set205266

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277

Avaliação dos potenciais impactos da paralisação da BR-277 nos setores do transporte e do agronegócio do Paraná
A Esalq/LOG elaborou um estudo técnico apontando o impacto causado nos setores agropecuário e de transporte pelos incidentes registrados na BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, e que afetaram o escoamento da safra. A avaliação leva em conta diferentes cenários e circunstância.

Veja detalhes no link abaixo

https://www.sistemafaep.org.br/avaliacao-dos-potenciais-impactos-da-paralisacao-da-br-277-nos-setores-do-transporte-e-do-agronegocio-do-parana/

Fonte e foto – Sistema Faep

set205185

Aberta submissão de trabalhos científicos para Reunião de Pesquisa de Soja

A comissão organizadora da 38ª edição Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), a ser realizada nos dias 23 e 24 de agosto de 2023, em Londrina (PR), está recebendo a submissão de trabalhos técnicos, na forma de resumos expandidos, até 23 de junho. Os procedimentos para elaboração dos documentos que serão publicados na versão online dos Resumos Expandidos da 38ª Reunião de Pesquisa de Soja podem ser consultados aqui: https://reuniaodesoja.com.br//trabalhos

Os resumos podem ser elaborados, a partir de diferentes linhas temáticas descritas a seguir: Genética e Melhoramento, Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais Nutrição Vegetal, Fertilidade e Biologia dos Solos, Entomologia, Plantas Daninhas, Fitopatologia, Tecnologia de Sementes, Transferência de Tecnologia e Socioeconomia e Pós-Colheita e Segurança Alimentar.

O pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Henning, presidente da RPS, ressalta que a Reunião de Pesquisa de Soja é o principal fórum de pesquisa do complexo agropecuário da soja e tem caráter estritamente técnico. A programação técnica do evento irá apresentar os principais avanços da pesquisa, debater os desafios da safra de soja e promover o intercâmbio de experiências e informações entre os envolvidos com a cadeia desse grão.

Uma das novidades da RPS será o espaço dedicado a expositores que possam contribuir com o aprimoramento das discussões e inovações que estão surgindo no campo e no mercado. A expectativa com a exposição é promover uma vitrine tecnológica de produtos, tecnologias e

Inscrições e informações: reuniaodesoja.com.br.
Fonte e imagem – Embrapa Soja

set204831

Paraná deve colher 3,1 milhões de toneladas de mandioca em 2023

A produção de mandioca paranaense na safra 2022/23 deve ter aumento de 15%, alcançando 3,1 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 12 a 18 de maio.

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de mandioca tinha sido de 2,7 milhões de toneladas, uma queda de 10% em relação ao ciclo anterior.

As condições climáticas têm sido favoráveis ao trabalho de colheita. No campo, os produtores já retiraram a mandioca de 30% da área e obtiveram 964 mil toneladas, o que representa produtividade média de 24,9 mil quilos por hectare.

Com maior oferta na atual safra, os preços começam a apresentar acentuada redução depois da alta até fevereiro, quando a tonelada da raiz chegou a R$ 1.112,00. Na metade de maio foi comercializada, em média, por R$ 783,00, queda de 30% em período curto de tempo.

Fonte: Gazeta do Povo Foto: Divulgação

set204626

AgroBrasília inicia nesta terça-feira

A AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras, cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. A entrada do evento é gratuita e inicia nesta terça-feira (23) e se estende até sábado (27).

Em um espaço de 500 mil m², a feira vai reunir parte do ecossistema de inovação e trazer muita informação sobre diversas ferramentas desenvolvidas e em desenvolvimento para aplicação no agronegócio. Com 520 expositores, a expectativa da organização é superar os negócios da última edição, que chegou a R$ 4,6 bilhões em faturamento.

Novas tecnologias para a agricultura digital e de precisão serão o destaque do Pavilhão de Inovação que a AgroBrasília organiza em 2023. Na Feira, que ocorre de 23 a 27 de maio, o espaço vai reunir parte do ecossistema de inovação e trazer muita informação sobre diversas ferramentas desenvolvidas e em desenvolvimento para aplicação no agronegócio.

O presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), José Guilherme Brenner, fala que a iniciativa visa atender à constante demanda por inovação dos produtores da região de abrangência da AgroBrasília. “No Cerrado se desenvolve atividade agropecuária de intensa tecnificação e o produtor tem um perfil muito dinâmico. Entendemos ainda que a evolução tecnológica, que depende de inovação, é o fator que irá garantir mais produtividade e sustentabilidade para o agro, com alimentos mais saudáveis e acessíveis para a população e mais renda para o produtor”.

Dez startups participam do pavilhão. Cinco delas são do CNA Hub, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e outras têm projetos vinculados à Universidade de Brasília. A maioria está sediada no Distrito Federal e uma em São Paulo. As agtechs atuam nas áreas de fertilização, adubação, IoT (Internet das Coisas), conectividade e mobilidade. “Esperamos que passem pelo espaço produtores rurais, as atuais e as futuras gerações, empreendedores do setor, estudantes”, afirma o gestor de Startup e TIC do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae/DF), Johann Bischof. Além da instituição, o Instituto Eldorado é parceiro da Feira na organização do pavilhão.

A entrada do evento é gratuita

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set204927

ABRASS realiza visita cortesia ao senador relator do Projeto de Lei n. 947/22

O presidente da ABRASS, Gladir Tomazelli acompanhado do superintendente Executivo, Osli Barreto, representando o setor de multiplicação de sementes de soja esteve ao gabinete do senador Angelo Coronel (PSD/BA) para fazer um agradecimento especial pelo brilhante parecer favorável ao PL 947/22 na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

O Projeto de autoria do deputado Sérgio Souza (MDB/PR) foi aprovado na CAE com a relatoria do senador.

Na oportunidade o presidente da associação destacou para o senador a importância do PL 947 que regulamenta a dedutibilidade de royalties sobre tecnologia de sementes, garantindo a segurança jurídica para os multiplicadores de sementes de soja.

Fonte e Foto: Abrass

set204780

Mercado reduz previsão da inflação de 6,03% para 5,8%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,03% para 5,8% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (22), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em abril, influenciado pelo aumento dos preços de remédios, o IPCA ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de março, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é a maior desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre em 12,5% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano passou de 1,02% para 1,2%.
Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 5,15 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,20.

Fonte: Agência Brasil Foto: Divulgação

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Incidência de percevejos aumenta 6.3% na soja e 10.8% no milho

A pesquisa de campo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal detectou aumento significativo de incidência de percevejos, tanto na soja quanto no milho, na safra 22/23 em comparação com a safra 21/22. O relatório apontou que o crescimento foi impulsionado pela normalização do clima e pelo aumento de produção de grãos, inclusive com expansão de área, o que favorece o surgimento e o desenvolvimento de pragas. Saiba mais.

set204597

STF julga constitucionalidade de lei que proíbe pulverização aérea de defensivos

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar nesta semana o julgamento de ação de inconstitucionalidade de lei do Ceará que proíbe pulverização aérea de defensivos no estado. A ação é da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que alega violação à livre iniciativa e aos objetivos da política agrícola. No STF, o julgamento, que já conta com dois votos favoráveis à constitucionalidade da Lei Estadual nº 16.820/19, deve ser concluído entre 19 e 26 de maio.

Devido à retomada do julgamento, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, realizou na última segunda-feira (15) audiência pública para debater os efeitos da pulverização aérea de agrotóxicos. O requerimento para realizar o debate foi feito pelo presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT). O encontro contou com a participação de cientistas, pesquisadores, lideranças comunitárias e representantes do Ministério Público.

