set20308

Conab: Colheita do milho verão chega à 67,5%, enquanto 28% da safrinha estão enchendo grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou seu acompanhamento semanal das lavouras brasileiras e atualizou o estágio de desenvolvimento das lavouras de milho de primeira e de segunda safra no Brasil.

Olhando para a safra de verão, os técnicos da Conab apontam que 67,5% do total já foi colhido, com destaque para São Paulo (100%), Paraná (90%), Minas Gerais (87%), Rio Grande do Sul (86%), Santa Catarina (78%), Bahia (65%), Goiás (34%), Maranhão (15%) e Piauí (8%). No mesmo período da safra passada, a colheita da primeira safra estava em 76%.

Além das 67,5% de lavouras colhidas, a Conab aponta que 27,3% estão em maturação, 4,5% em enchimento de grãos e 0,7% em floração.
Já para a segunda safra brasileira, a companhia indica que 100% da área prevista já está semeada.

Até o momento, as lavouras de milho se dividem com 28,6% já em enchimento de grãos, 45,8% em floração, 24,8% em desenvolvimento vegetativo e 0,8% na fase de emergência.

Fonte: Notícias AgrícolasGuilherme Dorigatti Foto: Divulgação

set203191

Produtores se beneficiam de cultivares desenvolvidas para cada região do Brasil

O fato de o Brasil ser um país continental com mais de 8,5 milhões de km², seis tipos de climas e uma vasta diversidade de solos e relevos, torna-se natural a regionalização de cultivares para o agronegócio, pois cada região apresenta características distintas que devem ser avaliadas no momento de decisão de compra das sementes de soja.

Para Fernando Arnuti, consultor de desenvolvimento de produtos da TMG — Tropical Melhoramento & Genética — empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho, que busca trazer inovação ao campo, o agricultor precisa planejar sua lavoura considerando os aspectos de ciclo (grupo de maturação), época e densidade de semeadura, altitude e fertilidade do solo, além da resistência a insetos-pragas e doenças a fim de alcançar o alto teto produtivo. “No momento de decidir pela compra de uma cultivar de soja, o agricultor precisa estar atento às especificidades da sua região para adquirir o produto que melhor se adequa a essas condições”, diz.

Segundo ele, a TMG vem aprimorando constantemente seus estudos em melhoramento genético. Atualmente, a empresa comanda bases de pesquisa no município de Passo Fundo (RS) e Cambé (PR) para as macrorregiões sojicolas M1 e M2, respectivamente. Além disso, realiza diversos ensaios de pesquisa em diferentes microambientes para validação das linhagens. “Nosso intuito é estar cada vez mais próximo do agricultor, monitorando os desafios de cada região e mantendo o nosso portfólio atualizado, visando atender as demandas específicas de cada região”, comenta Arnuti.

Os frutos dessa regionalização já podem ser observados nas lavouras do Sul do Brasil, como, por exemplo, a TMG2757IPRO, que foi desenvolvida em Passo Fundo e apresenta precocidade (G.M.5,7), porte controlado, resistência ao acamamento e a podridão radicular de fitóftora. “Embora os estados do Sul do país apresentem algumas características em comum na agricultura, o produto final oferecido no Rio Grande do Sul não é o mesmo direcionado para a região do Paraná (M2), justamente pelas variações de clima, solo e ciclo”, explica.

Semeadura da soja nas épocas apropriadas

Arnuti, que atua na macrorregião sojicola 1 (M1), explica que no caso da cultura da soja, as cultivares desenvolvidas na macrorregião sojicola 2 (M2) precisam de uma maior atenção em relação à época e densidade de semeadura quando são cultivadas na M1. “O acamamento é uma das condições mais comuns quando o agricultor semeia uma cultivar de soja sem considerar esses aspectos. Vale lembrar que equívocos nesse processo podem aumentar a necessidade de aplicação de inseticidas e fungicidas, tornando a lavoura menos rentável. Respeitando o posicionamento correto, o agricultor terá cultivares com porte controlado, resistente ao acamamento e com alto teto produtivo”, aponta.

