produtiva.

Fonte e Foto: Portal do Agronegócio

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Acompanhe como a soja tem se movimentado

Os prêmios para a soja não estão reagindo no estado do Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Ageoeconômica. “R$ 143,00 para entrega novembro, e pagamento 29/11, no Porto. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça. R$ 135,0 Cruz Alta – Pagamento em 29/11. R$ 135,00 Passo Fundo – Pagamento em 29/11. R$ 134,50 Ijuí – Pagamento em 29/11. R$ 134,00 Santa Rosa / São Luiz – Pagamento em 29/11. Preços de pedra, em Panambi, subiram para R$ 126,00 a saca, para o produtor”, comenta.

Em Santa Catarina o plantio não avança. “O estado é um dos poucos que ainda está atrasado em relação a 2023. Segundo a estimativa da EPAGRI é que a safra 2024/25 ocupe 830 mil hectares, com uma produção de 3,171 milhões de toneladas. O rendimento médio por hectare deve ser de 3.840 quilos. O preço no porto foi de R$ 144,50, Chapecó a R$ 135,50”. completa.

A indústria dita o ritmo no Paraná. “No porto, Paranaguá, as indicações CIF estavam em R$ 145, mas produtores pediam mais, dificultando negócios. No interior, a indústria dita o ritmo. Em Cascavel, o mercado foi morno. Para soja disponível, o preço CIF era de R$ 143 com entrega imediata. No Balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.

O mercado de soja em Mato Grosso do Sul permaneceu paralisado. Os compradores estão propondo R$ 141 por saca FOB, base Dourados, para pagamento em 30 de novembro, alta de R$ 2/saca ante o início da semana, sem acordos, pois vendedor pedia R$ 146. Em Dourados, comprador indicava R$ 1 por saca mais em relação ao dia anterior, ou R$ 140 por saca FOB, mas vendedor queria R$ 145, sem negócios”, informa.

Preços muito distantes entre comprador e vendedor no Mato Grosso. “No spot da soja, o dólar mais fraco afastou os vendedores nesta quarta-feira. Em Primavera do Leste, não houve negócios; produtores pediam R$ 155 por saca FOB, para retirada imediata e pagamento em 30 dias, mantendo o preço das últimas duas semanas, mas compradores ofereciam no máximo R$ 140. Campo Verde: R$ 144,00, Lucas do Rio Verde: R$ 141,50. Nova Mutum: R$ 141,00. Primavera do Leste: R$ 144,00. Rondonópolis: R$ 142,50. Sorriso: R$ 141,50”, conclui.

Fonte: Agrolink/Leonardo Gottems Foto: Divulgação

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Análise mensal do mercado da soja

Os preços da soja subiram em outubro, refletindo a firme demanda pelo grão, sobretudo por parte das indústrias esmagadoras. Os aumentos também estiveram atrelados à retração de produtores, que evitaram negociar grandes volumes no spot nacional, focados nas atividades de campo envolvendo a safra 2024/25. Vale ressaltar que o déficit hídrico no início da temporada deixou os trabalhos mais lentos, com o ritmo sendo normalizado ao final de outubro, favorecido pelas chuvas em importantes regiões produtoras. Esse cenário, somado à maior oferta no Hemisfério Norte, por sua vez, limitou o movimento de alta no Brasil.

Os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná registraram médias de R$ 141,83/saca de 60 kg e R$ 139,71/sc de 60 kg, em outubro, os maiores valores do ano, em termos reais (IGP-DI de setembro), e respectivas elevações de 1,4% e de 2,2% frente a setembro. Já no comparativo anual, observa-se quedas reais de 5,6% e de 2,2%, nesta ordem.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre setembro e outubro, os preços da soja subiram 3,4% no mercado de balcão (valor pago ao produtor) e 3,2% no de lotes (negociações entre empresas). No comparativo anual, as altas foram de 2,2% no mercado de balcão e de 1,7% no de lotes. O dólar foi cotado à média de R$ 5,63 em outubro, 1,5% acima da de setembro e 11,1% superior à de out/23.
Na CME Group (Bolsa de Chicago), o contrato de primeiro vencimento da soja teve valor médio, em outubro, de US$ 10,0287/bushel (US$ 22,11/sc de 60 kg), quedas de 1,1% no mês e de 21,9% em um ano.

Óleo de soja

Os prêmios de exportação e os preços domésticos do óleo de soja subiram em outubro. Além do aumento no consumo de indústrias alimentícias, diante de expectativas de maior demanda nacional pelo derivado para produção de biodiesel em 2025, o avanço no valor do petróleo em outubro que fez com que refinarias tivessem mais incentivo em misturar o biodiesel ao óleo diesel, com o óleo de soja sendo a principal matéria-prima do biodiesel.

