set199223

O que esperar do mercado da soja?

De acordo com o analista de mercado da Grão Direto, Ruan Sene, o sindicato de inspetores de grãos da Argentina (URGARA), anunciou paralisação nacional a partir da meia-noite do dia 31/03/2023, reivindicando reajuste salarial. A paralisação pode atrasar o carregamento das 600 mil toneladas que estão nomeadas para exportação. Para o Brasil, caso a Argentina atrase seus embarques de farelo de soja, o mercado pode recorrer ao farelo brasileiro, o que pode acarretar um prolongamento na estabilidade dos prêmios ou até uma melhora nas ofertas de compra.

Para o dólar, a semana poderá ser marcada pela continuidade da desvalorização da moeda em relação à moeda brasileira. Na quinta-feira, haverá a divulgação dos dados de emprego nos EUA, que vão indicar a saúde da economia norte-americana e, consequentemente, afetar o valor do dólar em relação a outras moedas, incluindo o real.

Ainda de acordo com a análise de Ruan, a semana anterior foi marcada pela atualização dos números de intenção de plantio e estoques trimestrais norte-americanos, altas nos derivados de óleo e farelo de soja e arcabouço fiscal. Diante disso, o contrato com vencimento em maio/23 finalizou a semana sendo cotado a U$ 15,05 o bushel (+5,32%) e o contrato com vencimento em julho/23 encerrou a U$ 14,75 o bushel (+4,83%). Na última semana, o dólar sofreu uma queda expressiva, refletindo o novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo federal. Ao encerrar a sexta-feira, a moeda americana estava cotada a R$ 5,07 com uma desvalorização de -3,43%. Embora a proposta de controle dos gastos públicos ainda precise ser aprovada no Congresso, o mercado reagiu positivamente à medida, tendo em vista a manutenção da inflação em patamares elevados. Sene acredita que apesar da queda significativa do dólar, a alta de Chicago prevaleceu, apresentando leves valorizações para as cotações brasileiras, em relação à semana anterior.

Fonte: Agrolink Foto: Divulgação

set19855

Confiança econômica da zona do euro contraria expectativas e cai em março

A confiança econômica da zona do euro não atingiu as expectativas do mercado de outra leve melhora e piorou em março, influenciada por uma forte queda no otimismo nos dois principais setores da economia, indústria e serviços, mostraram dados nesta quinta-feira.
A pesquisa mensal da Comissão Europeia mostrou que a confiança econômica caiu para 99,3 pontos em março, de 99,6 pontos em fevereiro, em dado revisado para baixo.

Economistas consultados pela Reuters esperavam uma melhora para 99,8 pontos.

A confiança na indústria caiu muito mais do que o esperado para -0,2, de 0,4 em fevereiro. Nos serviços, o maior setor da economia da zona do euro, a confiança recuou para 9,4, de 9,5 em fevereiro, contra expectativas de alta para 10,3.

As expectativas de inflação entre os consumidores, tendo diminuído constantemente desde setembro, voltaram a subir, para 18,9 pontos em março, de 17,7 em fevereiro, mostrou a pesquisa da Comissão. Mas as expectativas de preço de venda entre os fabricantes caíram drasticamente para 18,7 em março, de 23,5 em fevereiro.

Fonte: Reuters/Por Jan Strupczewski Foto: Divulgação

set198620

Com rodovias do Paraná comprometidas, carne supera soja nas exportações

A carne ultrapassou a soja como o produto mais exportado pelo Paraná no mês de fevereiro. Os dados contam em relatório da Fiep, a Federação das Indústrias do Paraná. Na análise dos economistas, o resultado pode ser um reflexo dos sucessivos bloqueios e desvios na BR-277. A rodovia é a principal ligação com o Porto de Paranaguá, o maior terminal graneleiro da América Latina.

Carne e soja representaram, juntos, 40% de todas as exportações do Paraná em fevereiro. Entre outros produtos de destaque estão materiais de transporte (9,6%), cereais (7,4%) e produtos mecânicos (5,9%), além de madeira (5,5%).

Outro ponto que chama a atenção no relatório é que a Argentina superou a China como principal destino das exportações do Paraná em fevereiro. Parte do resultado se explica pelo recuo da compra pelos chineses da carne de frango produzida no estado. Os principais compradores do Paraná em fevereiro foram: Argentina (9,8%), China (9,4%), Estados Unidos (7,2%), México (5,3%) e Japão (4%).

