O milho (Zea mays) é uma das principais culturas agrícolas do sistema de produção de grãos, desempenhando função econômica, social, culturas e sustentável. Além de contribuir para o aumento da rentabilidade da atividade agrícola, o milho é uma importante cultura para a manutenção do sistema plantio direto.
A abundante palhada residual produzida pela cultura do milho, é uma importante cobertura para o solo no sistema plantio direto, contribuindo efetivamente para a redução dos fluxos de emergência de plantas daninhas fotoblásticas positivas, para a redução das erosões superficiais, redução da amplitude térmica do solo entre outros benefícios.
Além disso, a rotação de culturas com o milho possibilita o uso de diferentes mecanismos de ação de inseticidas, fungicidas e herbicidas para o controle das pragas, doenças e plantas daninhas, reduzindo a pressão desses agentes sobre a cultura sucessora. Sobretudo, a cultura do milho deve apresentar vantagem econômica para o produtor rural, atuando como fonte de renda para a propriedade.
Entretanto, mesmo que estabelecidas condições nutricionais, hídricas e ambientais favoráveis ao desenvolvimento do milho, alguns fatores necessitam maior atenção para garantir a manutenção do potencial produtivo e produtividade do milho. Um desses fatores é a sanidade da lavoura, principalmente no que diz respeito ao manejo de doenças.
Ainda que em um passado não muito distante pouco se discutisse sobre o uso de fungicidas na cultura do milho, atualmente o emprego desses defensivos é essencial para obtenção de boas produtividades. Algumas doenças fungicidas a exemplo da cercosporiose podem causar reduções de produtividade superiores a 80% dependendo da severidade da doença e suscetibilidade da cultivar (Casela; Ferreira; Pinto, 2006).
Com isso em vista, adotar um adequado programa de aplicação de fungicidas no milho, assim como o tratamento de sementes, é essencial para reduzir a influência das doenças sobre a produtividade da cultura. Cabe destacar que uma grande variedade de patógenos causadores de doenças podem acometer a cultura do milho, inclusive em diferentes estádios do desenvolvimento da planta.
Logo, conhecer os períodos mais suscetíveis do milho a ocorrência de doenças é essencial para embasar o monitoramento e manejo das áreas de cultivo.
Fonte: Mais Soja/Maurício Siqueira dos Santos Foto: Divulgação
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