Diante disso, o óleo de soja posto na região de São Paulo, com 12% de ICMS, se valorizou 6% em outubro, atingindo R$ 6.988,45/t, o maior valor nominal desde 26 de janeiro de 2023. Na Bolsa de Chicago, o contrato Dez/24 do óleo de soja avançou 3,8% de setembro para outubro, a US$ 0,4335/lp (US$ 955,60/t) no último mês. No comparativo anual, no entanto, observa-se queda de 20,7%.

Farelo de soja

Os preços do farelo de soja caíram no mercado brasileiro, pressionados pelo enfraquecimento na demanda. Muitos consumidores, atentos à procura externa aquecida sobretudo a partir do segundo trimestre deste ano, fizeram estoques longos do derivado, adquirindo apenas pequenos lotes para completar suas reservas no decorrer de outubro. Além disso, diante da firme demanda por óleo de soja, houve uma expectativa de excedente de farelo, reforçando a postura retraída de compradores.

Já uma outra parcela dos consumidores, especialmente suinocultores e representantes de confinamentos, seguiu ativa nas aquisições do derivado, favorecida pelo maior poder de compra, o que impediu quedas mais acentuadas nos preços domésticos. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja ficaram praticamente estáveis (+0,1%) de setembro para outubro. No comparativo com outubro/23, porém, houve forte baixa de 11,1%, em termos reais.

Na CME Group (Bolsa de Chicago), o contrato de primeiro vencimento cedeu1,3%, a US$ 317,83/tonelada curta (US$ 350,35/t) – valor 20,5% inferior ao registrado há um ano e a menor média mensal desde ago/20, período em que as negociações do farelo estavam abaixo de US$ 300/tonelada curta.

Campo

De acordo com a Conab, 53,3% da área nacional havia sido semeada até 3 de novembro, acima dos 48,4% há um ano. As atividades decampo avançaram significativamente em São Paulo, alcançando 93% da área cultivada, acima dos 70% em 2023. Em Mato Grosso do Sul, a semeadura atingiu 79% da área reservada para a soja, 9 pontos percentuais a mais que no mesmo período do ano passado. Em Mato Grosso, o cultivo chegou a79,5%, ainda abaixo dos 80,2% há um ano. No Paraná, 74% da área reservada para a soja foi cultivada até 3 de novembro, acima dos 69%cultivados em período equivalente de 2023.

Em Goiás, a semeadura alcançou 49%, ante 41% há um ano. Em Minas Gerais, 34,4%, acima dos 30,6% semeados em igual período de 2023. No Sul e no Matopiba, as atividades também foram iniciadas em outubro.

A semeadura da temporada 2024/25 começou na Argentina. De acordo coma Bolsa de Cereales, 3,3% dos 19 milhões de hectares foram semeados até o dia 30 de outubro.

Nos Estados Unidos, o clima segue favorecendo a colheita da safra 2024/25. De acordo com relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA),94% da área cultivada com soja foi colhida até 3 de novembro, à frente dos89% colhidos há um ano e dos 85% na média dos últimos cinco anos.

Confira a análise mensal da soja de outubro/2024 completa, clicando aqui!

Fonte: CEPEA Foto: Divulgação

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CONAB INFORMA: Está disponível nova versão do SociobioNet

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disponibiliza uma nova versão do sistema SociobioNet, projetada para oferecer uma melhor experiência ao usuário e aprimorar o envio das operações de subvenção no âmbito do Programa de Garantia de Preços Mínimos para Produtos da Sociobiodiversidade (PGPMBio).

Todos os usuários devem acessar aqui para baixar a nova versão e substituir a anterior, garantindo o uso das melhorias implementadas.

O SociobioNet é um sistema offline que permite o registro de informações e o anexo de documentos sem a necessidade de estar conectado à internet. A conexão é necessária apenas para baixar o sistema e para enviar as solicitações de subvenção às Superintendências Regionais (Suregs).

Em caso de dúvidas ou orientações adicionais, os beneficiários devem procurar a equipe responsável pela operação da PGPMBio em seu estado.

Fonte: Conab

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Mapa fecha outubro com quatro forças-tarefas para fiscalização de agrotóxicos proibidos e irregulares no Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou no mês de outubro quatro operações de fiscalização conjunta com o Ibama atrás de agrotóxicos proibidos e irregulares no Brasil. As fiscalizações, chamada de operação circe, tiveram como foco a fabricação, comercialização e utilização desses produtos na agricultura.