No caso da TMG2757IPRO, que é uma cultivar de ciclo precoce (125 dias) e foi desenvolvida na M1, o cenário é diferente. Para essa cultivar é recomendado que o agricultor realize a semeadura na abertura da safra e com maior densidade de plantas. Segundo Arnuti, os maiores potenciais produtivos dessa cultivar foram obtidos nesse posicionamento. “Nós temos o objetivo de elevar o potencial produtivo das cultivares da TMG, por isso, nosso time comercial, além dos nossos licenciados, sempre orientam o agricultor quanto ao posicionamento ideal para cada cultivar da companhia”, explica.

Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)

Com o recente anúncio de investimento de R$ 2 bilhões em P&D nos próximos dez anos, a TMG vem aprimorando constantemente seus estudos em melhoramento genético. Atualmente, a empresa comanda 14 bases de pesquisa espalhadas por todo o Brasil (RS: Passo Fundo e Palmeiras das Missões – PR: Cambé, Marilândia, Campo Mourão — MS: Dourados – MT: Sapezal, Roo-BVP, Sorriso, Campo Verde, Primavera do Leste — GO: Rio Verde, Chapadão do Céu — BA: Luís Eduardo Magalhães) e faz testes em mais de cem microambientes diferentes para validação de linhagens de soja.

A TMG conta com um laboratório de biotecnologia capaz de fazer mais de 25 mil análises genéticas por dia e cerca de 40 milhões por ano, complementando o trabalho realizado pelos especialistas em melhoramento genético nas casas de vegetação e bases de pesquisa. Em 2021, o laboratório recebeu um aporte de R$ 15 milhões para elevar a capacidade e ampliar o leque de possibilidades genéticas a serem analisadas.

Sobre a TMG

A TMG (Tropical Melhoramento e Genética S/A) é uma empresa independente de melhoramento de soja, algodão e milho com base no Brasil, com instalações de última geração que permitem o desenvolvimento rápido de novas cultivares, adaptadas a diferentes locais do mundo. A TMG está focada em desenvolver soluções genéticas para entregar produtividade e rentabilidade aos agricultores, que contribuam para atender a demanda mundial de grãos e fibras de forma sustentável. No algodão, a empresa desenvolve há 17 anos um programa de melhoramento genético focado nas necessidades dos cotonicultores e foi pioneira ao lançar cultivares com tolerância à ramulária, principal doença do algodoeiro. Essas inovações levam um número maior de benefícios ao campo e ajudam a reduzir os custos de produção.

Fonte: Assessoria de Imprensa TMG Foto: Divulgação

set203227

Previsão de inflação do mercado financeiro cai para 6,02% em 2023

Após o Banco Central optar por manter os juros básicos da economia em 13,75%, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 6,05% para 6,02% este ano. A estimativa consta do Boletim Focus desta segunda-feira (8), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,16%. Para 2025 e 2026, as previsões são de inflação de 4% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%. Segundo o BC, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 83%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em março, a inflação desacelerou para todas as faixas de renda. Ainda assim, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis, o IPCA ficou em 0,71%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é inferior à taxa de fevereiro: 0,84%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,65%, abaixo de 5% pela primeira vez em dois anos.

Para abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – que mede a prévia da inflação oficial – ficou em 0,57% deste ano. A taxa é inferior na comparação com as de março de 2023 (0,69%) e de abril de 2022 (1,73%). O IPCA de abril será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira (12).

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está nesse nível desde agosto do ano passado e é o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Na semana passada, mesmo com as pressões do governo federal pela redução da Selic, o Copom manteve a taxa em 13,75% pela sexta vez seguida. Os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.
A decisão de manutenção da Selic era esperada pelo mercado financeiro, com a previsão que ela se mantenha nesse patamar até, pelo menos, a reunião do Copom de agosto. De acordo com a pesquisa do Boletim Focus de hoje, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 12,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Para o fim de 2024, a estimativa do mercado é que a taxa básica caia para 10% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 9% ao ano, para os dois anos.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano se mantém em 1%, mesma da semana passada.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,4%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8%, para ambos os anos.

A estimativa para a cotação do dólar está em R$ 5,20 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,25.