Apesar dos problemas logísticos, o Paraná fechou a balança comercial de fevereiro com um saldo de 200 milhões de dólares. Foi o primeiro resultado positivo de 2023. No mês passado, o estado exportou 1 bilhão e 600 milhões de dólares, o que representa um aumento de 9% na comparação com fevereiro do ano passado. As exportações paranaenses representaram quase 8% da produção nacional.

Fonte: BandNews Informações: Angelo Sfair Foto: Ari Dias/ AEN

set198715

Após 5 meses, BR-277 segue com registro de longas filas e prejuízos aos motoristas, empresários e agronegócio

A BR-277 segue trazendo transtornos aos usuários com uma média diária de 5 km de congestionamentos registrados no trecho Curitiba até Paranaguá. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a BR-277 tem tido filas nos pontos onde há obras do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). Em um vídeo feito pela reportagem da CBN nesta terça-feira (28) é possível ver parte da extensão do engarrafamento causado pelos canteiros de obras na região serrana.

O DNIT, que realiza trabalhos de contenção e restauração do pavimento informou, em nota, que 90% das obras no KM 42 estão concluídas e no KM 33, o projeto para a reforma da pista deve ser concluído até esta sexta-feira (31). A estrada, que é a principal ligação da capital com o litoral, passa por trabalhos emergenciais desde o 14 de outubro, quando parte do paredão de pedra que fica na Serra do Mar desmoronou.
Na época, as fortes chuvas causaram mais estragos na região, deixando outros três pontos com necessidades de atendimento. A recuperação foi feita pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-PR), depois que um convênio foi firmado com o DNIT.

A expectativa é de que até abril o trecho de maior impacto na descida ao litoral seja liberado. Já o KM 33, que apresentou rachaduras no pavimento, ainda não tem prazo para a execução da obra.

Com tantos transtornos, entidades que representam o setor de transportes indicam um prejuízo enorme referente as horas dos caminhoneiros parados nas estradas, atrasos de cargas e manutenção dos veículos, como explica o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), coronel Sérgio Malucelli.

Na terça-feira (28), os caminhoneiros tiveram ainda que enfrentar o bloqueio parcial da rodovia para o trânsito de cargas especiais, em uma operação que durou cerca de uma hora, mas contribuiu para o aumento do congestionamento.

Na manhã desta quarta-feira (29), conforme informações da PRF, próximo das 6h30 havia registro de filas na BR-277 no KM 33, de 5 kms no sentido Paranaguá e 2 kms na pista para Curitiba. Já o KM 42, os motoristas enfrentaram 3 kms para descer ao litoral e 4kms para subir à capital.

Ouça

Fonte: CBN Foto: Divulgação

set198866

Novas tabelas tarifárias dos portos do Paraná entram em vigor neste sábado

Novas tabelas de tarifas portuárias passam a valer no Paraná a partir deste sábado, 1º de abril. Nos portos de Paranaguá e Antonina, a proposta de reajuste aplicada foi amplamente discutida com a comunidade portuária, desde 2021, antes da efetivação e aprovação pela agência reguladora.

Como autoridade portuária, a Portos do Paraná é responsável pela manutenção, expansão e modernização da infraestrutura dos Portos de Paranaguá e Antonina. “Os recursos oriundos das tarifas são aplicados para manter a competitividade dos portos do Paraná frente à demanda por exportações e importações da economia estadual, regional e nacional”, afirma o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia.

As tarifas representam aproximadamente 70% das receitas da Portos do Paraná e são compostas de acordo com custos e despesas projetados para cada tabela. Por exemplo, da Tabela I, as tarifas devem ser suficientes para arcar com os custos de dragagem de manutenção e com as boias de sinalização náutica, além de custear parte das despesas de gestão do meio-ambiente, segurança portuária, tecnologia da informação e também os salários dos trabalhadores da Autoridade Portuária.

“Ao final de todos estes custos e despesas, ainda deve sobrar um superávit financeiro para investimentos em novas melhorias e expansão”, completa Luiz Fernando Garcia.

