set207972

DNIT diz que está perto de terminar obras em mais uma faixa da BR-277, no KM 33

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), nesta terça-feira (20), anunciou que os trabalhos de reconstrução do pavimento no quilômetro 33 da BR-277 continuam e agora para o término e conclusão de mais uma pista sentido litoral, estão sendo realizados serviços de drenagem, segurança viária e sinalização. No dia 10 de junho, o DNIT anunciou a liberação de uma faixa sentido litoral e afirmou que a outra ficaria por mais alguns dias interditada. Ainda não há prazo para a liberação de uma nova pista.

O trecho do KM 33 sofreu um afundamento de pista após as fortes chuvas registradas no ano passado e no início de 2023. O desbarrancamento de parte da encosta prejudicou a estabilidade e segurança do pavimento. A empresa que realiza as obras emergenciais venceu a licitação por R$ 3,5 milhões. De acordo com o DNIT, será instalada mais de 1,5 tonelada de armações de aço, mais de 1 km de novos drenos e cerca de 6 mil m³ de pedras.

Fonte e Foto: CBN

set208067

Anec reduz estimativas de embarques de soja, milho e farelo em junho

A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) fez novo ajuste em sua estimativa de exportação brasileira de soja em junho, de 12,7 milhões a 14,7 milhões de toneladas previstas na semana passada para uma faixa de 13,5 milhões a 14,3 milhões de toneladas. “O line-up para a soja prevê 14,3 milhões de toneladas. Contudo, é importante observar que a Anec considera a possibilidade de menor embarque de cargas, levando a um número entre 13,5 milhões e 14,3 milhões de toneladas”, explicou a entidade em nota.

Para o farelo de soja, a associação reduziu sua estimativa de exportações neste mês para 2,372 milhões de toneladas, ante 2,4 milhões de toneladas projetadas na semana passada. Com relação ao milho, a entidade revisou sua previsão para 1,4 milhão de toneladas, abaixo do volume de 1,5 milhão de toneladas esperado há uma semana. No que se refere ao trigo, a Anec manteve sua estimativa de embarques em 58 mil toneladas.

Na semana de 11 a 17 de junho, saíram pelos portos brasileiros 2,699 milhões de toneladas de soja, 326.808 toneladas de farelo de soja, 74.009 toneladas de milho e 33.000 toneladas de trigo. Para a semana de 18 a 24 de junho, a Anec projeta embarques de 3,159 milhões de toneladas de soja, 659.812 toneladas de farelo de soja, 519.177 toneladas de milho e 25.000 toneladas de trigo.

Fonte: Estadão Conteúdo Foto: Divulgação

set208148

Colheita da soja 2022/23 está concluída, diz Conab

A colheita da safra brasileira de soja 2022/23 atingiu toda a área plantada estimada no país até o último sábado (17), avanço de 0,1 ponto porcentual na comparação com os 99,9% reportados na semana anterior.

Os dados são de levantamento semanal de progresso de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A entidade estima que o país deve produzir 155,7 milhões de toneladas do grão. A área plantada foi indicada em 44 milhões de hectares e a produtividade média está projetada em 3.537 kg/ha (58,9 sacas).

Milho primeira e segunda safras

Quanto ao milho, 87,1% da área plantada da primeira safra 2022/23 (verão) foi colhida, avanço semanal de 2,1 pontos porcentuais. Há atraso na comparação anual ante os 90,8% colhidos em igual período da temporada 2021/22.

Assim, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina já concluíram a colheita do grão, enquanto o Piauí está atrás nos trabalhos de campo, com 50% da área colhida.

Em relação à segunda safra de milho 2022/23, chamada de safrinha, a Conab informou que a colheita atingiu 5,3% no país na última semana, avanço de 3,6 pontos porcentuais ante o registrado até 10 de junho.

Há atraso ante a temporada anterior, quando 11,1% das lavouras estavam colhidas. O estado de Mato Grosso é o mais adiantado, com 10,9% dos trabalhos.

