set198143

Polícia Rodoviária inicia operação para intensificar segurança nas estradas estaduais

A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), iniciou nesta segunda-feira (27) um plano de ação para intensificar a segurança nas rodovias estaduais, começando pela PR-317, nos trechos entre Cascavel (Oeste) e Campo Mourão e de Mamborê a Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste).

O objetivo das ações é coibir a prática de crimes, principalmente contra caminhoneiros e ônibus de turismo que saem das regiões de fronteira do Paraná com outros países, além de garantir a segurança nos deslocamentos de caminhoneiros e outros frequentadores das rodovias.

Serão realizados bloqueios e fiscalização de veículos e áreas de interesse, com o intuito de reprimir o tráfico de drogas, porte ilegal de armas, contrabando, descaminho, captura de foragidos da justiça, bem como outros ilícitos penais.

A medida contará com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), Batalhão de Polícia de Choque e equipes de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) subordinadas ao 3º e 5º Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPMs).

Fonte: AEN Foto: Divulgação

set198483

Soja segue em queda. ATÉ QUANDO?

Os preços da soja em grão seguem em queda no mercado brasileiro. A pressão veio da oferta acima da demanda. O ritmo das vendas de soja esteve reduzido nos últimos meses, e, agora, produtores têm necessidade de fazer caixa e/ou de liberar espaços nos armazéns, elevando a disponibilidade no spot nacional.

Acesse as cotações da soja aqui.

Conforme dados do boletim informativo do Cepea, já do lado comprador, demandantes estão cautelosos nas aquisições de novos lotes de soja. Quanto aos derivados, as desvalorizações do óleo e do farelo têm sido menos intensas em relação às verificadas para a matéria-prima, resultando em melhora na margem de indústrias. No caso do óleo de soja, o movimento de baixa foi limitado por expectativas de maior demanda para a produção de biodiesel.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Divulgação

set197740

IDR-Paraná lança cultivar de feijão carioca que possibilita maior tempo de armazenamento

Uma nova cultivar de feijão, IPR Águia, já está pronta para dominar os campos paranaenses. Ela foi apresentada nesta terça-feira (21) no Polo de Pesquisa e Inovação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A IPR Águia, que tem como principal atrativo comercial a resistência ao escurecimento dos grãos, o que possibilita maior tempo de armazenamento, vem se somar a outras 10 cultivares atualmente com sementes disponíveis no mercado e cultivadas em todas as regiões produtoras no Brasil.

De acordo com os pesquisadores, leva cerca de nove meses até que os grãos de IPR Águia comecem a ficar com aquele aspecto oxidado que desagrada o brasileiro consumidor de feijão. Esse atributo, uma reivindicação de toda a cadeia produtiva, é particularmente importante para os agricultores, pois possibilita estocar a produção e ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda, de acordo com o engenheiro-agrônomo José dos Santos Neto, que trabalhou no desenvolvimento da nova cultivar.

A IPR Águia tem ciclo de 88 dias, potencial produtivo em torno 4,8 toneladas por hectare e porte ereto, o que favorece a colheita mecânica direta. No aspecto fitossanitário, é resistente à ferrugem, oídio e mosaico comum; e moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e mancha angular. Com alto teor de proteínas, os grãos de IPR Águia têm cozimento rápido, com caldo consistente e saboroso.

“IPR Águia é uma cultivar que propicia segurança para o produtor, qualidade para a indústria e, ainda, cozimento rápido e sabor para o consumidor”, afirmou Santos Neto. A nova cultivar é adaptada aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.

Presente na solenidade, o vice-governador Darci Piana destacou o trabalho de desenvolvimento de novas tecnologias para a agropecuária e lembrou que o Paraná é o principal produtor de feijão no País. Ano passado, foram produzidas 758 mil toneladas. Para este ano, a previsão é de algo em torno de 793 mil toneladas. As cultivares do IDR-Paraná são adotadas por produtores de todas as regiões. Na safra do ano passado, 63% dos campos de multiplicação de sementes de feijão preto e 14% de carioca no Brasil foram cultivares IPR.

