set199044

Grupo de trabalho vai definir estratégias sobre o modelo de pedágio na próxima semana

Com a rejeição da Assembleia em criar uma frente parlamentar para discutir o modelo de pedágios no estado, vai caber a Comissão de Obras Públicas qualquer assunto sobre o a concessão de pedágio no estado.

A Comissão de Obras Públicas aprovou a criação de um grupo de trabalho para discutir a situação futura dos pedágios no Paraná. Estratégias do grupo devem ser definidas na próxima semana.

A decisão acontece após a rejeição da criação de uma nova frente parlamentar para tratar do modelo de pedágio.

O deputado Gugu Bueno (PSD), disse que a Comissão possui todas as competências para tratar do assunto.

Ele também disse que e frentes parlamentares não devem prosperar na casa.

O deputado Arilson Chiorato (PT) apresentou voto em separado, discordando do parecer. Segundo ele a discussão na comissão vai prejudicar a pluralidade de ideias.

A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná foi criada em abril de 2019, por proposição do deputado Arilson Chiorato. De acordo com o Regimento Interno da Casa, teria dissolução automática prevista ao encerramento da legislatura.

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Fonte: CBN/Vinícius Bonato Foto: Divulgação

set199177

TRIGO/CEPEA: Preço externo avança, mas segue estável no BR

Os preços externos do trigo subiram nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, as altas estiveram atreladas ao clima seco em áreas de inverno dos Estados Unidos, à desvalorização do dólar, que favorece exportações norte-americanas, e à possibilidade de a Rússia suspender as exportações de trigo e/ou aumentar as tarifas de exportação do país, na tentativa de elevar as cotações.

Já no mercado brasileiro, os valores do cereal estão praticamente estáveis, tendo em vista que o ritmo de negócios tem sido pontual. Agentes de moinhos consultados pelo Cepea se mostram abastecidos, enquanto, do lado vendedor, muitos estão focados na finalização da colheita da safra de soja e de milho, seguida pela semeadura da segunda safra de milho.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Foto: Divulgação

set199223

O que esperar do mercado da soja?

De acordo com o analista de mercado da Grão Direto, Ruan Sene, o sindicato de inspetores de grãos da Argentina (URGARA), anunciou paralisação nacional a partir da meia-noite do dia 31/03/2023, reivindicando reajuste salarial. A paralisação pode atrasar o carregamento das 600 mil toneladas que estão nomeadas para exportação. Para o Brasil, caso a Argentina atrase seus embarques de farelo de soja, o mercado pode recorrer ao farelo brasileiro, o que pode acarretar um prolongamento na estabilidade dos prêmios ou até uma melhora nas ofertas de compra.

Para o dólar, a semana poderá ser marcada pela continuidade da desvalorização da moeda em relação à moeda brasileira. Na quinta-feira, haverá a divulgação dos dados de emprego nos EUA, que vão indicar a saúde da economia norte-americana e, consequentemente, afetar o valor do dólar em relação a outras moedas, incluindo o real.

Ainda de acordo com a análise de Ruan, a semana anterior foi marcada pela atualização dos números de intenção de plantio e estoques trimestrais norte-americanos, altas nos derivados de óleo e farelo de soja e arcabouço fiscal. Diante disso, o contrato com vencimento em maio/23 finalizou a semana sendo cotado a U$ 15,05 o bushel (+5,32%) e o contrato com vencimento em julho/23 encerrou a U$ 14,75 o bushel (+4,83%). Na última semana, o dólar sofreu uma queda expressiva, refletindo o novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo federal. Ao encerrar a sexta-feira, a moeda americana estava cotada a R$ 5,07 com uma desvalorização de -3,43%. Embora a proposta de controle dos gastos públicos ainda precise ser aprovada no Congresso, o mercado reagiu positivamente à medida, tendo em vista a manutenção da inflação em patamares elevados. Sene acredita que apesar da queda significativa do dólar, a alta de Chicago prevaleceu, apresentando leves valorizações para as cotações brasileiras, em relação à semana anterior.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set19855

Confiança econômica da zona do euro contraria expectativas e cai em março

A confiança econômica da zona do euro não atingiu as expectativas do mercado de outra leve melhora e piorou em março, influenciada por uma forte queda no otimismo nos dois principais setores da economia, indústria e serviços, mostraram dados nesta quinta-feira.
A pesquisa mensal da Comissão Europeia mostrou que a confiança econômica caiu para 99,3 pontos em março, de 99,6 pontos em fevereiro, em dado revisado para baixo.

