set190158

IGP-10 tem inflação de 0,05% em janeiro; café em grão sobe 5,23%

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) varia 0,05% em janeiro. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,36%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 4,27% em 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice subira 1,79% no mês e acumulava elevação de 17,82% em 12 meses. Os números foram divulgados na manhã desta terça-feira (17) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ainda que os preços de importantes commodities estejam em elevação ao produtor, como minério de ferro (11,92%), bovinos (2,40%), café (5,23%) e feijão (10,30%), a queda registrada nos preços dos combustíveis, especialmente gasolina (-5,31%) e diesel (-7,15%), ajudaram a conter o avanço da taxa do índice ao produtor, que registrou queda de 0,06% nesta edição.

“Este resultado favoreceu a desaceleração da taxa em 12 meses do IGP-10, a qual está em 4,27%, sendo o menor resultado para o IGP-10 desde novembro de 2019, quando acumulava alta de 3,33%”, afirma André Braz, coordenador dos índices de preços.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,06% em janeiro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 0,31%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais variaram de 0,30% em dezembro para -0,59% em janeiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,52% para -1,03%. O índice relativo a bens finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,33% em janeiro. No mês anterior, a taxa foi de 0,35%.

A taxa do grupo bens intermediários passou de -0,40% em dezembro para -1,33% em janeiro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,56% para -6,66%. O índice de bens intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,18% em janeiro, após queda de 0,36% no mês anterior.

O índice do grupo matérias-primas brutas passou de 1,12% em dezembro para 1,87% em janeiro. As principais contribuições para este movimento partiram de três itens:
Café em grão (-8,37% para 5,23%);
Minério de ferro (12,08% para 11,92%); e
Bovinos (-0,31% para 2,40%).

Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram em outros três itens:

Soja em grão (-0,14% para -1,13%);
Laranja (0,66% para -8,59%); e Aves (-1,14% para -3,41%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,47% em janeiro. Em dezembro, o índice variara 0,58%. Quatro das oito classes de despesa componentes do indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação: transportes (0,85% para 0,06%), alimentação (1,12% para 0,67%), habitação (0,46% para 0,12%) e despesas diversas (0,49% para 0,10%).

As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: gasolina (1,82% para -0,71%), hortaliças & legumes (11,79% para 4,04%), tarifa de eletricidade residencial (1,58% para -0,53%) e serviços bancários (0,76% para 0,00%).

Fonte: Canal Rural Foto: Divulgação

set190232

Previsões climáticas para o Paraná e o Brasil

As previsões de safra recém-anunciadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam aumento de produção e produtividade para o país. No entanto, a região Sul vem sendo afetada por oscilações climáticas danosas à produção das culturas semeadas e das que virão a ser plantadas daqui para frente. Diante destas preocupações, o Sistema FAEP/SENAR-PR realizará uma live – 20 de janeiro, às 14h30 – sobre as perspectivas para o clima para os próximos meses com o meteorologista do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) Reinaldo Kneib.

Acesse

Fonte: Sistema Faep Foto: Divulgação

set190315

Nos 10 primeiros dias de janeiro Brasil já exportou mais milho do que em todo janeiro/22

As exportações brasileiras de milho começaram 2023 aquecidas. De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o país exportou 2.948.526,7 toneladas de milho não moído (exceto milho doce).
Sendo assim, o volume acumulado nestes apenas nestes 10 primeiros dias úteis do mês já representa 7,9% mais do que o total de 2.732.473,6 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de janeiro de 2022.

Com isso, a média diária de embarques ficou em 294.852,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 126,6% com relação as 130.117,8 do último mês de 2022.

O analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, acredita que as exportações brasileiras de milho em 2023 possam bater mais uma vez recorde de embarques, podendo chegar entre 49 e 50 milhões de toneladas ao final do ciclo. Somente para este período de janeiro e fevereiro, o analista aponta que o país deva exportar mais 3 ou 3,5 milhões de toneladas.

Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 852.262,6 milhões no período, contra US$ 669,812 milhões de todo janeiro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 167,2% ficando com US$ 85,223 milhões por dia útil contra US$ 31,895 milhões no último mês de janeiro.