“A pesquisa aplicada feita no IDR-Paraná está justificando os investimentos na área, que é essencial para a nossa economia”, apontou. “O trabalho incansável desses pesquisadores, que têm horas, dias, noites e anos buscando o equilíbrio nesse processo, resulta em um produto muito bom, com boa qualidade, com boa venda e que alimente nosso povo”.

Já o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, enfatizou que o escurecimento lento chega para beneficiar o produtor. “É do estilo dos grãos rajados ganhar uma cara de velho mais rápido, o que põe no produtor a pressão de vender tão logo colha”, explicou. “Agora precisamos cada vez mais focar naquilo que é competência individual e, no conjunto do time, entregar para a sociedade novos resultados”.

“Feijão é uma cultura importante para os pequenos produtores e para o Paraná. Sempre é um momento de alegria entregar para a sociedade um produto que contribui para a renda dos agricultores e para a economia”, resumiu o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

Fonte: AEN Foto: Evandro Fadel/Seab

set197915

O agro e a balança comercial do Brasil

A produção de grãos na safra 2022/23 deve ultrapassar os 310 milhões de toneladas. O VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) em 2022 foi de R$1.189 bilhões; para 2023 a estimativa é que o VBP alcance R$1.263 bilhões. O PIB (Produto Interno Bruto) do agro brasileiro em 2022 foi de R$ 500 bilhões. São indicadores robustos e consistentes que demonstram a importância do agro para o desenvolvimento do Brasil.

A balança comercial mede a relação entre as exportações e importações de um país e constitui em importante indicador econômico. O saldo da balança comercial resulta da diferença entre as exportações e importações. Estes valores são produzidos pela SCEX/Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Em 2022 o Agro Brasileiro exportou US$ 159 bilhões e importou US$ 58 bilhões. O superávit da balança comercial do setor foi de US$ 101 bilhões. As exportações do agro representaram 47,6% do total que o Brasil exportou. O superávit na balança comercial do Brasil em 2022 foi de US$ 61,8 bilhões.

As exportações do agro em 2022 superaram em 32% o obtido em 2021, graças ao aumento do volume (mais 8,1%) e os bons preços internacionais. Os setores exportadores que mais se destacaram em 2022 foram o complexo soja (US$ 60,95 bilhões/38,3%), carnes (US$ 25,67 bilhões/16%), produtos florestais (US$ 16,49 bilhões/10,4%), cereais, farinhas, preparações (US$ 14,46 bilhões/9,1%) e complexo sucro-alcooleiros (US$ 12,79 bilhões/8%).

Os principais destinos das exportações do agro em 2022 foram China (32%), União Europeia (16,1%), Oriente Médio (15%), Estados Unidos (66%), Irã (2,7%) e Japão (2,7%). É importante, além da consolidação destes mercados, ampliar a exportação para outros países. Assim como ampliar os produtos exportados incluindo a agregação de valor através do processamento dos produtos “in natura”.

O Brasil deve ficar atento às variações no comércio internacional. Nenhum país é autossuficiente em todas suas necessidades, havendo espaço para trocas comerciais. Por exemplo, o Brasil deverá liderar as exportações mundiais de milho em 2023. As exportações de soja deverão ser 18% maiores em 2023.

É importante lembrar que o Brasil é líder mundial nas exportações de soja, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango; e o 2º exportador de etanol, milho e algodão. No suco de laranja o Brasil é responsável por 79% das exportações globais e na soja por 54%.

Entretanto, existe espaço para ampliação deste mercado internacional.

Por José Otávio Menten, Engenheiro Agrônomo, Professor Sênior da USP/ ESALQ e Presidente do Conselho Científico Agro Sustentável

Fonte: CCAS Foto: Divulgação

set198087

Fechamento de estradas e falta de manutenção na infraestrutura logística brasileira afastam investimentos em M&A

As constantes bloqueios registrados nas rodovias brasileiras devido ao excesso de chuvas e deslizamentos de terras têm causado muitos prejuízos à população e à economia de uma forma geral. Mas a falta de manutenção na infraestrutura logística e a dependência rodoviária do setor produtivo podem impactar negativamente a atração de investimentos estrangeiros ao Brasil. A avaliação é do economista Adam Patterson, sócio da Redirection International, empresa especializada em assessoria de fusões e aquisições (M&A).