Segundo a Lei nº 14.785/2023, a importação e fabricação de agrotóxicos irregulares e ilegais é crime com penas de reclusão de 3 a 9 anos e multa.

A primeira operação resultou no embargo da fabricação de três agrotóxicos e apreensão de 124 toneladas desses produtos que estavam sendo produzidos com matérias-primas de uso proibido no Brasil. Neste caso, tratavam de substâncias químicas de alta toxicidade, bioacumulação e persistência no ar, água e solo, e que se acumulam nas células de gordura, sendo toxicologicamente preocupantes para a saúde humana e ao meio ambiente, proibidos pela Convenção de Estocolmo.

Na sequência foram realizadas outras duas forças-tarefas visando o controle de qualidade dos agrotóxicos importados. Nesta ocasião, foram suspensas as atividades de importação e formulação de 36 produtos e a apreensão de 235 toneladas de agrotóxicos de duas empresas por não estarem realizando o controle de qualidade dos produtos importados, além da falta de rastreabilidade exigida para os agrotóxicos.

Fechando o mês a quarta operação tratou-se de uma investigação iniciada pelo Mapa e a Receita Federal de Viracopos e foi deflagrada com a Polícia Federal de Campinas, que resultou na apreensão de 12,2 toneladas de agrotóxicos contrabandeados, além de fertilizantes batizados com agrotóxicos.

A empresa produtora de fertilizantes tinha registro dos produtos junto ao Mapa. Ao fiscalizar o estoque, foram encontrados agrotóxicos proibidos e banidos do país. Na ocasião, foi utilizado pelos fiscais federais agropecuários o equipamento espectrômetro de infravermelho (NIR), para fazer as análises dos produtos no local. Os resultados apresentaram a presença de agrotóxicos em pelo menos dois dos fertilizantes e dois adjuvantes produzidos pela empresa. Além desse teste, foram coletadas amostras que serão analisadas pelo laboratório oficial do Mapa, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP) de Campinas, para confirmar o uso dos produtos proibidos na fabricação de fertilizantes e adjuvantes.

As apreensões das forças-tarefas resultaram na aplicação de multas, que totalizaram R$ 9.405.500,00. As empresas ainda responderão processos judiciais pelos crimes cometidos.

Fonte: Mapa

Soja - colheita. Fotos:Jaelson Lucas / Arquivo AEN

Safra de soja avança no Brasil

Segundo a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), o plantio da nova safra de soja no Brasil avançou para 36% da área projetada, ligeiramente abaixo do ritmo do ano passado, de acordo com análises da Pátria Agronegócios e AgRural. No Mato Grosso, maior produtor nacional, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indica que 56% da área total foi plantada até 25 de outubro, um pouco abaixo da média histórica de 62,3% para essa época do ano.

De acordo com dados do Ceema, com a colheita de soja norte-americana praticamente concluída, as atenções do mercado voltam-se para a América do Sul, onde a expectativa é de uma safra recorde. A Commstock Investments aponta que, caso o plantio e o desenvolvimento da safra ocorram conforme o esperado, as cotações da soja em Chicago podem recuar para US$ 9,00 por bushel ou até menos.

O banco Rabobank divulgou novas estimativas de plantio para o Brasil, projetando um aumento de 1,5% na área total semeada, que deve alcançar 47 milhões de hectares. Em condições climáticas normais, o banco estima uma colheita de 167 milhões de toneladas. Para comparação, a Conab registrou uma produção de 147,4 milhões de toneladas na safra passada, apesar das quebras regionais, conforme informou o Ceema.

Segundo o Ceema, a ferrugem asiática, principal doença que afeta as lavouras de soja no país, já começa a ser detectada no Noroeste do Rio Grande do Sul. Dados do programa Monitora Ferrugem RS, que utiliza 74 coletores em diversas áreas do estado, mostram os primeiros focos da doença, que pode reduzir a produtividade em até 90% quando encontra condições climáticas favoráveis.

Fonte: Agrolink/Seane Lennon Foto: Divulgação

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Semana Internacional do Café vai discutir o impacto do clima, da ciência e o futuro cafeeiro

Entre os dias 20 e 22 de novembro de 2024, a cidade de Belo Horizonte recebe a 12ª edição da Semana Internacional do Café (SIC), um dos maiores e mais importantes eventos do mercado cafeeiro do Brasil e do mundo. Com o tema: “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”, a SIC, como é conhecida, espera movimentar aproximadamente 60 milhões de reais em negócios e receber cerca de 20 mil participantes de 40 países, no Expominas, na capital mineira.

Considerada uma das maiores feiras do mundo, o evento tem o objetivo de conectar e gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios.