Fonte: NTC&Logística Foto: Divulgação

set202525

Segundo Imea, serão escoados 1,09 milhão de t de pluma da safra 21/22

A estimativa de mai/23 do Imea para a safra 22/23 do algodão em MT não apresentou reajuste em seus indicadores. Desse modo, a área destinada ao algodão permaneceu projetada em 1,15 milhão de hectares, 1,93% inferior ao consolidado na safra 21/22. Essa estimativa de redução é pautada pelos preços menos atrativos da fibra no estado, o que desestimulou alguns cotonicultores. No que se refere à produtividade, apesar de menos de 60% das áreas terem sido semeadas fora da janela ideal, os volumes de chuvas têm contribuído para o bom desenvolvimento das lavouras, desse modo o rendimento médio segue 12,27% maior que o do ciclo passado, previsto em 278,26@/ha. Por fim, a produção do algodão em caroço ficou em 4,81 milhões de toneladas, 10,04% superior ao consolidado da safra 21/22, devido à expectativa de maior produtividade.

Confira os destaques do Boletim:

DESVALORIZAÇÃO: refletindo a fraca demanda pela pluma no estado, o indicador Imea exibiu queda de 7,44% no comparativo semanal, cotado na média de R$ 130,13/@.

BAIXA: a combinação de aversão ao risco com a expectativa de recessão nos EUA fez com que as cotações da fibra na bolsa de NY desvalorizassem 3,69% na média semanal.

QUEDA: com poucos negócios fechados devido à procura muito enfraquecida, o preço do óleo de algodão disponível reduziu 6,78% na semana, cotado na média de R$ 4.587,31/t.
A estimativa de mai/23 de O&D da pluma de MT teve como principal destaque o ajuste negativo na projeção das exportações das safras 21/22 e 22/23

Desse modo, é estimado que serão escoados 1,09 milhão de t da pluma da safra 21/22, queda de 14,53% ante o último relatório. Esse cenário é reflexo das incertezas quanto à economia mundial, somadas ao terremoto que atingiu a Turquia (grande consumidora global da fibra), o que enfraqueceu a demanda internacional pela fibra e comprometeu os embarques oriundos de MT. Diante disso e com a rolagem de alguns contratos da safra 21/22 para a 22/23, os estoques finais do ciclo ficaram em 201,24 mil t de pluma. Em relação à safra 22/23, a projeção de exportação recuou 11,19% ante a abr/23. No entanto, com a expectativa de uma melhora na economia mundial e a maior produção no ciclo, o volume é 22,61% superior ao da safra 21/22, totalizando 1,34 milhão de t da fibra. Assim, devido ao maior volume dos estoques de passagem da safra 21/22, os estoques finais da temporada 22/23 ficaram em 326,62 mil t de pluma.

Fonte: Boletim semanal n° 672 – Algodão – IMEA Foto: Divulgação

set202677

Soja fechou em alta com FED e trigo

O contrato de soja para maio23 fechou em alta de 0,59% ou $ 8,50 cents/bushel a $ 1448,00. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,39%, ou $ 5,00 cents/bushel a $ 1272,25. A cotação de maio24 fechou em alta de 0,56% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 1292,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,47% ou $ -2,0 ton curta a $ 427,8 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de -1,91% ou $ -0,98/libra-peso a $ 52,37.

Causas

A soja foi o cereal que menos sofreu interferência da forte alta do trigo nessa quarta. De fato, a alta do grão foi de menos de 1%, o farelo fechou em queda e o óleo de soja teve o melhor resultado do complexo. O movimento do FED de subir os juros americanos dentro da expectava do mercado e indicar que não aumentará a taxa por um período maior, foi o ponto de virada para o cereal que operava em baixa durante a sessão. O que pode melhorar um demanda interna pelo cereal. A alta no entanto foi limitada pelos fatores já apontados antes como; o bom avanço do plantio nos EUA, a baixa demanda do grão americano e alta oferta da soja brasileira, dado confirmado pela SECEX no dia anterior.

Fonte: Mais Soja Foto: Divulgação

set202733

Soja volta a cair na CBOT nesta manhã de 5ª com movimento de realização de lucros

Os contratos futuros da soja operam com queda nesta manhã de quinta-feira (04) na Bolsa de Nova York (CBOT). Por volta de 8h30 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 4,2 e 7,4 pontos nos principais vencimentos, levando o julho/23 a operar em US$ 14,13 por bushel. O agosto/23 vem sendo cotado a US$ 13,56.

Depois de reação na véspera, acompanhando a alta de mais de 5% do trigo, que além da soja, também puxou derivados e milho, o mercado na CBOT volta a trabalhar no vermelho. Os preços também continuam a ser pressionados pela combinação de fundamentos e mercado financeiro, que tem tido uma semana de maior aversão ao risco.