Economistas consultados pela Reuters esperavam uma melhora para 99,8 pontos.

A confiança na indústria caiu muito mais do que o esperado para -0,2, de 0,4 em fevereiro. Nos serviços, o maior setor da economia da zona do euro, a confiança recuou para 9,4, de 9,5 em fevereiro, contra expectativas de alta para 10,3.

As expectativas de inflação entre os consumidores, tendo diminuído constantemente desde setembro, voltaram a subir, para 18,9 pontos em março, de 17,7 em fevereiro, mostrou a pesquisa da Comissão. Mas as expectativas de preço de venda entre os fabricantes caíram drasticamente para 18,7 em março, de 23,5 em fevereiro.

Fonte: Reuters/Por Jan Strupczewski Foto: Divulgação

set198620

Com rodovias do Paraná comprometidas, carne supera soja nas exportações

A carne ultrapassou a soja como o produto mais exportado pelo Paraná no mês de fevereiro. Os dados contam em relatório da Fiep, a Federação das Indústrias do Paraná. Na análise dos economistas, o resultado pode ser um reflexo dos sucessivos bloqueios e desvios na BR-277. A rodovia é a principal ligação com o Porto de Paranaguá, o maior terminal graneleiro da América Latina.

Carne e soja representaram, juntos, 40% de todas as exportações do Paraná em fevereiro. Entre outros produtos de destaque estão materiais de transporte (9,6%), cereais (7,4%) e produtos mecânicos (5,9%), além de madeira (5,5%).

Outro ponto que chama a atenção no relatório é que a Argentina superou a China como principal destino das exportações do Paraná em fevereiro. Parte do resultado se explica pelo recuo da compra pelos chineses da carne de frango produzida no estado. Os principais compradores do Paraná em fevereiro foram: Argentina (9,8%), China (9,4%), Estados Unidos (7,2%), México (5,3%) e Japão (4%).

Apesar dos problemas logísticos, o Paraná fechou a balança comercial de fevereiro com um saldo de 200 milhões de dólares. Foi o primeiro resultado positivo de 2023. No mês passado, o estado exportou 1 bilhão e 600 milhões de dólares, o que representa um aumento de 9% na comparação com fevereiro do ano passado. As exportações paranaenses representaram quase 8% da produção nacional.

Fonte: BandNews Informações: Angelo Sfair Foto: Ari Dias/ AEN

set198715

Após 5 meses, BR-277 segue com registro de longas filas e prejuízos aos motoristas, empresários e agronegócio

A BR-277 segue trazendo transtornos aos usuários com uma média diária de 5 km de congestionamentos registrados no trecho Curitiba até Paranaguá. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-277 tem tido filas nos pontos onde há obras do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). Em um vídeo feito pela reportagem da CBN nesta terça-feira (28) é possível ver parte da extensão do engarrafamento causado pelos canteiros de obras na região serrana.

O DNIT, que realiza trabalhos de contenção e restauração do pavimento informou, em nota, que 90% das obras no KM 42 estão concluídas e no KM 33, o projeto para a reforma da pista deve ser concluído até esta sexta-feira (31). A estrada, que é a principal ligação da capital com o litoral, passa por trabalhos emergenciais desde o 14 de outubro, quando parte do paredão de pedra que fica na Serra do Mar desmoronou.
Na época, as fortes chuvas causaram mais estragos na região, deixando outros três pontos com necessidades de atendimento. A recuperação foi feita pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-PR), depois que um convênio foi firmado com o DNIT.