Outra elevação apareceu no preço por tonelada obtido, que subiu 17,9% no período, saindo dos US$ 245,10 no ano passado para US$ 289,00 neste primeiro mês do ano.

Fonte: Notícias Agrícolas/ Guilherme Dorigatti Foto: Divulgação

set190457

Argentina precisará importar soja

A Argentina vendeu sua disponibilidade e agora precisará importar soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Em entrevista ao site Infocampo Gustavo Idígoras, presidente da Câmara das Indústrias Azeiteiras da República Argentina e do Centro de Exportação de Cereais (CIARA-CEC) disse que “o dólar da soja em dezembro provocou uma compra maior do que o esperado”.

“Com isto, não haverá mais estoque comercial para comprar até a próxima safra em maio ou meados de abril”, disse ele. “Portanto, os atuais estoques de soja na maioria das fábricas são suficientes apenas até fevereiro”, disse o empresário e dirigente, porta-voz regular do setor. O que o CIARA-CEC fará? A ideia é buscar mais provisões no período de fevereiro a maio. “E é aí que entra a questão temporária, que historicamente é o Paraguai e boa parte do sul do Brasil, mais um pouco da Bolívia. Isso é o que está sendo visto agora”, disse.

Em relação ao câmbio, o dólar teve pouca liquidez com feriado norte-americano. “Após uma baixa de 2,48% na semana passada, o dólar encerrou a sessão desta segunda-feira, 16, em alta de 0,83%, cotado a R$ 5,1486, em dia de liquidez bem reduzida, uma vez que os mercados americanos ficaram fechados em razão do feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA. Apesar da alta hoje, o dólar ainda acumula baixa de 2,49% em janeiro”, completou.

“Afora uma pequena baixa na abertura dos negócios, o dólar operou em alta durante todo o pregão, flutuando entre R$ 5,10 e R$ 5,12 pela manhã e início da tarde longo da manhã e o início da tarde. Lá fora, as divisas emergentes apanhavam da moeda americana em dia de perda de fôlego das commodities. Diante de dados fracos do setor imobiliário na China e de ameaça de intervenção no mercado por autoridades chinesas, o minério de ferro fechou em queda superior a 4%”, conclui.

Fonte: Agrolink/ Leonardo Gottems Foto: Divulgação

set190085

Algodão/Cepea: Com retomada gradual de agentes, preço se mantém firme

Agentes do mercado de algodão em pluma vêm retomando as atividades de forma gradual; no entanto, a liquidez ainda está baixa neste início de ano. Segundo pesquisadores do Cepea, nos últimos dias, enquanto compradores seguiram observando o andamento do mercado e ajustando os planejamentos para 2023, vendedores, por sua vez, até sinalizaram interesse nas negociações, disponibilizando um volume maior de lotes, mas a preços firmes. Quanto aos preços, avançaram nos últimos dias, influenciados pelos aumentos na Bolsa de Nova York (ICE Futures), devido ao enfraquecimento do dólar e à valorização do petróleo, o que também pode elevar a liquidez interna.

Fonte: Cepea

set189781

Pilares para a sustentabilidade da soja brasileira

O DNA da agricultura brasileira é a ciência e a inovação. A Embrapa Soja tem seu histórico pautado na entrega de soluções para os sistemas de produção em que a soja está inserida. Respaldada por ampla rede interinstitucional de parcerias, tornou-se referência mundial na geração de tecnologias para a cultura da soja em regiões tropicais. Entre suas contribuições, destacam-se a inoculação da soja com bactérias fixadoras de nitrogênio; as técnicas de manejo, a fertilização e a conservação do solo; o manejo integrado de insetos-praga, doenças e plantas daninhas e o desenvolvimento de cultivares de soja para as principais regiões brasileiras, o que possibilitou a expansão da cultura para áreas não tradicionais de cultivo.

Em uma visão de futuro, a Embrapa Soja concentra seus trabalhos em eixos temáticos com foco em pilares para a sustentabilidade da soja brasileira e para geração e disponibilização de tecnologias relevantes para incrementar sua competitividade.