O plantio de trigo da safra 2023 avançou 13,1 pontos porcentuais na semana, alcançando 60% da área estimada no país. A semeadura do cereal está acima do nível registrado em igual período da safra anterior, quando 55,4% da safra havia sido plantada.
Goiás, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso já concluíram o plantio. Em Santa Catarina o cultivo está atrasado, com registro de semeadura de apenas 7% da área.

Quanto à safra 2022/23 do arroz, toda a área plantada já foi colhida, avanço de 0,2 ponto porcentual ante a semana anterior. Em igual período da temporada passada a colheita também já havia se encerrado. A Conab informou também que o país concluiu a colheita da primeira safra de feijão 2022/23.

Já a colheita de algodão 2022/23 avançou 2,2 pontos porcentuais na semana, alcançando 3,1% da área total no último sábado – abaixo do 4,2% registrado em igual período da temporada anterior.
A retirada da fibra do campo começou pelos estados de Minas Gerais (8%), Mato Grosso do Sul (5%), Bahia (5%) e Mato Grosso (2,6%).

Fonte: Estadão Conteúdo Foto: Canal Rural

set207852

Feijão: perspectivas positivas, mas com desafios pontuais

Em uma nova atualização sobre o andamento da safra de feijão, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apresenta um panorama variado para o Brasil. Com chuvas recorrentes em alguns estados, enquanto outros enfrentam restrições hídricas e doenças nas plantações, os resultados estão a caminho de um balanço satisfatório, embora existam desafios.

No Paraná, as lavouras tardias têm se beneficiado de chuvas recentes que estão fornecendo umidade para o enchimento dos grãos, um estágio crítico no desenvolvimento da safra.

Em Minas Gerais, o progresso tem sido notavelmente positivo. A área colhida até agora alcançou 76%, com um rendimento satisfatório relatado. O tamanho e o peso dos grãos estão apresentando bons resultados, um indicativo promissor para a qualidade final da safra. Entretanto, algumas lavouras tardias na região têm enfrentado desafios, com restrição hídrica e incidência de antracnose, uma doença de plantas que pode afetar a produtividade. Apesar dessas adversidades, as chuvas esparsas ocorridas não afetaram a colheita nem a qualidade do produto final.

No Rio Grande do Sul, a situação é mais complexa. As chuvas intensas na região inviabilizaram o término da colheita, apresentando perdas pontuais na qualidade dos grãos devido ao excesso de umidade na pré-colheita.

Em Santa Catarina, apesar da ocorrência de chuvas, a colheita avançou significativamente. É um sinal positivo para os agricultores do estado, que estão conseguindo avançar com o trabalho apesar das condições climáticas desafiadoras.

Ainda é cedo para ter uma visão definitiva do resultado da safra de feijão este ano. Os produtores continuam trabalhando arduamente para colher o máximo possível e manter a qualidade dos grãos. Com um pouco de sorte e clima favorável, há esperança de que a safra deste ano seja positiva.

Fonte: Agrolink com informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Foto: Divulgação

set207691

Exportações do agronegócio atingem novo recorde no mês de maio e no acumulado do ano

As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 16,78 bilhões em maio: 11,2% superiores ao mesmo mês em 2022. Nunca as exportações ultrapassaram US$ 16 bilhões em um único mês, considerando-se toda a série histórica iniciada em 1997. Com o recorde, a participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 50,8%.

Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), a excelente safra brasileira de grãos, superior a 315 milhões de toneladas, influenciou diretamente este resultado. O índice de quantum das exportações do agronegócio em maio cresceu 27,6%, e, mesmo diante da redução dos preços internacionais, possibilitou a geração de um novo recorde nas exportações do agronegócio.