Ontem (03), os Estados Unidos anunciaram subida de 0,25 ponto percentual na taxa de juros.

Nos fundamentos, a atenção é para o clima favorável nos Estados Unidos e às condições favoráveis para o avanço do plantio no país. De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a semeadura da soja chegou a 19% da área até o último domingo, superando o mesmo período do ano passado e a média plurianual.

Fonte: Notícias Agrícolas Foto: Divulgação

set202814

Milho recua pelos estados

No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul os preços recuaram mais R$ 2-4/saca nesta quarta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho local, segue extremamente depressivo (não diferente de outras regiões do país), com fábricas bem-posicionadas e alongadas até junho (em sua grande maioria), portanto, sem estarem pressionadas a comprar, e começando a avaliar ofertas de milho de segunda safra do Centro-Oeste”, comenta.

“Hoje as indicações foram: R$ 64,00 CIF Santa Rosa, R$ 64,00 3 Passo Fundo e Frederico Westphalen, R$ 64,00 Marau e R$ 65,00 Arroio do Meio. Vendedor local não participa do mercado. Ofertas a 68,0/70,0 interior. Preços de pedra, em Panambi, mantiveram-se em R$ 58,00 a saca”, completa.

Em Santa Catarina os preços mantiveram as quedas dos dias anteriores, mas balcão recua. “Milhos deram uma estabilizada. Andou alguma coisa a R$ 68 CIF Videira, o que significa um real a menos no spot e a R$ 60 para agosto. Preços de balcão recuaram para R$ 58/saca em Campos Novos, recuaram para R$ 58,00 em Chapecó, para R$ 61 em Joaçaba e Concórdia e recuaram para R$ 58 em Canoinhas”, indica.
Mercado bem parado no Paraná, com compradores ausentes, apenas um negócio reportado. “Mercado bem parado; hoje até de soja estava mais parada. Foi visto apenas um lote rodar no Oeste, em Pato Branco, a R$ 65,00 FOB, em 2 mil toneladas, cerealista para indústria. Ademais indicações de compradores a R$ 62 e vendedores ainda pedindo R$ 67 a R$ 68”, completa.

“Os indicativos de preço de hoje continuam os seguintes, nesta ordem – Praça/Vendedor/Comprador: Londrina 65,00/-; Maringá 65,00/ -; Cascavel – /-; Ponta Grossa -/-; Guarapuava 68,00/ -; Sudoeste/PR -/ -; Ferrovia Norte – Ago -/56,00; Paranaguá – Jul -/63,50; Paranaguá – Ago -/63,00; Santos – Jul -/63,50; Rio Grande -/-; Chapecó/SC -/65,00; Joaçaba/SC -/65,00”, conclui.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set202390

Boletim de monitoramento apresenta as condições das lavouras de segunda safra nas principais regiões produtoras

Entre os dias 1 e 21 de abril, predominou no país o baixo índice de precipitação nas principais regiões produtoras, contribuindo para a colheita dos cultivos de primeira safra. A informação consta na mais recente edição do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgada nesta quinta-feira (27) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o BMA, a umidade do solo tem sido favorável para o desenvolvimento da segunda safra na maioria das regiões. Os maiores volumes de chuva ocorreram na região Norte e no extremo-norte da região Nordeste, prejudicando parte da colheita da soja, mas beneficiando as lavouras em enchimento de grãos.

Por outro lado, menores volumes de chuva foram registrados em partes da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, causando restrição no desenvolvimento do feijão e do milho segunda safra. No entanto, no Rio Grande do Sul, a falta de chuvas beneficiou as lavouras de soja em maturação e colheita.

Com relação ao comportamento do índice de vegetação, em Mato Grosso e Goiás, mostra-se a boa condição de desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso do Sul e no Paraná, o índice expressa o atraso na implantação do milho segunda safra e possivelmente parte das áreas que serão destinadas para os cultivos de inverno ou pousio, prática realizada para descansar o solo das atividades agrícolas para a próxima safra, visando o manejo e melhores produtividades.

Parcerias

O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração entre Conab, Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que disponibilizam dados pesquisados em campo.

Confira aqui a íntegra do Boletim.

Fonte: Conab Foto: Divulgação