“Não é um julgamento sobre uma lei do Ceará, é um julgamento sobre o Brasil”, afirmou o deputado estadual Renato Roseno (Psol), autor da lei cearense. Ele e outros participantes da audiência defenderam que os estados têm competência para legislar sobre a matéria, tendo em vista a Lei nº 7.802/89, conhecida como Lei dos Agrotóxicos. Também foi levantado o problema da deriva, que corresponde ao volume da substância pulverizada que não atinge o alvo pretendido.

Luiz Claudio Meirelles, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), defendeu a manutenção da lei estadual nº 16.820/19. De acordo com nota técnica emitida pela instituição, a pulverização aérea foi proibida na União Europeia justamente devido ao seu potencial de “prejudicar significativamente a saúde humana e o ambiente, nomeadamente devido ao arrastamento da pulverização”. Meirelles lembrou ainda o posicionamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) contra as práticas de uso de agrotóxicos no Brasil, ressaltando seus riscos à saúde.
Impactos na saúde

Além de câncer, problemas respiratórios, deformação fetal, puberdade precoce, doenças neurológicas e suicídio estão entre as consequências da intoxicação por agrotóxicos citadas durante a audiência. Maria Juliana Moura Corrêa, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, entregou à comissão uma nota técnica. Nela, o Ministério da Saúde recomenda que as políticas dos diversos setores estejam alinhadas à prevenção de riscos à saúde da população. “Estudos constataram que a deriva decorrente da aplicação aérea de agrotóxicos já alcançou uma distância de 32 km da área alvo. Dessa forma, ao atingir o meio ambiente, pode também contaminar mananciais de abastecimento de água para consumo humano, assim como lavouras e rebanhos vizinhos”, destaca o texto.

Outra preocupação dos participantes foi o avanço na tramitação do Projeto de Lei nº 1.459/2022, apelidado de Pacote do Veneno, que pode facilitar a liberação e a circulação de defensivos agrícolas. Segundo Juliana Santorum, representante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela vida, 720 mil toneladas de ingredientes ativos de agrotóxicos foram comercializadas no Brasil em 2021 e esse número pode aumentar. “Não existe possibilidade de usar o agrotóxico de forma segura, isso é um mito”, afirmou Leomar Daroncho, procurador do Trabalho e membro do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos do Ministério Público do Trabalho. Os participantes também disseram que o país não conta com uma rede de laboratórios capaz de monitorar a totalidade das substâncias autorizadas. Portanto, não seria possível medir a exposição das pessoas a essas moléculas.

Impactos na economia

Pedro Luiz Gonçalves Serafim da Silva, subprocurador-geral do Trabalho, afirmou que a lei cearense que proíbe a pulverização aérea é um exemplo para o Brasil. Para ele, os agrotóxicos são um problema não apenas do campo e podem impactar a relação do país com parceiros internacionais. Silva destacou a assimetria entre o Hemisfério Sul e o Hemisfério Norte no que diz respeito ao tema, podendo levar o Brasil a sofrer futuros embargos. Para exemplificar, ele citou a pesquisa de Larissa Mies Bombardi, da Universidade de São Paulo. O levantamento aponta que a legislação brasileira permite 5 mil vezes mais resíduo de glifosato na água potável que a União Europeia: enquanto aqui são tolerados 500 µg/litro, os países da UE limitam esse resíduo a 0,1µg/litro. O glifosato é o agrotóxico mais vendido no Brasil e testes de laboratório com essa substância levaram ratos ao desenvolvimento de tumores, à morte precoce, além de outros efeitos.

O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sintag), Gabriel Colle, defendeu o uso da tecnologia aérea na agricultura, mas disse que é preciso apurar responsabilidades.

Segundo ele, o setor é regulado, envolve cerca de 200 empresas e emprega aproximadamente 5 mil pessoas. Colle sustenta que a aviação é responsável por menos de 10% da aplicação de agrotóxicos e que os casos de deriva que atingem comunidades e outras áreas vulneráveis são exceções.