Segundo o executivo, portos competitivos são fundamentais não apenas para manter a atividade do segmento, mas para garantir o desenvolvimento econômico e social de toda a região.

Tabelas

Cada porto paranaense é gerido conforme as respectivas características e informações financeiras. Por isso, o Porto de Antonina e o Porto de Paranaguá têm tabelas tarifárias distintas, refletindo a política de preços que mais faça sentido para a competitividade e sustentabilidade econômica de cada um.

Em geral, são oito taxas cobradas nas operações portuárias. A Tabela I trata das tarifas aplicadas pelo uso da Infraestrutura de Acesso Aquaviário (Inframar). Na sequência, existem as tabelas de tarifas aplicadas pelo uso das Instalações de Acostagem (cais), Infraestrutura Terrestre (pátios), Utilização de Armazéns e Utilização de equipamentos, além das tarifas por serviços diversos padronizados, uso temporário e as complementares.

São chamados de serviços diversos o uso das balanças de pesagem de caminhões e trens, scanners de cargas e os valores de água e esgoto e também de energia elétrica.

É classificada como uso temporário a utilização de áreas portuárias públicas para movimentação ou armazenagem de cargas que ainda não estejam prontas para o transporte.

Já as tabelas chamadas de complementares são as de tarifas de menor representatividade, que custeiam serviços administrativos, como a emissão de crachás, fornecimento de ramais telefônicos e as taxas para lanchas e rebocadores.

Regulação

A atual revisão segue a padronização determinada pela Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) em 2019. De acordo com a agência, todas as autoridades portuárias deveriam se adequar a um novo padrão. “Até então, os portos ainda podiam fazer suas tabelas de formas diferentes. Com esta padronização, todas seguem um mesmo modelo”, explica o gerente financeiro da Portos do Paraná, Lucas Sarmanho. O objetivo da padronização é facilitar o entendimento, para clientes e para a comunidade, sobre o que e quanto é cobrado em cada porto.

O gerente financeiro esclarece, ainda, que algumas métricas mudaram para se adequarem às novas regras da Antaq. “Dentre elas, a principal é na Tabela I, a qual passa a ser cobrada pelo porte do navio, medido pelo DWT (toneladas de peso morto, na sigla em inglês) em vez da carga movimentada”, afirma.

Data da mudança

Os novos valores tarifários serão aplicados nas operações de navios que atracarem nos Portos de Antonina e Paranaguá a partir das 00h do dia 1º de abril de 2023, exceto aqueles navios que já tenham chegado ao Porto antes do dia 27 de março.

Confira as novas tabelas AQUI.

Fonte e Foto: AEN

set198143

Polícia Rodoviária inicia operação para intensificar segurança nas estradas estaduais

A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), iniciou nesta segunda-feira (27) um plano de ação para intensificar a segurança nas rodovias estaduais, começando pela PR-317, nos trechos entre Cascavel (Oeste) e Campo Mourão e de Mamborê a Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste).

O objetivo das ações é coibir a prática de crimes, principalmente contra caminhoneiros e ônibus de turismo que saem das regiões de fronteira do Paraná com outros países, além de garantir a segurança nos deslocamentos de caminhoneiros e outros frequentadores das rodovias.

Serão realizados bloqueios e fiscalização de veículos e áreas de interesse, com o intuito de reprimir o tráfico de drogas, porte ilegal de armas, contrabando, descaminho, captura de foragidos da justiça, bem como outros ilícitos penais.

A medida contará com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), Batalhão de Polícia de Choque e equipes de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) subordinadas ao 3º e 5º Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPMs).

Fonte: AEN Foto: Divulgação

set19826

As BRs 277 e 376 terão restrição de tráfego de cargas pesadas no Paraná durante os feriados

Com a proximidade dos feriados da Semana Santa, Tiradentes, Dia do Trabalho e Corpus Christi e a continuidade das obras nas BRs 376 e 277, com a consequente formação de longas filas pela indisponibilidade da capacidade total de tráfego das rodovias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai estender a restrição de circulação de veículos pesados no trecho entre Curitiba e Paranaguá (BR-277) e entre os estados do Paraná e Santa Catarina (BR-376) durante essas operações, conforme Portarias publicadas pelo órgão. A decisão foi tomada em reuniões com a participação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), administração do Porto de Paranaguá e Concessionária Arteris Litoral Sul.