“As condições precárias das rodovias e a demora do poder público para solucionar este problema são fatores que encarecem a logística e, consequentemente, toda a cadeia produtiva. Isso eleva o custo para novas empresas que queiram se fixar no país, podendo afastar os investimentos internacionais em M&A, que tendem a priorizar outros mercados, onde haja mais estrutura para o escoamento da produção”, destaca Adam Patterson.

Na Br 277, por exemplo, entre Curitiba e Paranaguá, a instabilidade da encosta bloqueia parcialmente a pista há cinco meses. No início de março, no entanto, a situação piorou com o afundamento da pista em dois pontos distintos da rodovia após fortes chuvas atingirem a região, chegando a ficar totalmente bloqueada no sentido litoral. De acordo com uma estimativa da Federação das Empresas de Transportes do Paraná (Fetranspar) o prejuízo acumulado no setor chega a R$ 100 milhões desde outubro.

A rodovia é a principal ligação ao Porto de Paranaguá, o segundo maior em movimentação de cargas do Brasil, atrás apenas de Santos (SP). Desde novembro de 2021, o trecho entre Curitiba e o litoral do estado está sob responsabilidade da União, após o vencimento do contrato com a concessionária Ecovia, que fazia a manutenção da via.

Com o transporte mais lento e sem perspectivas de liberação total da rodovia, muitos produtores estão direcionando suas cargas para o porto de Santos, o que encarece os custos com o transporte. Segundo um estudo realizado pela Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), o prejuízo para o escoamento da soja produzida no estado pode ultrapassar R$ 600 milhões com essa mudança no itinerário.

Segundo Adam Patterson, situações como essas de bloqueios constantes nas rodovias influenciam negativamente o ambiente de negócios no Brasil e elevam o chamado Custo Brasil, conjunto de fatores que dificultam a operação comercial de empresas como a infraestrutura, legislação e tributos. E o custo de logística no Brasil já soma mais de 13% do PIB, contra 8% nos Estados Unidos, por exemplo.

“A questão é se para um investidor internacional olhando para oportunidades no setor de agro, comércio internacional ou na indústria em geral, se deveria investir no Brasil onde tem problemas agudos na infraestrutura ou em outro mercado com melhor qualidade dos ativos de transporte? Afinal, o Brasil é um país continental e a facilidade de deslocamento e transporte de bens é fundamental para uma operação sustentável e rentável. O maior risco está a médio prazo, se estes problemas não começarem a ser resolvidos agora”.

Investimentos em Infraestrutura Logística

De acordo com o relatório de competitividade global do Banco Mundial de 2019-2020, o Brasil aparece na 56ª posição no ranking entre 160 nações, no segmento de logística, atrás de países como México, Chile e África do Sul. Para Adam Patterson este é um dado preocupante, uma vez que a matriz ‘infraestrutura’ tem um forte impacto na atração de capital. “A infraestrutura inadequada é uma das principais barreiras para o crescimento econômico do Brasil. A extensão da rede rodoviária, juntamente com a eficácia do sistema portuário e o tempo de espera dos contêineres, por exemplo, tem implicações diretas na entrega pontual e econômica de mercadorias. Por isso, o investimento em infraestrutura de qualidade é essencial para promover o crescimento sustentável, construir riqueza e melhorar o bem-estar da população”.

Para Adam Patterson, o problema é agravado pela dependência rodoviária que o Brasil tem para o escoamento da produção. “O Brasil não tem uma estrutura ferroviária suficientemente desenvolvida para atender ao grande volume da produção, tanto agrícola, quanto industrial. Além disso, o país não investiu o necessário nos últimos anos em interligação de modais de transporte e, por isso, cada vez que há uma interrupção na rodovia, a economia toda acaba sendo impactada”.