Soja

As vendas de soja em grãos representaram outro recorde, com US$ 8,13 bilhões exportados. O volume, por sua vez, foi o segundo melhor de toda a série histórica, 15,60 milhões de toneladas embarcadas, somente superado pelo volume de abril de 2021 (16,11 milhões de toneladas). A China foi o principal destino (cerca de 60% do total).

As vendas externas de farelo de soja também registraram recorde, dessa vez de valor e volume exportados, US$ 1,43 bilhão (+32,0%) e 2,71 milhões de toneladas (+38,4%), respectivamente.

Carnes

As exportações de carne bovina recuaram para US$ 952 milhões (-11,8%), devido à redução do preço médio de exportação. Por outro lado, houve recorde em volume: 191 mil toneladas, influenciado pela demanda chinesa após os efeitos da suspensão temporária das vendas ao país. A China é a maior importadora da carne bovina do Brasil, com 61,3% do valor total exportado.

Apesar da redução em valor, US$ 854 milhões (-3,5%), as exportações de carne de frango foram recordes em quantidade: 423 mil toneladas. O aumento da quantidade exportada ocorreu mesmo após o registro dos primeiros casos de Influenza Aviária confirmados no Brasil. Nesse cenário, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoo-sanitária no país, e tem adotado medidas preventivas de forma a impedir a chegada do vírus às granjas comerciais
Açúcar

O setor sucroalcooleiro apresentou forte elevação de valor exportado, passando de US$ 665 milhões em maio de 2022 para US$ 1,21 bilhão em maio de 2023 (+81,2%). O açúcar é o principal produto exportado pelo setor, com valor recorde de US$ 1,14 bilhão exportados (+88,5%).

Acumulado do ano (janeiro a maio)

As exportações brasileiras do agronegócio, nos cinco primeiros meses deste ano, somaram US$ 67,3 bilhões, o que representa um crescimento de 5,8% na comparação com o mesmo período em 2022, quando as vendas foram de US$ 64 bilhões. O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil, com participação de 49,5%.

Entre os destaques que mais contribuíram para o desempenho favorável estão os recordes em soja em grão, farelo de soja, frango e carne suína em valor e quantidade; recorde de milho e açúcar em valor; celulose e óleo de soja, recordes em quantidade.

A soja em grão representou 81,2% do valor embarcado pelo setor complexo soja, alcançando o valor histórico de US$ 26,53 bilhões, com recorde também em volumes: 49 milhões de toneladas.

Em 2023, o Brasil deve se tornar o maior exportador de farelo de soja do mundo. O produto registrou recorde em valor (US$ 4,76 bilhões) e quantum (8,84 milhões de toneladas).

As vendas externas de milho ficaram em US$ 3,09 bilhões, valor recorde para a série histórica. Segundo a análise da SCRI, a atual safra de milho prevista pela Conab no montante recorde de 125,72 milhões de toneladas, ainda sob os efeitos somente da primeira safra do cereal, favorece o incremento nas vendas externas. Foram embarcadas 10,6 milhões de toneladas do grão.

As vendas de açúcar também registraram recorde em valor, alcançando US$ 3,85 bilhões. Foram comercializadas 8,4 milhões de toneladas do produto.

Já a celulose foi responsável por 8,17 milhões de toneladas, quantidade recorde para o período. O óleo de soja também teve recorde no quantum, com 1,19 milhão de toneladas.

A carne de frango representou recordes de US$ 4,21 bilhões e de 2,13 milhões de toneladas, e as exportações de carne suína foram de US$ 1,14 bilhão e 473 mil toneladas.

Fonte: MAPA Foto: Divulgação

set207598

Colheita da safra 2023 de café do Brasil chega a 33% da produção esperada

É o que indica o levantamento semanal de SAFRAS & Mercado, mostrando avanço de 7 pontos percentuais em relação à semana passada, quando os trabalhos estavam em 26%. A colheita está adiantada em relação a igual período do ano passado (28%) e um pouco abaixo da média de 5 anos para o período (35%).

