set205328

Governo ajusta distribuição de limites equalizáveis do Plano Safra 2022/2023

O Ministério da Fazenda publicou nessa quarta-feira (24/05) a Portaria Nº 446, para ajustar a distribuição de Limites Equalizáveis no Plano Safra 2022/2023. O ato altera a Portaria Nº 6.454, de 19 de julho 2022, que autorizou o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais concedidos no âmbito do Plano Safra 2022/2023, que se encerra em 30 de junho deste ano.

Bancos contemplados – Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa foram os bancos contemplados pelo ajuste dos limites definidos nessa quarta-feira.

Reforço – O governo federal destinou mais R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor. Segundo a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento publicada no dia 11 de maio, serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos.

Equalização – Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 7,429 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio no âmbito do Pronamp. (Mapa).

Fonte e foto – Sistema Ocepar

set205266

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277 nos setores do transporte e do agronegócio do Paraná
A Esalq/LOG elaborou um estudo técnico apontando o impacto causado nos setores agropecuário e de transporte pelos incidentes registrados na BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e que afetaram o escoamento da safra. A avaliação leva em conta diferentes cenários e circunstância.

Veja detalhes no link abaixo

https://www.sistemafaep.org.br/avaliacao-dos-potenciais-impactos-da-paralisacao-da-br-277-nos-setores-do-transporte-e-do-agronegocio-do-parana/

Fonte e foto – Sistema Faep

set205185

Aberta submissão de trabalhos científicos para Reunião de Pesquisa de Soja

A comissão organizadora da 38ª edição Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), a ser realizada nos dias 23 e 24 de agosto de 2023, em Londrina (PR), está recebendo a submissão de trabalhos técnicos, na forma de resumos expandidos, até 23 de junho. Os procedimentos para elaboração dos documentos que serão publicados na versão online dos Resumos Expandidos da 38ª Reunião de Pesquisa de Soja podem ser consultados aqui: https://reuniaodesoja.com.br//trabalhos

Os resumos podem ser elaborados, a partir de diferentes linhas temáticas descritas a seguir: Genética e Melhoramento, Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, Entomologia, Plantas Daninhas, Fitopatologia, Tecnologia de Sementes, Transferência de Tecnologia e Socioeconomia e Pós-Colheita e Segurança Alimentar.

O pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Henning, presidente da RPS, ressalta que a Reunião de Pesquisa de Soja é o principal fórum de pesquisa do complexo agropecuário da soja e tem caráter estritamente técnico. A programação técnica do evento irá apresentar os principais avanços da pesquisa, debater os desafios da safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão.

Uma das novidades da RPS será o espaço dedicado a expositores que possam contribuir com o aprimoramento das discussões e inovações que estão surgindo no campo e no mercado. A expectativa com a exposição é promover uma vitrine tecnológica de produtos, tecnologias e

Inscrições e informações: reuniaodesoja.com.br.
Fonte e imagem – Embrapa Soja

set204927

ABRASS realiza visita cortesia ao senador relator do Projeto de Lei n. 947/22

O presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli acompanhado do superintendente Executivo, Osli Barreto, representando o setor de multiplicação de sementes de soja esteve ao gabinete do senador Angelo Coronel (PSD/BA) para fazer um agradecimento especial pelo brilhante parecer favorável ao PL 947/22 na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

O Projeto de autoria do deputado Sérgio Souza (MDB/PR) foi aprovado na CAE com a relatoria do senador.

Na oportunidade o presidente da associação destacou para o senador a importância do PL 947 que regulamenta a dedutibilidade de royalties sobre tecnologia de sementes, garantindo a segurança jurídica para os multiplicadores de sementes de soja.

Fonte e Foto: Abrass

set204831

Paraná deve colher 3,1 milhões de toneladas de mandioca em 2023

A produção de mandioca paranaense na safra 2022/23 deve ter aumento de 15%, alcançando 3,1 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 12 a 18 de maio.

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de mandioca tinha sido de 2,7 milhões de toneladas, uma queda de 10% em relação ao ciclo anterior.