A expectativa é de que até abril o trecho de maior impacto na descida ao litoral seja liberado. Já o KM 33, que apresentou rachaduras no pavimento, ainda não tem prazo para a execução da obra.

Com tantos transtornos, entidades que representam o setor de transportes indicam um prejuízo enorme referente as horas dos caminhoneiros parados nas estradas, atrasos de cargas e manutenção dos veículos, como explica o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), coronel Sérgio Malucelli.

Na terça-feira (28), os caminhoneiros tiveram ainda que enfrentar o bloqueio parcial da rodovia para o trânsito de cargas especiais, em uma operação que durou cerca de uma hora, mas contribuiu para o aumento do congestionamento.

Na manhã desta quarta-feira (29), conforme informações da PRF, próximo das 6h30 havia registro de filas na BR-277 no KM 33, de 5 kms no sentido Paranaguá e 2 kms na pista para Curitiba. Já o KM 42, os motoristas enfrentaram 3 kms para descer ao litoral e 4kms para subir à capital.

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Fonte: CBN Foto: Divulgação

set198866

Novas tabelas tarifárias dos portos do Paraná entram em vigor neste sábado

Novas tabelas de tarifas portuárias passam a valer no Paraná a partir deste sábado, 1º de abril. Nos portos de Paranaguá e Antonina, a proposta de reajuste aplicada foi amplamente discutida com a comunidade portuária, desde 2021, antes da efetivação e aprovação pela agência reguladora.

Como autoridade portuária, a Portos do Paraná é responsável pela manutenção, expansão e modernização da infraestrutura dos Portos de Paranaguá e Antonina. “Os recursos oriundos das tarifas são aplicados para manter a competitividade dos portos do Paraná frente à demanda por exportações e importações da economia estadual, regional e nacional”, afirma o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia.

As tarifas representam aproximadamente 70% das receitas da Portos do Paraná e são compostas de acordo com custos e despesas projetados para cada tabela. Por exemplo, da Tabela I, as tarifas devem ser suficientes para arcar com os custos de dragagem de manutenção e com as boias de sinalização náutica, além de custear parte das despesas de gestão do meio-ambiente, segurança portuária, tecnologia da informação e também os salários dos trabalhadores da Autoridade Portuária.

“Ao final de todos estes custos e despesas, ainda deve sobrar um superávit financeiro para investimentos em novas melhorias e expansão”, completa Luiz Fernando Garcia.

Segundo o executivo, portos competitivos são fundamentais não apenas para manter a atividade do segmento, mas para garantir o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

Tabelas

Cada porto paranaense é gerido conforme as respectivas características e informações financeiras. Por isso, o Porto de Antonina e o Porto de Paranaguá têm tabelas tarifárias distintas, refletindo a política de preços que mais faça sentido para a competitividade e sustentabilidade econômica de cada um.

Em geral, são oito taxas cobradas nas operações portuárias. A Tabela I trata das tarifas aplicadas pelo uso da Infraestrutura de Acesso Aquaviário (Inframar). Na sequência, existem as tabelas de tarifas aplicadas pelo uso das Instalações de Acostagem (cais), Infraestrutura Terrestre (pátios), Utilização de Armazéns e Utilização de equipamentos, além das tarifas por serviços diversos padronizados, uso temporário e as complementares.

São chamados de serviços diversos o uso das balanças de pesagem de caminhões e trens, scanners de cargas e os valores de água e esgoto e também de energia elétrica.

É classificada como uso temporário a utilização de áreas portuárias públicas para movimentação ou armazenagem de cargas que ainda não estejam prontas para o transporte.

Já as tabelas chamadas de complementares são as de tarifas de menor representatividade, que custeiam serviços administrativos, como a emissão de crachás, fornecimento de ramais telefônicos e as taxas para lanchas e rebocadores.

