Em uma nova atualização sobre o andamento da safra de feijão, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apresenta um panorama variado para o Brasil. Com chuvas recorrentes em alguns estados, enquanto outros enfrentam restrições hídricas e doenças nas plantações, os resultados estão a caminho de um balanço satisfatório, embora existam desafios.
No Paraná, as lavouras tardias têm se beneficiado de chuvas recentes que estão fornecendo umidade para o enchimento dos grãos, um estágio crítico no desenvolvimento da safra.
Em Minas Gerais, o progresso tem sido notavelmente positivo. A área colhida até agora alcançou 76%, com um rendimento satisfatório relatado. O tamanho e o peso dos grãos estão apresentando bons resultados, um indicativo promissor para a qualidade final da safra. Entretanto, algumas lavouras tardias na região têm enfrentado desafios, com restrição hídrica e incidência de antracnose, uma doença de plantas que pode afetar a produtividade. Apesar dessas adversidades, as chuvas esparsas ocorridas não afetaram a colheita nem a qualidade do produto final.
No Rio Grande do Sul, a situação é mais complexa. As chuvas intensas na região inviabilizaram o término da colheita, apresentando perdas pontuais na qualidade dos grãos devido ao excesso de umidade na pré-colheita.
Em Santa Catarina, apesar da ocorrência de chuvas, a colheita avançou significativamente. É um sinal positivo para os agricultores do estado, que estão conseguindo avançar com o trabalho apesar das condições climáticas desafiadoras.
Ainda é cedo para ter uma visão definitiva do resultado da safra de feijão este ano. Os produtores continuam trabalhando arduamente para colher o máximo possível e manter a qualidade dos grãos. Com um pouco de sorte e clima favorável, há esperança de que a safra deste ano seja positiva.
Fonte: Agrolink com informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Foto: Divulgação
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