As condições climáticas têm sido favoráveis ao trabalho de colheita. No campo, os produtores já retiraram a mandioca de 30% da área e obtiveram 964 mil toneladas, o que representa produtividade média de 24,9 mil quilos por hectare.

Com maior oferta na atual safra, os preços começam a apresentar acentuada redução depois da alta até fevereiro, quando a tonelada da raiz chegou a R$ 1.112,00. Na metade de maio foi comercializada, em média, por R$ 783,00, queda de 30% em período curto de tempo.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set204780

Mercado reduz previsão da inflação de 6,03% para 5,8%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,03% para 5,8% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em abril, influenciado pelo aumento dos preços de remédios, o IPCA ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de março, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 1,02% para 1,2%.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5,15 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,20.

Fonte: Agência Brasil Foto: Divulgação

set204626

AgroBrasília inicia nesta terça-feira

A AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. A entrada do evento é gratuita e inicia nesta terça-feira (23) e se estende até sábado (27).

Em um espaço de 500 mil m², a feira vai reunir parte do ecossistema de inovação e trazer muita informação sobre diversas ferramentas desenvolvidas e em desenvolvimento para aplicação no agronegócio. Com 520 expositores, a expectativa da organização é superar os negócios da última edição, que chegou a R$ 4,6 bilhões em faturamento.

Novas tecnologias para a agricultura digital e de precisão serão o destaque do Pavilhão de Inovação que a AgroBrasília organiza em 2023. Na Feira, que ocorre de 23 a 27 de maio, o espaço vai reunir parte do ecossistema de inovação e trazer muita informação sobre diversas ferramentas desenvolvidas e em desenvolvimento para aplicação no agronegócio.

O presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner, fala que a iniciativa visa atender à constante demanda por inovação dos produtores da região de abrangência da AgroBrasília. “No Cerrado se desenvolve atividade agropecuária de intensa tecnificação e o produtor tem um perfil muito dinâmico. Entendemos ainda que a evolução tecnológica, que depende de inovação, é o fator que irá garantir mais produtividade e sustentabilidade para o agro, com alimentos mais saudáveis e acessíveis para a população e mais renda para o produtor”.

Dez startups participam do pavilhão. Cinco delas são do CNA Hub, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e outras têm projetos vinculados à Universidade de Brasília. A maioria está sediada no Distrito Federal e uma em São Paulo. As agtechs atuam nas áreas de fertilização, adubação, IoT (Internet das Coisas), conectividade e mobilidade. “Esperamos que passem pelo espaço produtores rurais, as atuais e as futuras gerações, empreendedores do setor, estudantes”, afirma o gestor de Startup e TIC do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae/DF), Johann Bischof. Além da instituição, o Instituto Eldorado é parceiro da Feira na organização do pavilhão.

A entrada do evento é gratuita

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set204452

Tecnologia que otimiza uso de máquinas agrícolas reduz custos no campo e se aplica a estradas

A ideia de ajudar o agricultor a produzir mais alimentos com menos custos rendeu frutos a uma startup de Curitiba focada em tecnologia para o agronegócio. A empresa criou uma solução que usa internet das coisas (IoT) para fazer um raio-x de máquinas agrícolas e gerenciar as necessidades de manutenção dos equipamentos. Os resultados alcançados no campo foram tão promissores que a tecnologia passou a ser aplicada a caminhões e usada para otimizar a manutenção de estradas rurais.

O dispositivo desenvolvido pela IoTAG, empresa que nasceu em 2018 na capital paranaense, tem patente brasileira e alcança mais de mil unidades em funcionamento, inclusive internacionalmente. Um equipamento eletrônico que é acoplado ao conector de energia da colheitadeira ou trator, por exemplo, e que envia informações via internet com os dados do maquinário para um software. “Focamos em dados de manutenção da máquina, alarmes, se precisa revisão, consumo de combustível, entre outros”, explica o CEO da startup, Jorge Leal.