Assim, já foram colhidas 22,28 milhões de sacas de 60 quilos de uma safra total estimada por SAFRAS & Mercado de 66,65 milhões de sacas para 2023/24.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, os trabalhos de colheita começam a ganhar mais ritmo, novamente favorecidos pelo clima seco e impulsionados pela presença dos produtores de arábica nas lavouras.

A colheita de arábica compreende 25% da safra, contra 21% em igual época do ano passado e 26% de média dos últimos 5 anos. Já os trabalhos com conilon chegam a 49% da safra, ficando acima dos 42% em igual época do ano passado, mas ainda abaixo dos52% de média dos últimos 5 anos.

Conforme Barabach, enquanto os trabalhos de colheita aceleraram, o beneficiamento anda lento e o produtor demora para levar o produto à praça de negociação. “O perfil da safra de arábica continua positivo, com resultado da produção trazendo uma boa surpresa aos produtores”, salientou Barabach.

Já no caso do conilon, o sinal é um resultado pior que o esperado. Os mapas climáticos indicam chuvas ao longo da semana em áreas de café do Brasil, o que deve atrapalhar os trabalhos de colheita e secagem do café. O tempo seco deve voltar a prevalecer na semana que inicia em 22 de junho.

Fonte: Portal Agronegócio Foto: Divulgação

set20746

Argentina almeja 16,2 milhões de toneladas de trigo em 2023/24

As primeiras estimativas para a safra argentina de trigo 2023/24 falam de uma produção de 16,2 milhões de toneladas (GEA – BCR). A recuperação entre safras é de 40%, mas representa a segunda menor produção em 8 anos.

As chuvas da segunda quinzena de maio impediram a semeadura da nova campanha de trigo, e o que inicialmente parecia ser uma queda abrupta de área entre as campanhas, agora se projeta uma queda próxima a 5%. Assim, com projeção de plantio de 5,6 milhões de hectares e expectativa de recuperação da produtividade, a estimativa de produção situar-se-ia em 16,2 milhões de toneladas.

– As exportações podem chegar a 9,5 milhões de toneladas na safra 2023/24, 120% acima da campanha atual.

– Internacional: O WASDE acrescentou mais 10 milhões de toneladas ao balanço global e os estoques cresceriam pela primeira vez em quatro anos.

A colheita do trigo de inverno começa timidamente a crescer em vários países do hemisfério norte, e em outros espera-se que a debulha se generalize a curto prazo. As perspectivas de produção são muito boas em vários dos principais players do mundo.

No Canadá, a safra estará muito próxima de bater o recorde histórico do país. A União Européia, com tendências díspares dentro do território, se prepara para realizar sua maior safra de trigo em 8 anos. A Rússia não poderia a priori manter sua monstruosa produção de 92 milhões de toneladas em 2022/23, mas poderá ter sua terceira maior safra de trigo da história, somada ao fato de que terá uma grande passagem de estoques que resultará em um saldo exportável ainda maior do que a campanha anterior. A China, principal produtor e importador mundial, ainda que se especule que as chuvas abundantes nas regiões produtoras do sul possam ter prejudicado a qualidade do grão em uma área considerável, também almeja fechar a maior produção de sua história.

Do lado da oferta, pelo menos no curto prazo, o mercado enxerga um mundo com boa disponibilidade do grão, o que inclusive minimiza a importância das vicissitudes do corredor de exportação do Mar Negro, e a possibilidade levantada pelo presidente da Rússia de não renovar o acordo após 17 de julho. A Ucrânia, mesmo supondo que esses portos continuarão funcionando, deverá representar apenas 5% do comércio mundial de trigo nesta temporada, menos da metade da fatia que representava antes do conflito.