Mais atingidos

Para Adelar Cupsinski, representante da Fian Brasil, trabalhadores rurais, assentados, quilombolas e indígenas seriam os grupos mais afetados pela pulverização aérea de agrotóxicos. “Onde há conflito pela posse da terra, muitas vezes se utilizam os agrotóxicos contra essas comunidades. O [povo] Guarani Kaiowá é um exemplo”, afirmou. Já o procurador do Ministério Público Federal, Marco Antônio Delfino de Almeida, argumentou que o uso indiscriminado de agrotóxicos evidencia o racismo ambiental, isto é, o efeito desproporcional de impactos ambientais sobre populações mais frágeis.

O produtor agroecológico José Carlos, vítima de pulverização aérea em Nova Santa Rita (RS) entre 2020 e 2021, participou remotamente da audiência. Ele relatou as dificuldades enfrentadas após a deriva do veneno que atingiu casas, aquíferos, pastagens, lavouras, pomares e vegetação nativa. De acordo com ele, os pequenos agricultores que tiveram suas terras contaminadas não puderam vender seus produtos durante dois meses, comprometendo a subsistência das famílias.

Erileide Domingues, professora e líder da comunidade Guyraroká, no Mato Grosso do Sul, se referiu à aplicação aérea como “pulverização de ódio”. Domingues disse que a produção de mandioca, de arroz e de outros alimentos foi comprometida após a aldeia sofrer pulverização irregular de agrotóxicos em 2018, fazendo com que a comunidade se tornasse mais dependente de assistência governamental. “Não tem como dizer que veneno dá vida”, afirmou.

Enquanto aguardam conclusão do julgamento pelo STF, participantes celebraram o voto da ministra Cármen Lúcia, relatora da ação. Para ela, os estados não contrariam a Constituição quando editam “normas mais protetivas à saúde e ao meio ambiente quanto à utilização de agrotóxicos”. O voto foi seguido pelo ministro Edson Facchin. O terceiro a votar será Gilmar Mendes.

Fonte e Foto: Canal Rural e Agência Brasil

set204362

Exportações paranaenses apresentam crescimento em 2023

As exportações paranaenses em abril cresceram 7% em relação a abril do ano passado, somando US$ 2,1 bilhões, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior, do Governo Federal (Secex). Os dados foram confirmados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) nesta terça-feira (16).

No acumulado do ano, o total de mercadorias e serviços vendidos no mercado externo já cresceu 11%, totalizando US$ 7,3 bilhões em receitas cambiais. Este é o melhor desempenho para abril na série histórica, que começou a ser divulgada em 1997. O resultado do quadrimestre também é o melhor em 26 anos. Com esta performance, o Paraná figura como o quarto estado no ranking nacional do mês, representando 7,7% de tudo que o Brasil vendeu para fora. No Sul, responde por 45% das vendas internacionais, sendo o maior exportador da região.

O valor das importações do mês caiu 16% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com US$ 1,5 bilhão adquiridos. Em relação ao acumulado do ano, há uma mesma tendência de queda. Até abril, o valor total das compras de mercadorias e serviços realizadas pelo Paraná retraíram 7%, somando US$ 6 bilhões. O estado é o quarto maior importador nacional, mas o segundo da região Sul, ficando atrás de Santa Catarina, com 32% do total comprado de fora.

Com isso, o saldo da balança comercial do Paraná em abril ficou em US$ 636 milhões. No ano, o superávit chega a US$ 1,3 bilhão.
Quase 74% das vendas externas paranaenses do mês estão concentradas em cinco grupos de produto: soja (41%), carnes (16%), material de transporte (8%), madeira (5%) e produtos químicos (3%). Já entre os mais comprados pelo Paraná em abril, 77% correspondem a cinco itens: produtos químicos (28%), petróleo (17%), material de transporte (15%), mecânica (11%) e materiais elétricos e eletrônicos (6%).

No ano, soja também lidera as vendas externas, seguida por carnes, material de transporte, cereais, madeira e mecânica. Os mais comprados são produtos químicos, petróleo, material de transporte, mecânica e materiais elétricos e eletrônicos.

Fonte e Foto: CBN, Com informações da Fiep