Com um sólido histórico de 11 anos de sucesso, o evento vem se destacando na promoção do café brasileiro nacional e internacionalmente, mostrando o que há de mais inovador no setor, por meio de histórias, troca de conhecimento, conexões, oportunidades de negócios em toda cadeia cafeeira.

Durante três dias, a programação oferece conteúdo de ponta em forma de palestras, workshops, competições, pesquisas e degustações orientadas e os visitantes podem ter acesso a 170 marcas expositoras, novidades e tendências de mercados, além de poderem conferir premiações, como Coffee of the Year, em que os melhores cafés brasileiros da safra nova serão conhecidos, e Campeonato Brasileiro de Barista, cujo campeão irá representar o Brasil no campeonato mundial em 2025.

“A SIC se estabeleceu como a principal plataforma para a promoção, acesso a mercados, e negócios do café brasileiro e se tornou um ponto de encontro indispensável para produtores, compradores, cooperativas, indústria, torrefadores, baristas e especialistas em café de todo o Brasil e do mundo. Participar do evento é uma oportunidade única para se engajar em discussões relevantes sobre a produção de cafés sustentáveis e de origem controlada, proporcionando um ambiente fértil para a troca de conhecimentos, inovação e estabelecimento de parcerias estratégicas”, comenta Caio Alonso, diretor da Espresso&CO, um dos realizadores do evento.

Com foco em negócios e B2B, a SIC reúne diversos profissionais do mercado do café. Desde grandes produtores àqueles que estão se preparando para abrir a própria cafeteria. Além de representantes de empresas que atuam em todas as etapas da cadeia produtiva (seleção, processamento e embalagem do grão), agrônomos, mestres de torra, baristas e representantes de setores complementares, como o de leites vegetais.

Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar, uma das entidades realizadoras do evento, reforça a importância da SIC. “Os cafeicultores mineiros, com dedicação e resiliência, colocam o estado como o maior produtor de café do Brasil. A SIC é um importante evento para aproximar os produtores rurais, grandes responsáveis por essa liderança, e os demais elos do setor. Essa conexão viabiliza um terreno propício para parcerias e bons negócios e mostra ao consumidor final a qualidade e a importância dos nossos cafés. O Sistema Faemg Senar está sempre junto dos cafeicultores e demais produtores rurais mineiros para que eles possam continuar gerando riquezas e alimentos para Minas, Brasil e o mundo”, destaca.

O Sebrae Minas, outra importante entidade realizadora do evento, também destaca a importância do estado de Minas Gerais para o segmento. “Minas Gerais é referência na produção e comercialização de cafés, sendo responsável por 51% de toda a safra do Brasil. Há mais de uma década, o Sebrae Minas desenvolve um trabalho de excelência com as nove regiões produtoras do estado para valorizar a atuação dos produtores, gerar novos mercados e perspectivas de negócios e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável dos territórios. E a SIC, que acontece anualmente em nosso estado, traz uma visão diferenciada para ajudar a impulsionar esse trabalho e destacar a identidade e a origem controlada dos nossos cafés. O evento gera oportunidades para toda a cadeia produtiva em Minas Gerais, mostrando sua diversidade e olhando tanto para o mercado nacional, quanto internacional”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Este ano, o tema central do encontro “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”, faz referência ao atual cenário mundial e a necessidade e demanda por sustentabilidade em todos os setores e o governo de Minas Gerais reforça a importância de caminhos sustentáveis para o setor.

“Nosso café tem qualidade e é produzido com sustentabilidade. Os números recordes nas exportações e a abertura de grandes mercados, como a China, são prova de que investir em tecnologia, inovações, assistência técnica e equilíbrio com o meio ambiente dá resultados. E a SIC é uma vitrine de tudo isso. Os consumidores, hoje, têm muita informação sobre a cadeia produtiva e estão cada vez mais exigentes sobre os processos. Vê-los endossando a nossa bebida como um produto de qualidade é a prova de que estamos avançando no rumo certo”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Minas Gerais, Thales Fernandes.

A SIC é uma realização Espresso&CO, Sistema Faemg Senar, Sebrae e Governo do estado de Minas Gerais, com apoio institucional do Sistema Ocemg. Além de patrocínio diamante 3corações, patrocínio prata Nespresso, Nescafé e Sicoob, e patrocínio bronze Yara, Melitta e Senar.

O evento é gratuito para produtores rurais, empresas da área (visitantes com CNPJ) e visitantes internacionais. Pessoas físicas têm acesso por meio da compra de ingresso (R$70,00 para os três dias).

Fonte: Notícias Agrícolas via Assessoria de Comunicação Foto: Divulgação