Os projetos são voltados ao aumento da produtividade com racionalização de custos, permitindo a obtenção de renda adequada ao produtor, segurança alimentar e benefícios sociais. Aliado a isso, as novas tecnologias precisam contribuir na conservação dos recursos ambientais e mitigação da emissão de gases causadores do efeito estufa.

Nesse contexto, a Embrapa Soja, juntamente com seus parceiros, está preparada para atuar fortemente nos eixos de bioinsumos, tecnologias digitais, melhoramento genético com uso de ferramentas modernas e no programa Soja Baixo Carbono (SBC), que visa certificar processos de produção de soja que emitam menor quantidade de gases de efeito estufa por tonelada de grão produzida. Os avanços em ciência, desenvolvimento e inovação, fundamentais para o agronegócio brasileiro, necessitam de ajustes constantes, norteados por uma visão de futuro.

Fonte: Embrapa Soja Foto: Divulgação

set189861

Paraná alcança novo recorde nos portos

A movimentação portuária no Estado do Paraná atingiu um novo patamar recorde. Em 2022, 58.399.285 toneladas de cargas foram carregadas e descarregadas pelos terminais paranaenses, uma alta de 1,53%. A marca histórica supera o maior registro anterior, que era de 2021: 57.519.879 toneladas.

“Fechamos mais um ano com movimentação histórica nos portos de Paranaguá e Antonina, graças ao empenho de todos os trabalhadores e aos esforços dos terminais e operadores portuários com o objetivo de manter a eficiência e produtividade”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Segundo ele, se comparada à movimentação de 2019, quando foi iniciado o trabalho desta gestão, o salto é ainda maior: 9,6%. Naquele ano a movimentação atingiu 53.203.775 toneladas de carga. Em 2020 foram 57.339.307 toneladas.

2022 – O maior volume maior está nos produtos exportados pelos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2022, o embarque de carga rumo ao Exterior somou 35.535.711 toneladas de cargas, 9,31% a mais que em 2021, com 32.508.471 toneladas.

O número de atracações também foi superior – 2.539 recepções a embarcações em 2022. São 75 a mais que em 2021.

Os produtos mais exportados pelos portos paranaenses foram soja, farelo de soja, açúcar, milho, frango, óleos vegetais, madeira, celulose, combustíveis, papel e carne bovina.

Entre esses, com exceção da soja, celulose e combustíveis, todos os demais apresentaram alta. As mais significativas ocorreram nos embarques de milho (+535,5%), carne bovina (+113,1%), óleos vegetais, principalmente óleo de soja (+30,8%), papel (+26%) e madeira (+14,8%).

Apesar de ter registrado queda, soja é o principal produto exportado pelos portos do Paraná. No ano passado, foram embarcadas 10.012.450 toneladas. Em 2021, 13.208.676 toneladas. A queda (-24,1%) é reflexo do comportamento da oleaginosa no campo, onde a seca comprometeu o resultado da colheita.

Importações

Entre as importações do ano, com um volume de 19.932.513 toneladas, houve queda em 2022, comparado com o ano anterior (-10,6%). Em 2021, o desembraque de cargas nos portos paranaenses totalizou 22.308.089 toneladas.

“O impacto negativo no volume de cargas importadas pelos terminais paranaenses veio dos fertilizantes, seguindo o movimento de queda observado na movimentação geral do produto no país”, explica o diretor-presidente.

Pelos portos do Paraná, em 2022, foram importadas 10.075.277 toneladas de adubos, 15,6% a menos que em 2021, com 11.948.004 tonelada

Segundo dados do ComexStat (governo federal), em geral, no País, a importação de adubos caiu de 41.572.778 toneladas em 2021 para 38.202.010 toneladas em 2022, uma redução de 8,1%. “Durante o passado todo o mercado dos adubos se comportou de uma maneira bem diferente, comparado com os anos anteriores”, comenta Garcia.

Em 2022, houve foi uma antecipação na importação dos adubos, principalmente nos meses de janeiro, fevereiro, março e maio. “Foi um fenômeno ligado ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Os preços dos fertilizantes subiram, o que fez com que os produtores usassem menos o insumo, visando economizar”, completa o executivo.

