set198976

Biotrigo: 15 anos de fortalecimento da cadeia do trigo no Brasil

Biotrigo: 15 anos de fortalecimento da cadeia do trigo no Brasil
Com um retrospecto recente definido por altas produtividades e rentabilidade ao agricultor, a cultura do trigo no Brasil atravessa um bom momento e traz perspectivas promissoras para o futuro. Esse cenário, porém, só foi possível devido a uma longa trajetória marcada por diálogo e resiliência entre todos os integrantes da cadeia do trigo. Um dos principais atores desse fortalecimento conjunto foi a Biotrigo, que completou 15 anos de história nesse mês de abril. Desde a sua fundação, em 2008, os diretores da empresa, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho, tiveram um lema para guiar sua trajetória: não existe corrente forte sem elo fraco. Com esse pensamento em mente, a Biotrigo iniciou sua caminhada na triticultura brasileira, buscando oferecer mais e melhores soluções em trigo para todos os elos desse conjunto.

“Não adianta produzir muito bem dentro da porteira se você não tiver, do lado de fora, condições de liquidez e logística para levar esse produto até o consumidor. Então sempre nos preocupamos com a cadeia e buscamos com que o produto que era gerado no campo fosse o que os agricultores e moinhos realmente quisessem”, cita Ottoni. Para André, essa foi a grande virada de chave. “No passado, haviam trigos que atendiam a indústria e trigos que atendiam aos agricultores, mas normalmente não eram os mesmos. A nossa grande conquista foi conseguir, em larga escala, com que os trigos que o produtor queria semear fossem os mesmos que a indústria demandava. Aí que a coisa casou”, comenta.

Com o passar dos anos, muitas evoluções foram sendo notadas na cadeia tritícola, que aumentaram a liquidez e consequente rentabilidade da cultura. Com relação à genética, houve a obtenção de níveis crescentes de produtividade e sanidade dos materiais lançados. Mas, além desses quesitos, os patamares de qualidade foram fundamentais para garantir uma melhor liquidez na cultura. “Se a produtividade do trigo aumentou a um determinado ritmo, a qualidade aumentou em um ritmo muito maior”, afirma Ottoni. Junto a isso, o manejo do agricultor acompanhou esse crescimento. “A lavoura do produtor, como um todo, evoluiu. Então o conjunto de todos esses fatores vem permitindo maiores rentabilidades no inverno”, aponta André.

Divisores de água

Ao longo desses 15 anos, mais de 40 cultivares foram lançadas, contemplando diversos segmentos. Entretanto, duas delas ganham o destaque unânime dos diretores da empresa como as mais marcantes nessa trajetória: TBIO Toruk e TBIO Audaz. Ambas representam quebras de paradigma. Toruk, ao trazer produtividades que até então não eram vistas no país. Audaz, sendo o carro-chefe na consolidação da qualidade do trigo nacional.

“Com Toruk, nós propusemos algo mais desafiador ao agricultor. A cultivar tinha vários desafios de campo em troca de uma produtividade que o produtor ainda não tinha. Introduzindo um tipo de planta mais moderno no Brasil, Toruk foi a cultivar mais semeada do país durante três anos e possui grande relevância, inclusive, por ser o pai de muitos trigos lançados posteriormente”, indica André. Já Audaz foi símbolo de uma mudança de patamar do trigo, especialmente do Sul do Brasil, em termos de qualidade. “Desde o seu lançamento, Audaz entrega excelente qualidade em todos os ambientes e análises. Além disso, foi o primeiro trigo com genética brasileira a ser classificado como Grupo 1 de qualidade na Argentina, constando também no grupo de segregação Urutrigo, no Uruguai. A indústria moageira reconhece a excelência que sua genética carrega. Assim, Audaz vem colaborando muito com a liquidez e boa aceitação do trigo no mercado”, assinala Ottoni.

O futuro do trigo no Brasil

Em 15 anos, muito foi conquistado por uma cadeia do trigo mais madura e dialogante. Mas uma das mais árduas tarefas é seguir andando para frente e olhando para o que ainda falta realizar. “Uma das intenções da Biotrigo é seguir oferecendo novas soluções à cadeia e melhorar cada vez mais os aspectos de qualidade dos trigos, tendo variedades específicas para diversos fins e nichos de mercado”, ressalta André. O foco nos avanços em resistência às doenças de difícil controle é outro grande pilar da empresa. “Trabalhamos para entregar uma genética que, ao mesmo tempo em que evolua em qualidade e rendimento, também possa dar mais segurança e tranquilidade no manejo a campo para o agricultor. Já evoluímos bastante em giberela e brusone, por exemplo, e procuramos seguir melhorando ainda mais”, destaca André.