No último relatório WASDE do Departamento de Agricultura dos EUA, 10 milhões de toneladas adicionais foram adicionadas ao balanço global, revisando para cima suas estimativas de produção para Rússia, Ucrânia, Índia e UE. O mundo se prepara para ultrapassar, pela primeira vez na história, 800 milhões de toneladas de produção. Isto altera, naturalmente, o balanço do cereal a nível mundial: o crescimento da produção acima das necessidades de consumo, permite prever uma recuperação dos stocks finais a nível mundial pela primeira vez em quatro anos.

Fonte: Mais Soja via Bolsa de Cereais de Rosário – Argentina Foto: Divulgação

set207773

PIB de 2023 sobe de 1,84% a 2,14%, projeta Boletim Focus

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (19) voltou a mostrar um salto na projeção de crescimento econômico para este ano, ainda repercutindo a força surpreendente demonstrada no dado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre (1,9%).

A mediana das projeções para a alta do Produto Interno Bruto em 2023 subiu de 1,84% para 2,14%, contra 1,20% há um mês. Considerando apenas as 71 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 passou de 2,11% para 2,19%.

Já para 2024, o Focus mostrou redução da estimativa de crescimento do PIB de 1,27% para 1,20%, contra 1,30% de um mês atrás. Considerando apenas as 69 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 cedeu de 1,20% para 1,19%.
Em relação a 2025, a mediana continuou em 1,80% ante 1,70% quatro semanas antes. O boletim ainda trouxe a estimativa para 2026, que, por sua vez, subiu de 1,95% para 1,99%, contra 1,80% há um mês.

No fim de maio, o Ministério da Fazenda aumentou sua projeção oficial para o PIB deste ano, de 1,61% para 1,91%. Na semana passada, o secretário de Política Econômica (SPE) da Fazenda, Guilherme Mello, disse ao Estadão/Broadcast que o resultado pode ficar mais perto de 2,5%. No Banco Central, a estimativa atual é de 1,2%, que poderá ser atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) deste mês.

Déficit primário

O Boletim Focus mostrou cenário marginalmente mais favorável para as contas públicas este ano na edição publicada nesta segunda. A projeção para o déficit primário em relação ao PIB em 2023 diminuiu de 1,05% para 1,01%.

Quatro semanas antes, a expectativa era um pouco menor, de 1%. No fim de maio, o governo alterou a expectativa deficitária para este ano de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, ou 1,3% do PIB. Para o déficit nominal em 2023, a mediana também mudou, de 7,85% para 7,77% do PIB, contra 7,80% há um mês.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2023, por sua vez, se manteve em 60,60%, contra 61% há um mês.
2024

No ano que vem, a estimativa para a dívida líquida caiu levemente, de 64,40% para 64,20%. Há quatro semanas, a expectativa era de 64,70% do PIB. Já o déficit primário esperado para 2024 subiu de 0,70% para 0,80% do PIB, se distanciando da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). O déficit nominal projetado na Focus permaneceu em 7,00% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,70% e 7,00% do PIB, nessa ordem.

Déficit em c/c

Os economistas do mercado financeiro alteraram a estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023 no Boletim Focus desta semana.

A projeção deficitária passou de US$ 47,50 bilhões para US$ 45,29 bilhões ante US$ 47,06 bilhões de um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa de déficit variou de US$ 53,00 bilhões para US$ 51,02 bilhões, de US$ 53,05 bilhões há quatro semanas.
Em relação ao superávit da balança comercial em 2023, a projeção avançou de US$ 59,20 bilhões para US$ 61,15 bilhões, contra US$ 60,00 bilhões há um mês. Para 2024, a mediana superavitária subiu de US$ 55,30 bilhões para US$ 57,80 bilhões, de US$ 54,60 bilhões há quatro semanas.

Os analistas consultados semanalmente pelo BC avaliam que o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano.
Mas a mediana das previsões para o IDP em 2023 cedeu de US$ 80,00 bilhões para US$ 79,00 bilhões após 25 semanas de estabilidade. Para 2024, a estimativa foi mantida em US$ 80,00 bilhões pela 20ª vez.

Fonte: Estadão Conteúdo Foto: Divulgação