Balanço recente de movimentação:

2022 – 58.399.285

2021 – 57.519.879

2020 – 57.339.307

2019 – 53.203.775

Fonte: Suinocultura Industrial Foto: Pixabay

set189367

Chuvas seguem na faixa central do Brasil

Segundo alerta agroclimático da Rural Clima, modelos analisam chuvas em quase toda faixa central e norte do Brasil. O dia de hoje e esta semana serão marcados por chuvas em boa parte das regiões produtoras da área.

De acordo com o agrometeorologista Marco Antonio dos Santos, no Mato Grosso, as precipitações podem atrapalhar a colheita e tratos culturais, além do posterior plantio, principalmente o do algodão. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo também são atingidos e podem ter chuvas torrenciais.

Os corredores de umidade se encontram no centro-norte do país, e o tempo aberto aguarda praticamente toda a metade sul do país. Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, boa parte de São Paulo (com exceção da faixa litorânea, que faz frio) e região Sul devem ter calor.

A partir do dia 11, na semana que vem, as chuvas retornam ao Rio Grande do Sul. As precipitações também devem atingir o Paraguai. “O produtor tem que ficar de olho, pois pode ser um fim de semana um pouco mais chuvoso no Sul”, disse Marco.

Na semana que vem, como um todo, a umidade que se concentra na faixa centro-norte desce um pouco, atingindo a região Sul. Paraná deve ser o destaque, onde deve chover bastante. A Argentina, por sua vez, começa a ter esperança para maiores volumes de precipitações, ainda que muito irregulares.

Os corredores de umidade de janeiro devem continuar todos voltados para a faixa central do Brasil. Apesar disso, entre o final do mês e início de fevereiro, estas chuvas voltam a migrar principalmente para o Sul, Uruguai e Argentina. “Paraguai segue chovendo muito bem”, completa Marco.

Janeiro tem previsões de chuvas na parte norte do Rio Grande do Sul, com os maiores volumes do país seguindo concentrados na faixa central, Sudeste, Centro-Oeste, bem como boa parte do Matopiba e Pará.

Segundo o agrometeorologista, quando se analisa o mês de fevereiro, é bem parecido, mas com chuvas um pouco mais compartilhadas. Março se mostra chuvoso também, mas com um pouco menos de volume na metade sul.

Em abril, as chuvas devem se concentrar no Sul do Brasil, e o restante do país deve manter um tempo consideravelmente aberto durante este período. Por fim, Marco finaliza destacando que fevereiro ainda será um mês muito chuvoso em partes do Centro-Oeste, Sudeste e quase todo o Matopiba, com poucas chuvas no interior nordestino.

Sobre a temperatura do mar, Marco explica sobre o período de mudança. “A tendência é que o oceano pacífico se aqueça. Porém, isso deve acontecer mais para meados de outono do que, propriamente dito por muitos, em abril e maio”, explicou.

No Paraguai, o padrão deve seguir no mês de janeiro, com ao menos uma frente fria por semana passando no país, trazendo chuvas. “Estas precipitações por vezes são irregulares e por vezes mais intensas, mas fato é que o Paraguai dificilmente terá um longo período de estiagem nos próximos 60 dias”, finalizou Marco.

Fonte: Agência Safras Foto: Divulgação

set189418

Semente certificada e os benefícios às lavouras de arroz

A semente é o principal insumo de qualquer lavoura e na produção de arroz (Oryza sativa), seja no cultivo irrigado ou sequeiro, não é diferente, porque é por meio dela, que toda a tecnologia genética chega ao campo.

Neste sentido, uma semente de qualidade deve apresentar bons atributos genéticos, fisicos, sanitários e fisiológicos. Entre eles, destacam-se o alto vigor, capacidade germinativa, integridade física e a pureza, garantindo melhores condições de estabelecimento inicial, uniformidade de estande, desenvolvimento e produtividade às áreas.

Por isso, uma boa opção ao produtor rural é o uso de sementes certificadas a cada safra, aumentando assim, a eficiência dos cultivos, por meio da redução da competição com plantas invasoras, menores índices de doenças e melhores respostas às aplicações de defensivos.

Fonte: Agrolink/Joélen Cavinatto/ com revisão de Aline Merladete Foto: Divulgação