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Grupo de pesquisa avalia bioinsumos para doenças no trigo

Um grupo de pesquisa, formado por diferentes empresas que trabalham no desenvolvimento de bioinsumos, vai avaliar microrganismos que podem ser utilizados no manejo de doenças na cultura do trigo. A iniciativa é pioneira e poderá resultar em alternativas de controle biológico para manejo da giberela em trigo.

De forma geral, o controle de doenças na cultura do trigo sempre esteve atrelado ao uso de defensivos químicos, como fungicidas e bactericidas. Novas pesquisas na área de controle biológico indicam diversas possibilidades de manejo de doenças nas plantas com menor impacto ambiental. É no caso dos bioinsumos, produtos à base de microrganismos vivos, como fungos, vírus e bactérias, capazes de desempenhar uma função benéfica para a produção.

Atualmente, os principais bioinsumos utilizados no trigo são compostos pela bactéria Azospirillum brasilense , inoculante que fixa nitrogênio e atua no desenvolvimento radicular da planta, reduzindo perdas em situações de estresse hídrico. Também estão registrados bioinsumos para o manejo de insetos, como lagartas, cigarrinhas e pulgões. No entanto, para o controle biológico de doenças do trigo ainda há uma lacuna de conhecimento e oferta de bioinsumos.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo Anderson Ferreira, esse grupo de pesquisa vai avaliar microrganismos em experimentos instalados em diferentes regiões tritícolas brasileiras. “No primeiro momento, o foco é para o manejo da giberela, então os esforços serão concentrados na Região Sul, onde a doença ocorrer”, conta ele.

O Grupo de Pesquisa em Bioinsumos contabiliza a participação de diferentes empresas que atuam em pesquisa e desenvolvimento de produtos biológicos para trigo (Total Biotecnologia, Ihara, Balagro, FMC, Kopert e Embrapa). Além disso, sete empresas de pesquisa conduziram experimentos em diferentes estados durante a safra de 2023, com resultados que estão sendo organizados para compor uma publicação técnica, atualizada a cada nova safra. Empresas interessadas em participar desse Grupo de Pesquisa em Bioinsumos podem entrar em contato com a Embrapa Trigo através do telefone/Whatsapp 54-3316-5800.

Fonte: Embrapa Trigo/Joseani M. Antunes (MTb 9693/RS) Foto: Divulgação

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