Para os diretores, o futuro do trigo no Brasil passa por diálogo e uma constante busca por soluções que atendam a todos os integrantes dessa cultura, desde o melhoramento, passando pela indústria de sementes, que carrega todo o potencial genético levado às propriedades rurais. “Acredito que o trigo no país tem a tendência de seguir ampliando sua área, sobretudo no Rio Grande do Sul e Cerrado, mas de uma forma gradual. A cultura se mostra cada vez mais forte e, principalmente, está contribuindo com o agricultor”, aponta Ottoni. Para André, o produtor é peça-chave nessa evolução. “O processo de diálogo da cadeia do trigo requer tempo e não é fácil, mas é fundamental para que a cultura siga alcançando novos patamares de área, liquidez e rentabilidade”, finaliza.

Fonte: Biotrigo Foto: Guilherme Geller

set199044

Grupo de trabalho vai definir estratégias sobre o modelo de pedágio na próxima semana

Com a rejeição da Assembleia em criar uma frente parlamentar para discutir o modelo de pedágios no estado, vai caber a Comissão de Obras Públicas qualquer assunto sobre o a concessão de pedágio no estado.

A Comissão de Obras Públicas aprovou a criação de um grupo de trabalho para discutir a situação futura dos pedágios no Paraná. Estratégias do grupo devem ser definidas na próxima semana.

A decisão acontece após a rejeição da criação de uma nova frente parlamentar para tratar do modelo de pedágio.

O deputado Gugu Bueno (PSD), disse que a Comissão possui todas as competências para tratar do assunto.

Ele também disse que e frentes parlamentares não devem prosperar na casa.

O deputado Arilson Chiorato (PT) apresentou voto em separado, discordando do parecer. Segundo ele a discussão na comissão vai prejudicar a pluralidade de ideias.

A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná foi criada em abril de 2019, por proposição do deputado Arilson Chiorato. De acordo com o Regimento Interno da Casa, teria dissolução automática prevista ao encerramento da legislatura.

Ouça

Fonte: CBN/Vinícius Bonato Foto: Divulgação

set199177

TRIGO/CEPEA: Preço externo avança, mas segue estável no BR

Os preços externos do trigo subiram nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, as altas estiveram atreladas ao clima seco em áreas de inverno dos Estados Unidos, à desvalorização do dólar, que favorece exportações norte-americanas, e à possibilidade de a Rússia suspender as exportações de trigo e/ou aumentar as tarifas de exportação do país, na tentativa de elevar as cotações.

Já no mercado brasileiro, os valores do cereal estão praticamente estáveis, tendo em vista que o ritmo de negócios tem sido pontual. Agentes de moinhos consultados pelo Cepea se mostram abastecidos, enquanto, do lado vendedor, muitos estão focados na finalização da colheita da safra de soja e de milho, seguida pela semeadura da segunda safra de milho.

Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br) Foto: Divulgação

set19855

Confiança econômica da zona do euro contraria expectativas e cai em março

A confiança econômica da zona do euro não atingiu as expectativas do mercado de outra leve melhora e piorou em março, influenciada por uma forte queda no otimismo nos dois principais setores da economia, indústria e serviços, mostraram dados nesta quinta-feira.
A pesquisa mensal da Comissão Europeia mostrou que a confiança econômica caiu para 99,3 pontos em março, de 99,6 pontos em fevereiro, em dado revisado para baixo.

Economistas consultados pela Reuters esperavam uma melhora para 99,8 pontos.

A confiança na indústria caiu muito mais do que o esperado para -0,2, de 0,4 em fevereiro. Nos serviços, o maior setor da economia da zona do euro, a confiança recuou para 9,4, de 9,5 em fevereiro, contra expectativas de alta para 10,3.

As expectativas de inflação entre os consumidores, tendo diminuído constantemente desde setembro, voltaram a subir, para 18,9 pontos em março, de 17,7 em fevereiro, mostrou a pesquisa da Comissão. Mas as expectativas de preço de venda entre os fabricantes caíram drasticamente para 18,7 em março, de 23,5 em fevereiro.