O motorista de veículos leves que desejar acessar a rodovia nesses períodos, experimentará um menor tempo de viagem, em razão da não circulação dos veículos pesados e o motorista de pesados, após o período da restrição, contará com um trecho menos movimentado, isto é, mais fluido, em razão do escoamento prévio dos veículos. Portanto, o motorista deve se informar sobre os dias e horários das restrições para uma melhor programação da viagem.

Canais de informação úteis:

Twitter Arteris Litoral Sul (BR-376 e BR-101 – PR/SC)

Twitter Arteris Regis Bittencourt (BR-116 – PR/SP)

Twitter do DER-PR (Rodovias sem concessão no PR)

Twitter da PRF Paraná (Rodovias federais no PR)

Twitter da PRF Santa Catarina (Rodovias federais em SC)

Nas duas rodovias, nos trechos afetados pelas obras de recuperação, será proibido o trânsito de veículos de carga articulados (carretas, bitrens etc) nos horários de maior movimento.

Locais dos bloqueios

Na BR-277, a restrição acontece sempre no sentido do maior fluxo, na descida para o litoral paranaense e Santa Catarina e sentido capital no retorno. Os bloqueios, na BR-277, acontecerão na antiga praça de pedágio em São José dos Pinhais (PR), no km 60 e no viaduto de acesso a Morretes, no km 30. Já na BR-376, os bloqueios serão realizados nos dois sentidos (Paraná e Santa Catarina) e serão realizados entre a entrada para Campo Alto, em Tijucas do Sul (PR), no km 648 e a praça de pedágio em Garuva (SC), no km 682.

Restrição para tráfego em pista simples

Para o feriado da Semana Santa, a PRF proibirá, em todos os trechos de pista simples do estado, os veículos ou combinações de veículos, passíveis ou não de autorização especial de trânsito (AET) ou autorização específica (AE), cujo peso e dimensões excedam qualquer um dos seguintes limites:

2,6 m de largura

4,4 m de altura

19,8 m de comprimento

57 toneladas de PBTC

A PRF reforça que os caminhões não poderão ficar parados sobre a rodovia ou nos acostamentos. Os transportadores devem se planejar para aguardar o final da restrição em locais com a infraestrutura adequada.

Fonte: Bem Paraná Foto: Divulgação

set198483

Soja segue em queda. ATÉ QUANDO?

Os preços da soja em grão seguem em queda no mercado brasileiro. A pressão veio da oferta acima da demanda. O ritmo das vendas de soja esteve reduzido nos últimos meses, e, agora, produtores têm necessidade de fazer caixa e/ou de liberar espaços nos armazéns, elevando a disponibilidade no spot nacional.

Acesse as cotações da soja aqui.

Conforme dados do boletim informativo do Cepea, já do lado comprador, demandantes estão cautelosos nas aquisições de novos lotes de soja. Quanto aos derivados, as desvalorizações do óleo e do farelo têm sido menos intensas em relação às verificadas para a matéria-prima, resultando em melhora na margem de indústrias. No caso do óleo de soja, o movimento de baixa foi limitado por expectativas de maior demanda para a produção de biodiesel.

Fonte: Agrolink/Aline Merladete Foto: Divulgação

set197740

IDR-Paraná lança cultivar de feijão carioca que possibilita maior tempo de armazenamento

Uma nova cultivar de feijão, IPR Águia, já está pronta para dominar os campos paranaenses. Ela foi apresentada nesta terça-feira (21) no Polo de Pesquisa e Inovação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A IPR Águia, que tem como principal atrativo comercial a resistência ao escurecimento dos grãos, o que possibilita maior tempo de armazenamento, vem se somar a outras 10 cultivares atualmente com sementes disponíveis no mercado e cultivadas em todas as regiões produtoras no Brasil.

De acordo com os pesquisadores, leva cerca de nove meses até que os grãos de IPR Águia comecem a ficar com aquele aspecto oxidado que desagrada o brasileiro consumidor de feijão. Esse atributo, uma reivindicação de toda a cadeia produtiva, é particularmente importante para os agricultores, pois possibilita estocar a produção e ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda, de acordo com o engenheiro-agrônomo José dos Santos Neto, que trabalhou no desenvolvimento da nova cultivar.