Regulação

A atual revisão segue a padronização determinada pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) em 2019. De acordo com a agência, todas as autoridades portuárias deveriam se adequar a um novo padrão. “Até então, os portos ainda podiam fazer suas tabelas de formas diferentes. Com esta padronização, todas seguem um mesmo modelo”, explica o gerente financeiro da Portos do Paraná, Lucas Sarmanho. O objetivo da padronização é facilitar o entendimento, para clientes e para a comunidade, sobre o que e quanto é cobrado em cada porto.

O gerente financeiro esclarece, ainda, que algumas métricas mudaram para se adequarem às novas regras da Antaq. “Dentre elas, a principal é na Tabela I, a qual passa a ser cobrada pelo porte do navio, medido pelo DWT (toneladas de peso morto, na sigla em inglês) em vez da carga movimentada”, afirma.

Data da mudança

Os novos valores tarifários serão aplicados nas operações de navios que atracarem nos Portos de Antonina e Paranaguá a partir das 00h do dia 1º de abril de 2023, exceto aqueles navios que já tenham chegado ao Porto antes do dia 27 de março.

Confira as novas tabelas AQUI.

Fonte e Foto: AEN

set19826

As BRs 277 e 376 terão restrição de tráfego de cargas pesadas no Paraná durante os feriados

Com a proximidade dos feriados da Semana Santa, Tiradentes, Dia do Trabalho e Corpus Christi e a continuidade das obras nas BRs 376 e 277, com a consequente formação de longas filas pela indisponibilidade da capacidade total de tráfego das rodovias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai estender a restrição de circulação de veículos pesados no trecho entre Curitiba e Paranaguá (BR-277) e entre os estados do Paraná e Santa Catarina (BR-376) durante essas operações, conforme Portarias publicadas pelo órgão. A decisão foi tomada em reuniões com a participação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), administração do Porto de Paranaguá e Concessionária Arteris Litoral Sul.

O motorista de veículos leves que desejar acessar a rodovia nesses períodos, experimentará um menor tempo de viagem, em razão da não circulação dos veículos pesados e o motorista de pesados, após o período da restrição, contará com um trecho menos movimentado, isto é, mais fluido, em razão do escoamento prévio dos veículos. Portanto, o motorista deve se informar sobre os dias e horários das restrições para uma melhor programação da viagem.

Canais de informação úteis:

Twitter Arteris Litoral Sul (BR-376 e BR-101 – PR/SC)

Twitter Arteris Regis Bittencourt (BR-116 – PR/SP)

Twitter do DER-PR (Rodovias sem concessão no PR)

Twitter da PRF Paraná (Rodovias federais no PR)

Twitter da PRF Santa Catarina (Rodovias federais em SC)

Nas duas rodovias, nos trechos afetados pelas obras de recuperação, será proibido o trânsito de veículos de carga articulados (carretas, bitrens etc) nos horários de maior movimento.

Locais dos bloqueios

Na BR-277, a restrição acontece sempre no sentido do maior fluxo, na descida para o litoral paranaense e Santa Catarina e sentido capital no retorno. Os bloqueios, na BR-277, acontecerão na antiga praça de pedágio em São José dos Pinhais (PR), no km 60 e no viaduto de acesso a Morretes, no km 30. Já na BR-376, os bloqueios serão realizados nos dois sentidos (Paraná e Santa Catarina) e serão realizados entre a entrada para Campo Alto, em Tijucas do Sul (PR), no km 648 e a praça de pedágio em Garuva (SC), no km 682.

Restrição para tráfego em pista simples

Para o feriado da Semana Santa, a PRF proibirá, em todos os trechos de pista simples do estado, os veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de autorização especial de trânsito (AET) ou autorização específica (AE), cujo peso e dimensões excedam qualquer um dos seguintes limites:

2,6 m de largura

4,4 m de altura

19,8 m de comprimento

57 toneladas de PBTC

A PRF reforça que os caminhões não poderão ficar parados sobre a rodovia ou nos acostamentos. Os transportadores devem se planejar para aguardar o final da restrição em locais com a infraestrutura adequada.

Fonte: Bem Paraná Foto: Divulgação