Com os dados em mãos, o gerenciamento das manutenções fica mais fácil. E máquinas bem mantidas significam menos custos. “Você passa a descobrir a saúde da máquina antes que ela quebre”, afirma Leal. Usando técnicas de inteligência artificial, o monitoramento é feito a partir da coleta de um grande volume de dados das máquinas, que são transformados em informações palpáveis para os gestores. “O dono das máquinas consegue ver num simples gráfico o quanto ele está perdendo ou ganhando em dinheiro”.

O objetivo é fornecer a informação precisa sobre o equipamento para obter o melhor desempenho. E desempenho, neste caso, vai de acordo com a expectativa de cada produtor, que pode ser economia de combustível, maior produção ou ganho de tempo com as máquinas agrícolas. “A ideia é maximizar o desempenho conforme o objetivo”, especifica o CEO.

Algumas empresas buscam a solução por conta das políticas ESG (da sigla em inglês Environmental, Social and Governance, relativa às políticas de sustentabilidade e governança das corporações), quase sempre demandadas por relatórios de emissões de carbono para investidores. “Quando se consome menos combustível fóssil para a operação agrícola, diminui a pegada de carbono. E quem vê isso na prática consegue mensurar os resultados.”

Solução brasileira para o agro mundial

Além do Brasil, os equipamentos da IoTAG são usados em países como Estados Unidos, Chile, Argentina e a empresa também começa a fornecer para a Europa. “O agro brasileiro é considerado referência mundial em tecnologia e muitos países vêm buscar no Brasil soluções como essa”, conta Jorge Leal.

A instalação dos equipamentos, segundo os desenvolvedores, dá retorno do investimento em seis meses. E o monitoramento segue com uma mensalidade, sendo o cliente um assinante do software que permite a gestão das informações. A solução é única no mundo e atende principalmente a grandes players do agronegócio.

Entre eles, a Raízen, maior produtora brasileira de etanol e responsável por gerenciar uma das maiores operações agrícolas do mundo, com cerca de 1,3 milhão de hectares de terra cultivada. A IoTAG foi escolhida para participar de um programa de inovação aberta da companhia e responder ao desafio de aprimorar o desempenho da frota agrícola nas plantações. Junto com a Case IH, marca da CNH Industrial de maquinário para o campo, as empresas desenvolveram um projeto-piloto testando o equipamento em 46 tratores utilizados nas plantações de cana-de-açúcar da empresa no interior de São Paulo.

O sistema captava as informações dos veículos em tempo real e antecipava as necessidades de reparos das máquinas. “A IoTAG aumentou em 91% o ganho de assertividade no diagnóstico de falhas dos componentes monitorados. O tempo de parada de cada trator foi reduzido de 2h12min para 12 minutos”, explica o gerente de Manutenção Automotiva da Raízen, Gabriel Borges – referindo-se ao tempo gasto com diagnósticos e reparos por falhas decorrentes nos componentes monitorados.

O resultado ampliou o uso da tecnologia e, hoje, a Raízen utiliza o sistema de telemetria em 200 máquinas agrícolas em bioparques dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. “Com mais informações em tempo real, é possível identificar, por exemplo, se algum equipamento apresenta anomalia no consumo de combustível”, acrescenta Borges.

A ideia é disseminar o sistema entre mais empresas e produtores rurais. Ricardo Campo, coordenador de inovação digital da Raízen e gestor do Pulse, hub de inovação aberta da empresa, conta que a IoTAG é uma das 58 startups que se tornaram parceiras no desenvolvimento de soluções para os negócios. “Esse movimento vem produzindo cases em diferentes áreas, propondo soluções inovadoras para controle avançado de operação em caldeira, pulverização e imageamento por drone, gestão de créditos de geração distribuída e imageamento de plantio por meio de drones, para detecção de falhas de plantio, entre outras.” Um claro sinal de que a tecnologia quase sempre ajuda a dar passos além do planejado.