Fonte: Reuters/Por Jan Strupczewski Foto: Divulgação

set198620

Com rodovias do Paraná comprometidas, carne supera soja nas exportações

A carne ultrapassou a soja como o produto mais exportado pelo Paraná no mês de fevereiro. Os dados contam em relatório da Fiep, a Federação das Indústrias do Paraná. Na análise dos economistas, o resultado pode ser um reflexo dos sucessivos bloqueios e desvios na BR-277. A rodovia é a principal ligação com o Porto de Paranaguá, o maior terminal graneleiro da América Latina.

Carne e soja representaram, juntos, 40% de todas as exportações do Paraná em fevereiro. Entre outros produtos de destaque estão materiais de transporte (9,6%), cereais (7,4%) e produtos mecânicos (5,9%), além de madeira (5,5%).

Outro ponto que chama a atenção no relatório é que a Argentina superou a China como principal destino das exportações do Paraná em fevereiro. Parte do resultado se explica pelo recuo da compra pelos chineses da carne de frango produzida no estado. Os principais compradores do Paraná em fevereiro foram: Argentina (9,8%), China (9,4%), Estados Unidos (7,2%), México (5,3%) e Japão (4%).

Apesar dos problemas logísticos, o Paraná fechou a balança comercial de fevereiro com um saldo de 200 milhões de dólares. Foi o primeiro resultado positivo de 2023. No mês passado, o estado exportou 1 bilhão e 600 milhões de dólares, o que representa um aumento de 9% na comparação com fevereiro do ano passado. As exportações paranaenses representaram quase 8% da produção nacional.

Fonte: BandNews Informações: Angelo Sfair Foto: Ari Dias/ AEN

set198715

Após 5 meses, BR-277 segue com registro de longas filas e prejuízos aos motoristas, empresários e agronegócio

A BR-277 segue trazendo transtornos aos usuários com uma média diária de 5 km de congestionamentos registrados no trecho Curitiba até Paranaguá. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-277 tem tido filas nos pontos onde há obras do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). Em um vídeo feito pela reportagem da CBN nesta terça-feira (28) é possível ver parte da extensão do engarrafamento causado pelos canteiros de obras na região serrana.

O DNIT, que realiza trabalhos de contenção e restauração do pavimento informou, em nota, que 90% das obras no KM 42 estão concluídas e no KM 33, o projeto para a reforma da pista deve ser concluído até esta sexta-feira (31). A estrada, que é a principal ligação da capital com o litoral, passa por trabalhos emergenciais desde o 14 de outubro, quando parte do paredão de pedra que fica na Serra do Mar desmoronou.
Na época, as fortes chuvas causaram mais estragos na região, deixando outros três pontos com necessidades de atendimento. A recuperação foi feita pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-PR), depois que um convênio foi firmado com o DNIT.

A expectativa é de que até abril o trecho de maior impacto na descida ao litoral seja liberado. Já o KM 33, que apresentou rachaduras no pavimento, ainda não tem prazo para a execução da obra.

Com tantos transtornos, entidades que representam o setor de transportes indicam um prejuízo enorme referente as horas dos caminhoneiros parados nas estradas, atrasos de cargas e manutenção dos veículos, como explica o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), coronel Sérgio Malucelli.

Na terça-feira (28), os caminhoneiros tiveram ainda que enfrentar o bloqueio parcial da rodovia para o trânsito de cargas especiais, em uma operação que durou cerca de uma hora, mas contribuiu para o aumento do congestionamento.

Na manhã desta quarta-feira (29), conforme informações da PRF, próximo das 6h30 havia registro de filas na BR-277 no KM 33, de 5 kms no sentido Paranaguá e 2 kms na pista para Curitiba. Já o KM 42, os motoristas enfrentaram 3 kms para descer ao litoral e 4kms para subir à capital.

Ouça

Fonte: CBN Foto: Divulgação

set198866

Novas tabelas tarifárias dos portos do Paraná entram em vigor neste sábado

Novas tabelas de tarifas portuárias passam a valer no Paraná a partir deste sábado, 1º de abril. Nos portos de Paranaguá e Antonina, a proposta de reajuste aplicada foi amplamente discutida com a comunidade portuária, desde 2021, antes da efetivação e aprovação pela agência reguladora.

