A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA se reuniu, no último dia 30, com a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura para discutir agendas prioritárias para as cadeias produtivas de soja e milho.
A qualidade dos grãos brasileiros foi um dos assuntos tratados no encontro. Para o presidente da comissão da CNA, André Dobashi, é necessário avançar nas informações sobre as cultivares de soja e milho disponibilizadas no país e na padronização da divulgação dos dados para o produtor rural.
“Precisamos revisar as normas e requisitos mínimos para a inscrição no Registro Nacional de Cultivares (RNC), bem como os ensaios de Valor de Cultivo e Uso”. Dobashi afirmou que hoje o produtor não encontra informações padronizadas sobre caraterísticas das cultivares.
Na reunião, a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Edilene Cambraia Soares, ressaltou que os requisitos mínimos para a soja, estabelecidos em 1998, necessitam de revisão. “É importante a aproximação com o setor para atualização de parâmetros”.
Já o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, reforçou a importância da qualidade da soja para os parceiros comerciais do Brasil, a exemplo da China.
Diretor Hugo Caruso, presidente André Dobashi e assessor técnico Tiago PereiraDiretor Hugo Caruso, presidente André Dobashi e assessor técnico Tiago Pereira
André Dobashi destacou que houve avanços técnicos durante o processo de revisão, mas a questão da umidade da soja, por exemplo, “é um ponto que ainda não está pacificado”. “Estamos negociando um período de transição e um sistema de compensação, com ágio e deságio, em caso de entregas da soja com umidade acima ou abaixo do índice indicado, que é de 13%”.
Também participaram da reunião o assessor técnico da CNA, Tiago Pereira, a coordenadora-geral de Sementes e Mudas, Izabela Mendes Carvalho, e o coordenador-geral de Proteção de Plantas, Ricardo Hilman.
Fonte: CNA Foto: Divulgação
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