Do campo para estradas não pavimentadas

No caso da IoTAG, o desempenho nas lavouras acabou virando oportunidade para estender o uso do sistema a outras frentes. Em 2021, também por meio de um programa de inovação aberta, a IoTAG foi escolhida pela multinacional sueca LOTS Group para testar os equipamentos em parte da frota de caminhões da empresa. A companhia atua com operações logísticas para setores do agronegócio, mineração, rodoviário e florestal.

“Nossa principal necessidade era ter uma melhor gestão da manutenção de estradas não pavimentadas das nossas operações. Precisávamos ter mais conhecimento sobre os trechos críticos para programar as manutenções necessárias e otimizar as horas de trabalho do maquinário”, conta o gerente de Operações da filial latino-americana da empresa, Juliano Basseto. “Embora na época (a IoTAG) ainda não contemplasse uma solução focada em estradas, a plataforma para maquinário conectado apresentava bastante sinergia com o que buscávamos”, lembra.

A tecnologia foi testada durante seis meses na operação de transporte de cana-de-açúcar da empresa em Sandovalina, interior de São Paulo. Com resultados validados, a solução se estendeu para outras operações e hoje é utilizada em 5 rotas de transporte de cana e madeira, com previsão de expansão para mais duas operações ainda neste mês de maio.

Funciona da seguinte maneira: um sensor instalado nos caminhões coleta e processa informações da telemetria do veículo para identificar a condição da via. Ao identificar anomalias por meio de vibração do equipamento, são enviados alertas para a torre de controle da operação, a depender do grau de severidade.

“Os trechos pré-mapeados são classificados a partir do índice de incidência de anomalias, que contempla a severidade das anomalias vezes a frequência em que o trajeto é percorrido”, explica Luiz Guilherme Ferreira, responsável pelo desenvolvimento da IoTAG na LOTS Group. “Assim, o profissional responsável pela manutenção das estradas prioriza os trechos a serem reparados e programa a execução dos serviços”, complementa.

Os resultados, segundo Ferreira, foram redução nas horas de manutenção com trabalho de máquinas, diminuição do tempo de ciclo de viagem dos caminhões e redução de consumo de combustível. “Além da diminuição em 19% do custo de manutenção de vias e otimização do fluxo de transporte das operações”, contabiliza.

O gerente de Operações, Juliano Basseto, acrescenta que a tecnologia vem permitindo também otimizar as condições das vias trafegadas, mapear pontos críticos, identificar preventivamente trechos passíveis de manutenção e educar o perfil de condução dos veículos em função da condição da via. “Com frentes de carregamento simultâneas em trajetos diferentes, nem sempre elegemos corretamente o trecho prioritário para manutenção, mas com o mapa de anomalias podemos ver os pontos críticos a priorizar. Além disso, o controle das horas de trabalho permite gerenciar os custos da manutenção de forma eficiente”, detalha.

O próximo passo é incluir uma função no sistema que permitirá gerir a performance dos motoristas em tempo real. Para Jorge Legal, da IoTAG, o caminho pela frente é promissor, já que a condição das estradas afeta a manutenção dos veículos. E veículos bem mantidos são, consequentemente, menos onerosos.

Questionado se a tecnologia poderia ser usada também no segmento rodoviário, Leal explica que sim, porém já existem soluções de mercado em âmbito global dedicadas à manutenção de estradas asfaltadas – o que tornaria o sistema pouco competitivo.

“O nosso diferencial é usar o algoritmo para entender o comportamento de qualquer veículo que roda sobre o chão. E as estradas sem asfalto, ainda bastante comuns no Brasil, quase não têm gestão que garanta manutenção adequada.” Um horizonte de milhares de quilômetros em potencial.

Fonte e Foto: Gazeta do Povo/Ligia Martoni

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Incidência de percevejos aumenta 6.3% na soja e 10.8% no milho

A pesquisa de campo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal detectou aumento significativo de incidência de percevejos, tanto na soja quanto no milho, na safra 22/23 em comparação com a safra 21/22. O relatório apontou que o crescimento foi impulsionado pela normalização do clima e pelo aumento de produção de grãos, inclusive com expansão de área, o que favorece o surgimento e o desenvolvimento de pragas. Saiba mais.