Fonte: Diário Paranaense Foto: Divulgação

set197864

Safra de açúcar no Centro Sul deve processar 592,1 milhões de toneladas

Os contratos futuros do açúcar fecharam a terça-feira (21) em alta nas bolsas internacionais. Em Nova York, na ICE Futures, o contrato maio/23 subiu 32 pontos, negociado a 20,80 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/23 foi contratada a 20,28 cts/lb, valorização de 29 pontos. Os demais contratos subiram entre 20 e 27 pontos.

Em Londres o açúcar branco negociado na ICE Futures Europe também subiu em todos os lotes. O vencimento maio/23 foi contratado ontem a US$ 589,80 a tonelada, valorização de 9,20 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela agosto/23 subiu 7,80 dólares, negociada a US$ 574,70 a tonelada. Os demais contratos fecharam no azul entre 3,20 e 6,90 dólares.

Estimativa

Ontem a consultoria StoneX recalculou sua perspectiva de moagem no Centro-Sul do Brasil na safra 2023/24. Segundo o novo relatório, a região deve processar na próxima temporada 592,10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, incremento de 3,9 milhões de toneladas comparando com a projeção anterior do final de janeiro.

Caso os números se confirmem, a temporada 2023/24 será 6,2% superior que a atual safra, estimada no Centro-Sul em 557,5 milhões de toneladas até 31 de março próximo. “Até o momento, os modelos climáticos para o segundo trimestre de 2023 apontam para um cenário climático próximo da normalidade para as principais regiões do Brasil”, destacou a StoneX.

Mercado doméstico

No mercado interno a terça-feira foi de baixa no Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, o açúcar cristal foi negociado pelas usinas a R$ 132,22 a saca de 50 quilos, contra R$ 132,47 de segunda-feira, desvalorização de 0,19% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo segundo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.798,00 o m³ contra R$ 2.820,50 o m³ praticado na segunda-feira, desvalorização de 0,80% no comparativo.

Fonte: UDOP – BIEOENERGIA Foto: Divulgação

set197550

Como a mudança de estação afeta a agricultura?

A transição entre o verão e o outono iniciou na segunda-feira (20.03) às 18h24. A estação é caracterizada pela transição entre o verão e inverno, onde algumas frentes frias começam a ganhar força suficiente para avançar, ainda ocorre o surgimento dos primeiros episódios de geadas mais significativas e a redução no volume de chuvas em algumas regiões.

As principais características do outono em relação à agricultura variam de acordo com a região do Brasil. Veja abaixo as principais características:

Redução das chuvas: No outono, ocorre uma redução na frequência e na intensidade das chuvas, o que pode afetar o crescimento das culturas. Porém, em algumas regiões, como o sul do país, ainda há uma quantidade suficiente de chuvas para o plantio e crescimento de algumas culturas.

Colheita: O outono é um período de colheita para diversas culturas, como milho, soja, arroz, feijão, entre outras. A colheita pode ser afetada pelas chuvas, já que o excesso de umidade pode dificultar o processo.

Preparo do solo: Com a colheita, muitos agricultores aproveitam o outono para realizar o preparo do solo para as próximas safras. Isso pode envolver a aração e a adubação do solo, além da correção de nutrientes.

Plantio de culturas de inverno: Em algumas regiões, o outono é um período de plantio de culturas de inverno, como trigo, cevada e aveia. Essas culturas são importantes para garantir o suprimento de alimentos durante o inverno.

Controle de pragas e doenças: Com a redução das chuvas, há uma diminuição na proliferação de algumas pragas e doenças que podem afetar as culturas. Isso pode reduzir a necessidade de aplicação de defensivos agrícolas.

O outono é um período importante para a agricultura no Brasil, sendo um momento de colheita, preparo do solo e plantio de culturas de inverno, além de ser uma época em que muitos agricultores realizam o controle de pragas e doenças.

