A Argentina vendeu sua disponibilidade e agora precisará importar soja, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Em entrevista ao site Infocampo Gustavo Idígoras, presidente da Câmara das Indústrias Azeiteiras da República Argentina e do Centro de Exportação de Cereais (CIARA-CEC) disse que “o dólar da soja em dezembro provocou uma compra maior do que o esperado”.
“Com isto, não haverá mais estoque comercial para comprar até a próxima safra em maio ou meados de abril”, disse ele. “Portanto, os atuais estoques de soja na maioria das fábricas são suficientes apenas até fevereiro”, disse o empresário e dirigente, porta-voz regular do setor. O que o CIARA-CEC fará? A ideia é buscar mais provisões no período de fevereiro a maio. “E é aí que entra a questão temporária, que historicamente é o Paraguai e boa parte do sul do Brasil, mais um pouco da Bolívia. Isso é o que está sendo visto agora”, disse.
Em relação ao câmbio, o dólar teve pouca liquidez com feriado norte-americano. “Após uma baixa de 2,48% na semana passada, o dólar encerrou a sessão desta segunda-feira, 16, em alta de 0,83%, cotado a R$ 5,1486, em dia de liquidez bem reduzida, uma vez que os mercados americanos ficaram fechados em razão do feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA. Apesar da alta hoje, o dólar ainda acumula baixa de 2,49% em janeiro”, completou.
“Afora uma pequena baixa na abertura dos negócios, o dólar operou em alta durante todo o pregão, flutuando entre R$ 5,10 e R$ 5,12 pela manhã e início da tarde longo da manhã e o início da tarde. Lá fora, as divisas emergentes apanhavam da moeda americana em dia de perda de fôlego das commodities. Diante de dados fracos do setor imobiliário na China e de ameaça de intervenção no mercado por autoridades chinesas, o minério de ferro fechou em queda superior a 4%”, conclui.
Fonte: Agrolink/ Leonardo Gottems Foto: Divulgação
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