Como autoridade portuária, a Portos do Paraná é responsável pela manutenção, expansão e modernização da infraestrutura dos Portos de Paranaguá e Antonina. “Os recursos oriundos das tarifas são aplicados para manter a competitividade dos portos do Paraná frente à demanda por exportações e importações da economia estadual, regional e nacional”, afirma o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia.

As tarifas representam aproximadamente 70% das receitas da Portos do Paraná e são compostas de acordo com custos e despesas projetados para cada tabela. Por exemplo, da Tabela I, as tarifas devem ser suficientes para arcar com os custos de dragagem de manutenção e com as boias de sinalização náutica, além de custear parte das despesas de gestão do meio-ambiente, segurança portuária, tecnologia da informação e também os salários dos trabalhadores da Autoridade Portuária.

“Ao final de todos estes custos e despesas, ainda deve sobrar um superávit financeiro para investimentos em novas melhorias e expansão”, completa Luiz Fernando Garcia.

Segundo o executivo, portos competitivos são fundamentais não apenas para manter a atividade do segmento, mas para garantir o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

Tabelas

Cada porto paranaense é gerido conforme as respectivas características e informações financeiras. Por isso, o Porto de Antonina e o Porto de Paranaguá têm tabelas tarifárias distintas, refletindo a política de preços que mais faça sentido para a competitividade e sustentabilidade econômica de cada um.

Em geral, são oito taxas cobradas nas operações portuárias. A Tabela I trata das tarifas aplicadas pelo uso da Infraestrutura de Acesso Aquaviário (Inframar). Na sequência, existem as tabelas de tarifas aplicadas pelo uso das Instalações de Acostagem (cais), Infraestrutura Terrestre (pátios), Utilização de Armazéns e Utilização de equipamentos, além das tarifas por serviços diversos padronizados, uso temporário e as complementares.

São chamados de serviços diversos o uso das balanças de pesagem de caminhões e trens, scanners de cargas e os valores de água e esgoto e também de energia elétrica.

É classificada como uso temporário a utilização de áreas portuárias públicas para movimentação ou armazenagem de cargas que ainda não estejam prontas para o transporte.

Já as tabelas chamadas de complementares são as de tarifas de menor representatividade, que custeiam serviços administrativos, como a emissão de crachás, fornecimento de ramais telefônicos e as taxas para lanchas e rebocadores.

Regulação

A atual revisão segue a padronização determinada pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) em 2019. De acordo com a agência, todas as autoridades portuárias deveriam se adequar a um novo padrão. “Até então, os portos ainda podiam fazer suas tabelas de formas diferentes. Com esta padronização, todas seguem um mesmo modelo”, explica o gerente financeiro da Portos do Paraná, Lucas Sarmanho. O objetivo da padronização é facilitar o entendimento, para clientes e para a comunidade, sobre o que e quanto é cobrado em cada porto.

O gerente financeiro esclarece, ainda, que algumas métricas mudaram para se adequarem às novas regras da Antaq. “Dentre elas, a principal é na Tabela I, a qual passa a ser cobrada pelo porte do navio, medido pelo DWT (toneladas de peso morto, na sigla em inglês) em vez da carga movimentada”, afirma.

Data da mudança

Os novos valores tarifários serão aplicados nas operações de navios que atracarem nos Portos de Antonina e Paranaguá a partir das 00h do dia 1º de abril de 2023, exceto aqueles navios que já tenham chegado ao Porto antes do dia 27 de março.

Confira as novas tabelas AQUI.

Fonte e Foto: AEN

set198483

Soja segue em queda. ATÉ QUANDO?

Os preços da soja em grão seguem em queda no mercado brasileiro. A pressão veio da oferta acima da demanda. O ritmo das vendas de soja esteve reduzido nos últimos meses, e, agora, produtores têm necessidade de fazer caixa e/ou de liberar espaços nos armazéns, elevando a disponibilidade no spot nacional.

Acesse as cotações da soja aqui.

Conforme dados do boletim informativo do Cepea, já do lado comprador, demandantes estão cautelosos nas aquisições de novos lotes de soja. Quanto aos derivados, as desvalorizações do óleo e do farelo têm sido menos intensas em relação às verificadas para a matéria-prima, resultando em melhora na margem de indústrias. No caso do óleo de soja, o movimento de baixa foi limitado por expectativas de maior demanda para a produção de biodiesel.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Divulgação