De maneira geral, é durante o outono que as operações de colheita da safra de verão ocorrem e dá-se então o início da semeadura das lavouras de inverno. Dessas lavouras destacamos:

Colheita: Milho 1ª Safra; Amendoim (centro-sul); Arroz (sul); Sorgo; Feijão e Soja;

Plantio: Girassol, Trigo, Cevada, dentre outros.

O que esperar do Outono em 2023

No mês de março houve a confirmação por diversos centros de previsão climática, que a fase da La Niña chegou ao fim e estamos em um período de neutralidade. Segundo o meteorologista do Agrotempo, Gabriel Rodrigues: “isso torna a previsão do outono de 2023 um pouco mais complexa, pois agora existem muitos outros fatores que podem influenciar no clima. Como as oscilações Madden-Julian, Oscilação Antártica e a influência do Oceano Atlântico”.

Gabriel Rodrigues reforça que, nas próximas semanas, seguimos com uma grande influência da oscilação Madden-Julian, o que está contribuindo com as chuvas intensas na região Nordeste.

Apesar disso, segundo alguns artigos científicos, períodos de Neutralidade Climática do El Niño Oscilação Sul, pode ser favorável para os cultivos de inverno. “Muitas das culturas de inverno são semeadas durante o outono, sendo um período crucial para o estabelecimento da lavoura“, afirma Gabriel.

Nas projeções climáticas mais recentes, as condições para abril, maio e junho de 2023 sinalizam um Outono mais seco do que o esperado. O resultado da NOAA, apresenta uma mancha de anomalias negativas (chuvas abaixo da média) bastante ampla, cobrindo desde áreas da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ao passo que, na região norte e litoral norte do nordeste, a tendência indica chuvas acima da média.
Previsão da variação das chuvas para os meses do outono. Áreas em laranja, representam chuvas abaixo da média. Áreas em verde, chuvas acima da média. Áreas sem destaque, chuvas dentro da média.

Já em relação às temperaturas, o outono promete ser mais quente do que o normal em praticamente todo território nacional. Esse padrão de temperaturas acima da média, neste outono de 2023 é notado em grande parte do planeta. E no Brasil, o grande destaque será a região central, onde as chuvas devem ser abaixo da média também. Isso pode trazer dias com grande amplitude térmica – ou seja – uma grande diferença entre as temperaturas no amanhecer com as temperaturas do período da tarde.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set197438

Frente parlamentar do Paraná busca junto ao Ministério dos Transportes discutir as definições sobre o pedágio

Uma frente parlamentar formada por representantes do Paraná em Brasília busca junto ao Ministério dos Transportes discutir as questões que envolvem as definições sobre o pedágio.

A frente é coordenada pelo deputado federal Toninho Wandscheer (PP-PR) e conta com a participação dos deputados federais Sandro Alex (PSD), Gleisi Hoffmann (PT), Zeca Dirceu (PT), Aliel Machado (PV), Sergio Souza (MDB) e o senador Sergio Moro (União Brasil).

Sobre as definições do pedágio no Paraná, Joyce Carvalho conversou com o deputado federal Toninho Wandscheer (PP-PR).

Ouça

Fonte: CBN Foto: Divulgação

set19739

Atraso no plantio de milho deixa agricultores apreensivos e sem seguro

A chuva tem deixado os produtores rurais do Paraná apreensivos. De acordo com o último levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), metade da área destinada à soja no Paraná ainda precisa ser colhida e com a soja ainda em campo, não é possível iniciar a semeadura para a safrinha de milho.

A região norte do estado é onde a colheita está mais atrasada devido ao tempo instável.

Entre um dos principais problemas causados por esse adiamento do plantio é a questão dos produtores não conseguirem fazer o seguro agrícola fora do período estabelecido por causa do risco de perdas por fenômenos climáticos aumentarem.

Conforme o Sistema FAEP/SENAR-PR, 182 municípios já tiveram a janela de plantio do milho encerrada no dia 28 de fevereiro. Outros 32, em 10 de março. No dia 20, encerra o prazo para outros 43 municípios e em 31 de março para os 142 restantes.

Fonte: Caminhos do Campo Foto: Divulgação