A IPR Águia tem ciclo de 88 dias, potencial produtivo em torno 4,8 toneladas por hectare e porte ereto, o que favorece a colheita mecânica direta. No aspecto fitossanitário, é resistente à ferrugem, oídio e mosaico comum; e moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e mancha angular. Com alto teor de proteínas, os grãos de IPR Águia têm cozimento rápido, com caldo consistente e saboroso.

“IPR Águia é uma cultivar que propicia segurança para o produtor, qualidade para a indústria e, ainda, cozimento rápido e sabor para o consumidor”, afirmou Santos Neto. A nova cultivar é adaptada aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.

Presente na solenidade, o vice-governador Darci Piana destacou o trabalho de desenvolvimento de novas tecnologias para a agropecuária e lembrou que o Paraná é o principal produtor de feijão no País. Ano passado, foram produzidas 758 mil toneladas. Para este ano, a previsão é de algo em torno de 793 mil toneladas. As cultivares do IDR-Paraná são adotadas por produtores de todas as regiões. Na safra do ano passado, 63% dos campos de multiplicação de sementes de feijão preto e 14% de carioca no Brasil foram cultivares IPR.

“A pesquisa aplicada feita no IDR-Paraná está justificando os investimentos na área, que é essencial para a nossa economia”, apontou. “O trabalho incansável desses pesquisadores, que têm horas, dias, noites e anos buscando o equilíbrio nesse processo, resulta em um produto muito bom, com boa qualidade, com boa venda e que alimente nosso povo”.

Já o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, enfatizou que o escurecimento lento chega para beneficiar o produtor. “É do estilo dos grãos rajados ganhar uma cara de velho mais rápido, o que põe no produtor a pressão de vender tão logo colha”, explicou. “Agora precisamos cada vez mais focar naquilo que é competência individual e, no conjunto do time, entregar para a sociedade novos resultados”.

“Feijão é uma cultura importante para os pequenos produtores e para o Paraná. Sempre é um momento de alegria entregar para a sociedade um produto que contribui para a renda dos agricultores e para a economia”, resumiu o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza.

Fonte: AEN Foto: Evandro Fadel/Seab

set197864

Safra de açúcar no Centro Sul deve processar 592,1 milhões de toneladas

Os contratos futuros do açúcar fecharam a terça-feira (21) em alta nas bolsas internacionais. Em Nova York, na ICE Futures, o contrato maio/23 subiu 32 pontos, negociado a 20,80 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela julho/23 foi contratada a 20,28 cts/lb, valorização de 29 pontos. Os demais contratos subiram entre 20 e 27 pontos.

Em Londres o açúcar branco negociado na ICE Futures Europe também subiu em todos os lotes. O vencimento maio/23 foi contratado ontem a US$ 589,80 a tonelada, valorização de 9,20 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela agosto/23 subiu 7,80 dólares, negociada a US$ 574,70 a tonelada. Os demais contratos fecharam no azul entre 3,20 e 6,90 dólares.

Estimativa

Ontem a consultoria StoneX recalculou sua perspectiva de moagem no Centro-Sul do Brasil na safra 2023/24. Segundo o novo relatório, a região deve processar na próxima temporada 592,10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, incremento de 3,9 milhões de toneladas comparando com a projeção anterior do final de janeiro.

Caso os números se confirmem, a temporada 2023/24 será 6,2% superior que a atual safra, estimada no Centro-Sul em 557,5 milhões de toneladas até 31 de março próximo. “Até o momento, os modelos climáticos para o segundo trimestre de 2023 apontam para um cenário climático próximo da normalidade para as principais regiões do Brasil”, destacou a StoneX.

Mercado doméstico

No mercado interno a terça-feira foi de baixa no Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, o açúcar cristal foi negociado pelas usinas a R$ 132,22 a saca de 50 quilos, contra R$ 132,47 de segunda-feira, desvalorização de 0,19% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo segundo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado fecharam em baixa ontem pelo Indicador Diário Paulínia. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.798,00 o m³ contra R$ 2.820,50 o m³ praticado na segunda-feira, desvalorização de 0,80% no comparativo.

Fonte: UDOP – BIEOENERGIA Foto: Divulgação